terça-feira, julho 19, 2011

Ninguém esclarece? (II)

Lembram-se de ter escrito em comentário anterior: "Porque será que ninguém nos consegue esclarecer afinal o que é que se passa, se é que se passa alguma coisa, com essa alegada história do negócio de medicamentos vendidos em África depois de terem sido retirados de circulação na Europa? Afinal haverá mesmo crápulas bandalhos e empresas capazes disso? Será que a comunicação social não podia ajudar a esclarecer esta situação ou, pelo contrário, ela também faz parte - entre outras - de um certo branqueamento institucionalmente imposto?"?

Pois bem, pessoa amiga, que eu reconheço estar melhor informada que eu sobre muitas coisas, acaba de me garantir, num comentário lacónico: "Isto é tudo verdade!" Como acredito nele, e sei que fala verdade, então o desafio aqui fica sobretudo aos jornalistas: não há quem denuncie nomes, empresas, circuitos de comercialização, países vítimas - todos menos a Guiné-Equatorial... - para que ao menos se conheçam os patifes, crápulas criminosos que enchem a pança à custa destas máfias? O desafio está lançado. Claro que resta saber se o branqueamento acordado e consertado será um valor mais alto que a deontologia, a ética e a verdade.

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