segunda-feira, julho 18, 2011

PS/Madeira: impostores mantêm Serrão sob "vigilância apertada" por temerem contra-ataque basista

Os impostores que se apoderaram da liderança do PS local e mantiveram Serrão no lugar apenas como ornamento, sem capacidade de decisão, combinaram entre si a necessidade do “reforço da vigilância” sobre o líder afastado num golpe palaciano. Que golpe palaciano foi esse? Uma mistura de traições no seio do grupo parlamentar e de imposições externas combinadas em reuniões havidas numa unidade hoteleira e em dois restaurantes, pouco depois das eleições de 5 de Junho (embora o assalto ao poder tenham sido pensado e combinado antes das eleições legislativas de Junho) um dos quais fora do Funchal, elaboração da lista de candidatos a deputados (ocupada por “independentes”) e pelos traidores de Serrão, progressivo saneamento do grupo afecto ao “líder” socialista local. E qual a razão desta “vigilância reforçada”? Os impostores temem que Serrão, farto da situação absurda, indigna e vexatória em que se encontra, tente um golpe de força e vá ao encontro das bases e de dirigentes concelhios que controla e apresente uma lista de candidatos às regionais de Outubro que concorra com uma proposta que a “elite” impostora funchalense pretende apresentar. Nomes como Emanuel Câmara, João Carlos Gouveia, a estrutura de Santana, Rui Caetano, Dias (Ponta do Sol), Bernardo Martins, são considerados potenciais aliados de Serrão, mantendo-se o Porto Santo numa situação de distanciamento total em relação aos dois grupos. A grande dúvida reside no Funchal e em Câmara de Lobos, mas na eventualidade de Serrão conseguir o “cerco” aos impostores do Funchal, poderá conseguir derrotar os que assaltaram o poder do PS-local. Santa Cruz é uma incógnita neste conflito interno. Os defensores de Serrão entendem que os impostores contam com o apoio do DN do Funchal e de um sector elitista minoritário, sem influência junto das bases e sem qualquer prestígio eleitoral. O posicionamento de Victor Freitas é igualmente apontado como decisivo, admitindo alguns dos potenciais apoiantes de Serrão a possibilidade do antigo líder parlamentar e opositor de Serrão na disputa da liderança do partido, se posicionar contra o que se passou e o assalto ao poder no partido. Este cenário tem sido discutido por alguns dirigentes regionais intermédios, afectos ou próximos a Serrão, incluindo alguns autarcas socialistas, que pretendem combater o assalto ao poder e, mais do que isso, pretendem levar ao futuro líder nacional do PS uma denúncia de tudo o que se tem passado e da ilegalidade processual. Imaginem que Maximiano Martins, recém filiado no PS (dizem que fez tudo parte desta golpada) consegue ser eleito num golpe palaciano vice-presidente do PS local, para desta forma poder “legitimar” (?) as patifarias que têm sido feitas e a sua auto-proposta e imposta candidatura, já que foi o próprio a se oferecer para ser candidato numa das primeiras reuniões dos “renegados”. Serrão, pressionando a demitir-se, terá sido demovido, estranhamente, pelos impostores que se apoderaram da condução dos destinos do partido, mantendo-o numa situação de autêntico palhaço do que ali se passa, “sancionando” todas as patifarias que acontecem. De facto, e ressalvando a possibilidade de Serrão estar a “engolir elefantes brancos” para preparar a golpada final num contra-ataque que pode ser demolidor para os impostores e assaltantes do poder no seio do PS local, o ainda líder regional do PS deveria demitir-se do seu lugar e ir para Lisboa. Sectores do PS local garantem-me que caso Serrão consiga retomar o canais de contacto com os dirigentes de base do partido e com as bases, ganhará facilmente apoios que farão com que uma eventual lista de candidatos às regionais por ele apresentada seja a eleita pelos órgãos do partido. As bases e dirigentes locais do PS local temem que este assalto ao poder, juntando traidores do grupo parlamentar, impostores que nem filiados são, e os traidores da Madeira que foram os defensores e mentores da roubalheira feita à região e ao seu povo com a lei de finanças regionais, venham a provocar uma destruição eleitoral, ainda maior do que a de 2007, em benefício do CDS/PP e do PCP. As próximas cenas prometem.

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