segunda-feira, setembro 26, 2011

PS-Açores e César adiam anúncio sobre recandidatura

Segundo o Correio dos Açores, "o presidente do Governo Regional dos Açores recusou sexta-feira à noite que lhe passem “uma certidão de óbito” política, voltando a remeter para mais tarde o anúncio da sua decisão sobre uma recandidatura ao cargo.“Esta entrevista não é uma certidão de óbito. Eu ainda não disse que não era candidato. Eu ainda não defini isso publicamente. Apenas um conjunto de colaboradores sabem qual é a minha decisão, que será oportunamente formulada”, afirmou Carlos César, em declarações aos jornalistas na sexta-feira, nas Flores, onde jantou com o Presidente da República, no âmbito da visita que Cavaco Silva está a fazer ao arquipélago dos Açores.Reconhecendo que ainda “há muita coisa para fazer nos Açores”, Carlos César enfatizou a necessidade de “trazer uma nova geração para o projecto governativo”, mas nunca ‘levantou o véu’ sobre a decisão que diz já ter tomado acerca de uma eventual recandidatura para a chefia do Governo Regional.“Não disse que era candidato ou que não era candidato. O que eu acho é que é importante que quem lidera um projecto governativo seja capaz de convocar as novas gerações e de reunir novas ideias, novas energias”, frisou, perante a insistência dos jornalistas.Uma “nova geração” onde, para Carlos César, a líder do PSD/Açores, Berta Cabral, não tem lugar, pois quando ele próprio se candidatou pela primeira vez às eleições regionais, “já era ela governante” dos Açores.“Portanto, coisas velhas não é preciso mais”, gracejou.Questionado se a visita do Presidente da República lhe deu mais força para se recandidatar, Carlos César insistiu na mesma ‘tecla’, reiterando já ter tomado a sua decisão “há muito tempo” e transmitido aos colaboradores mais próximos no final de Janeiro.Contudo, acrescentou, essa decisão só “será explicitada no próximo dia 07 ou 08 de Outubro”.O presidente do Governo Regional dos Açores deixou, contudo, a garantia que, seja qual for a função que no futuro venha a desempenhar, estará sempre “ao serviço dos Açores” e nunca abandonará a actividade cívica.“Aquilo que eu digo hoje, e que sinto e que posso transmitir com certeza, é que mesmo que seja candidato ou que não seja candidato, mesmo que ganhe eleições ou mesmo que não as ganhasse, o meu comprometimento com o desenvolvimento dos Açores e com a minha actividade cívica é algo permanente e que faz parte de mim”, garantiu".

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