terça-feira, dezembro 20, 2011

Afinal que intenções estão subjacentes à destruição do CINM? Ninguém diz nada ao descaramento da CGD?

É absolutamente vergonhoso o que se passa com o CINM. Como é possível que o Estado, que por um lado parece apostado em dar cabo do CINM, por outro, aceite com a maior cumplicidade deste mundo, que o banco estatal - a CG de Depósitos - anuncie que vai trocar a Madeira pelas Ilhas Cayman para dar continuidade às suas operações bancárias, continuando a garantir aos seus clientes os benefícios fiscais que alegadamente a Europa pretende retirar à Madeira. Aliás, continuo sem perceber como é que não se consegue explicar de uma forma clara, às pessoas, o que existe afinal de tão bom nas praças financeiras do Luxemburgo, Holanda ou Malta, para falar da Europa, para que elas atraiam as empresas até hoje sedadas na Madeira? Afinal que diferenças existem comparativamente com a Madeira? Que tipo de benefícios fiscais são atribuídos nessas praças e nas inglesas, e em que valores? Que receitas essas praças propiciam, anualmente, aos respectivos países de acolhimento? E serão só os benefícios fiscais? Mas se eles existem lá, porque razão não podem continuar a existir na Madeira? Como é possível este tratamento discriminatório e sectário? Como é possível que que a "troika" rija que se acabe com os benefícios fiscais na Madeira (CINM) e nada diga em relação a essas três praças financeiras ou as inglesas? Há realmente muita coisa estranha neste processo. Curiosamente as Ilhas Cayman deixaram em Maio deste ano de fazer parte da "lista negra" dos chamados offshores, depois de terem assinado com Portugal um acordo de cedência de informação...

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