domingo, dezembro 11, 2011

Freitas não quer ser líder parlamentar, mas...

O recem eleito líder do PS da Madeira, Vítor Freitas, não pretende acumular as funções máximas no partido com as de presidente do grupo parlamentar, podendo por isso deixar aos deputados a escolha de uma outra alternativa. É possível que depois do Congresso dos socialistas locais, Carlos Pereira, solução transitória como foi na altura referido e eleito por um período de tempo em concreto - até à eleição do novo líder - venha a apresentar a demissão do cargo permitindo assim que os deputados (6) possam tomar uma opção, já sobre a liderança de Freitas. É de prever, confirmando-se a decisão de Freitas não pretender assumir funções de líder parlamentar (que já exerceu), que Carlos Pereira volte a ser a opção escolhida. Contudo, alguns dirigentes agora eleitos e próximos de Freitas, entendem que as funções de liderança do grupo parlamentar são as que garantem a Freitas uma visibilidade mediática e política que o simples cargo de Presidente do PS não assegura. Lembram também ser a Assembleia Legislativa o palco da confrontação política regional. Ninguém vê um PS local, reduzido a 6 deputados e derrotado nas eleições de 9 de Outubro, ter duas vozes - presidente e líder parlamentar - a falarem do mesmo tema ou na mesma ocasião e a comunicação social estar disponível a esse papel. Ou então, corre-se o risco do líder parlamentar ser desvalorizado - por exemplo, na recente discussão do programa de governo o mediatismo do PS, em termos de intervenções políticas, caso Freitas estivesse eleito, seria de quem? Dele ou de Carlos Pereira?

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