terça-feira, dezembro 13, 2011

Realização pessoal?

Confesso que por respeito ao pai, de quem fui colega e amigo, não comento determinadas declarações refeiras, incluindo da deputada Rubina Sequeira a propósito de despesas de representação pagas pelo parlamento aos seus funcionários, conforme estabelecido pela lei. Confundir um blog pessoal, ainda por cima cada vez menos usado, mas que continuará a ser usado as vezes que eu entender, com a actividade profissional - que repito, gostem ou não de ouvir, desafio seja quem for a fazer melhor do que faço e de uma forma mais competente que eu - revela uma mesquinhez e uma lamentável menoridade intelectual que nem comento e, confesso, nem estava à espera. A senhora Rubina se se sente realizada com esse tipo de intervenção, se os seus mentores se sentem realizados, então recomendo que insistam em repetir as vezes que entenderem. Se é assim que se sentem felizes, indo por este caminho, que o façam. De certeza que não vou especular nem sobre questões pessoais da senhora ou de quem quer que seja, nem sobre vencimentos de deputados e respectiva produtividade, nem vou deambular à volta do uso dado por partidos que recebem mais de 8 mil euros mensais. Porquê? Porque esses valores estão inscritos na lei, não há ilegalidade, não há rigorosamente nada a dizer ou a comentar. Da minha parte pode ter a certeza: não peço, nunca pedi nada na minha vida. Ganho o que legalmente me for atribuído por lei. Nada mais do que isso.

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