PSD/Açores: “Desemprego é um problema açoriano”

Segundo o Correio dos Açores, "o PSD/Açores criticou “a atitude do governo e do partido socialista”, face aos números do desemprego na região, lembrando que “o desemprego é um verdadeiro problema açoriano” e que, “pela primeira vez, os Açores ultrapassaram os valores nacionais. E isso deve-se, no essencial, à fragilidade da economia açoriana”, face à qual há “uma constante desculpabilização do governo que acusa, faltando à verdade, os outros partidos de não apresentarem soluções e propostas”, disse o deputado António Marinho. O social-democrata dava voz “à grande preocupação do PSD pela marca mais infeliz da governação socialista nos Açores e destes últimos dezasseis anos”, considerando que se vive “uma situação de emergência” no arquipélago. “É incomparavelmente a mais alta taxa de desemprego da história da autonomia, com mais de 18 mil pessoas sem trabalho e mais de 20% das famílias a lutarem face à quebra de rendimentos verificada. Com a agravante de ter aumentado o desemprego masculino, que ultrapassa agora o feminino”, avançou. “Num ano, os senhores criaram mais 10 mil desempregados. Eram 8318, hoje são 18177”, disse o parlamentar, acentuando que “muitas da nossas propostas de combate ao desemprego, todas elas chumbadas pela maioria socialista, foram depois apresentadas com uma roupagem diferente”, lembrou, acrescentando que “as medidas que o governo agora apresenta não vão resolver o problema, e nem somos nós a dizê-lo, mas sim as associações empresariais. Esse problema é de uma atitude genérica de governação, que vai no sentido errado”, frisou. O social-democrata recordou também várias declarações do presidente do governo regional, nomeadamente quando, “em 2008, e a poucas semanas das eleições regionais, estando a taxa de desemprego nos 5,4%, disse que os Açores passavam ao lado da crise que afectava o país, e da crise internacional que afectava países como França, Alemanha ou Espanha. Era essa então a mensagem, hoje a taxa de desemprego é de 15,1%”, lembrou. “O PSD tem um modelo diferente”, adiantou António Marinho”.