Segundo o Jornal I, num texto da jornalista Catarina Correia Rocha, “Portugal pode precisar de mais 15 a 16 mil milhões de euros até 2014, devido às necessidades das empresas públicas e das regiões autónomas da Madeira e Açores. A previsão é do FMI e da Comissão Europeia que reconheceram que as necessidades portuguesas foram subavaliadas. Deste modo, os 78 mil milhões de euros de resgate pedidos por Portugal podem não ser suficientes. Pedro Passos Coelho referiu ontem num artigo de opinião publicado no Financial Times que também não há garantias que o país volte aos mercados em 2013. Apesar de se afirmar "optimista", o primeiro-ministro admitiu que "numa altura de incertezas, não há garantias" e que "muitos factores fora do controlo". Por isso, adiantou, é preciso contar que "o compromisso dos parceiros internacionais para dar um apoio adicional caso surjam circunstâncias fora do controlo que obstrua o retorno ao mercado de financiamento". No artigo intitulado "Portugal vai provar que os cépticos estão enganados", o primeiro-ministro admite que "muitos analistas acreditam que [Portugal] não vai" conseguir "regressar aos mercados internacionais de capitais antes de Setembro de 2013" e que "vai precisar de mais ajuda financeira - um 'segundo resgate' - ou, pior, uma reestruturação da dívida".
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