segunda-feira, setembro 24, 2012

Brasil é o terceiro país com mais jornalistas assassinados este ano

Li no Correio da Manhã, num texto do jornalista Domingos Grilo Serrinha que “apesar do Brasil ser um dos países mais democráticos do mundo e de ter liberdade de imprensa absoluta, não é um lugar totalmente seguro para os profissionais da Comunicação Social. O país ocupa a terceira posição no ranking mundial dos países com mais jornalistas foram assassinados este ano. De Janeiro a Julho, quatro jornalistas foram executados a sangue-frio e à queima-roupa, comprovadamente por causa de denúncias e posições políticas.  Na Síria, que enfrenta uma sangrenta guerra civil, 22 jornalistas já foram mortos e, na Somália, outros seis perderam a vida. O último caso registado ocorreu em Julho em Goiânia, capital do estado de Goiás. Valério Luiz de Oliveira, comentador da ‘Rádio Jornal', foi assassinado com seis disparos, à saída da emissora onde trabalhava, no final de mais um dia de trabalho. Em Abril, o jornalista Décio Sá, do jornal ‘O Estado do Maranhão', que tinha um blog onde denunciava políticos do estado do Maranhão envolvidos em casos de corrupção e assassínios, foi morto enquanto jantava num restaurante da capital estadual, São Luís. Um homem entrou tranquilamente no restaurante lotado, chegou perto do repórter e crivou-o de balas pelas costas, fugindo de seguida. Em Fevereiro, dois jornalistas foram executados. Mário Randolfo Marcos Lopes, do site ‘Vassouras na Net', da cidade de Vassouras, no estado do Rio de Janeiro, foi assassinado na capital carioca juntamente com a namorada. Já Paulo Roberto Cardoso Rodrigues, da cidade de Ponta Porã, no estado do Paraná, na fronteira do Brasil com o Paraguai, foi morto na rua por dois desconhecidos horas depois de fazer graves denúncias contra influentes pessoas da região fronteiriça”.