sábado, dezembro 29, 2012

Mais de 18,7% médicos inscritos na Ordem entre 2005 e 2011

Segundo o Correio da Manhã, “os clínicos inscritos na Ordem dos Médicos, por 100 mil habitantes, aumentaram 18,7% entre 2005 e 2011 e os enfermeiros 34,2%, revelam os Indicadores Sociais do Instituto Nacional de Estatística (INE) nesta quinta-feira divulgados. Em 2011, o número de médicos inscritos na respectiva Ordem era de 406 por cada 100 mil habitantes, o que significa mais 17 do que em 2010. Por outro lado, o número de enfermeiros inscritos na Ordem passou de 587 para 612 por 100 mil habitantes. No total, estavam inscritos, em 2011, na Ordem do Médicos 42.796 profissionais, mais 1.365 do que no ano anterior, e na Ordem dos Enfermeiros estavam registados 64.478 profissionais, mais 2.045 do que em 2010. O número de camas por 1.000 habitantes manteve-se em 3,4, tendo o número de internamentos por cama (33,4) sofrido uma ligeira redução (-0,1). A demora média por internamento foi de 8,5 dias, resultado superior ao verificado no ano anterior (8,4), adiantam os dados do INE, que traçam o "retrato social de Portugal" nos últimos anos. Os mesmos dados indicam que até 31 de Dezembro de 2011 foram diagnosticados e notificados 303 casos de sida (234 em homens e 69 em mulheres), menos 170 do que em 2010 (-36%). Em 2011, morreram 561 pessoas vítimas de sida, menos 81 do que em 2010.  Entre 2005 e 2011, o número de casos de SIDA diagnosticados anualmente passou de 833 para 303 (-63,6%), enquanto as mortes causadas por tumores malignos cresceram 12,6%. Em 2011 registaram-se 147 óbitos de bebés com menos de sete dias, mais 31 do que em 2010, 83 mortes de crianças entre os sete e os 27 dias, mais 30 face a 2010. Nesse ano, registaram-se ainda 72 mortes de crianças com idades entre os 28 dias e um ano, menos 15 do que em 2010, e 86 óbitos de crianças entre um e cinco anos, mais seis face ao ano anterior. No total, morreram em Portugal 102.848 pessoas, menos 3.106 do que em 2010, sendo a principal causa de morte as doenças do aparelho circulatórios, que vitimaram 31.670 pessoas, seguidas dos tumores malignos (25.593)”.