quinta-feira, janeiro 31, 2013

Sem deputados da Madeira: PSD entregou no Parlamento lista dos 22 deputados para comissão para a reforma do Estado que ninguém sabe se funcionará

Li no Jornal I que o PSD entregou ontem na Assembleia da República, "a lista dos 22 deputados para a comissão parlamentar para a reforma do Estado, integrando este grupo o líder da bancada social-democrata, Luís Montenegro. Contudo, o porta-voz da conferência de líderes parlamentares anunciou que a presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, não dará posse à comissão parlamentar para a reforma do Estado caso os partidos da oposição se recusem a indicar deputados para a integrarem, o que já aconteceu com o Partido Socialista. Segundo avançou à agência Lusa o vice-presidente da bancada parlamentar social-democrata, Luís Menezes, a lista dos 22 elementos do PSD para a referida comissão, que o deputado também integra, foi entregue na Assembleia da República. O líder da bancada parlamentar do PSD, Luís Montenegro, integra este grupo de deputados para a comissão parlamentar para a reforma do Estado. Teresa Leal Coelho, Adão Silva, Francisca Almeida, Emídio Guerreiro, Miguel Frasquilho, Carlos Abreu Amorim, Pedro Lynce, Miguel Santos, António Rodrigues, António Leitão Amaro, Carina João, Hugo Soares, Nilza Sena, Carla Rodrigues, Fernando Negrão, José Matos Correia, Paulo Mota Pinto, Luís Campos Ferreira, Paula Cardoso e Emília Santos são os restantes nomes indicados pelo PSD. Toda a oposição recusou integrar essa comissão, tendo o líder parlamentar do PS, Carlos Zorrinho, reiterado terça-feira essa posição, à saída da conferência de líderes parlamentares, na qual o assunto foi discutido. O líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, defendeu também na terça-feira que a recusa dos partidos da oposição em integrar a comissão constituirá o "mais violento ataque" ao funcionamento da democracia. "Se isso acontecer, será o mais violento ataque ao funcionamento da nossa democracia, ao respeito pelas regras do nosso Estado de Direito e pelo funcionamento do nosso sistema político e de Governo previsto na Constituição", afirmou então Luís Montenegro aos jornalistas, no Parlamento"