quinta-feira, fevereiro 28, 2013

Los diez países con mejor educación del planeta

Li aqui que "según un estudio de la OCDE, los canadienses poseen el mayor nivel de educación del mundo. Muchos estudios apuntan a que existe una relación entre el nivel educativo de los países y el grado de civismo de sus habitantes, la calidad de sus infraestructuras o su índice de criminalidad. Esta tendencia parece confirmarse en un informe de la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económico (OCDE) que analiza el porcentaje de personas que poseen educación universitaria en relación con el total de habitantes del país y del que se hace eco el blog «Diario del Viajero». Esta exclusiva clasificación está liderada por Canadá, estado en el que el 51% de la población de entre 35 y 64 años posee estudios superiores. Le siguen Israel y Japón, con un 46% y 45%, respectivamente. En cuarta posición se sitúa Estados Unidos, con un 42%, mientras que Nueva Zelanda (41%) cierra este «top 5». Corea del Sur (40%), Reino Unido (38%), Finlandia, Australia, ambas con el 38%, e Irlanda, con el 37%, completan los diez primeros lugares de esta clasificación. España, con un 31% de población con estudios superiores ocupa el decimoctavo lugar de esta lista formada por 42 Estados, entre los que se encuentran los miembros de la OCDE y los del G20. Por delante de España se sitúan países como Bélgica, Suiza, Luxemburgo, Suecia, Islandia, Dinamarca u Holanda y le siguen otros como México, República Checa, Hungría, Polonia, Grecia, Italia o Portugal. Además, el estudio indica que el 95% de los coreanos que inician sus estudios de secundaria los finalizan, porcentaje que se reduce al 80% en estados como España, Reino Unido, Finlandia y Francia. En el lado opuesto, 56% de los islandeses abandonan la enseñanza secundaria antes de concluir su formación".

Padre Carreira das Neves pede desculpa pelo que disse...

Segundo o DN de Lisboa, "o padre Carreira das Neves retratou-se hoje das afirmações que fez há uma semana acerca da alegada homossexualidade de Dom Carlos Azevedo. No dia 21, Carreira das Neves disse na SIC que sabia que o ex-bispo auxiliar de Lisboa é homossexual e que "tinha problemas complicados". Hoje, na SIC Notícias, o padre pediu desculpa por essas afirmações."Quero pedir perdão. Que me desculpe o Dom Carlos Azevedo", disse, depois de ter justificado a razão das declarações anteriores."Fiz declarações a partir de rumores que andavam por aí. Quando me perguntaram, quando surgiu esta questão, se eu sabia, eu disse que tinha tido, há três ou quatro meses, notícias através de um amigo de que havia rumores de que ele era homossexual e que a homossexualidade era reconhecida", explicou."A minha mensagem... como chegou a ele... Com certeza que está muito ofendido comigo. Quem não se sente não é filho de boa gente", disse ainda o padre Carreira das neves referindo-se a Dom Carlos Azevedo como um amigo."Quero pedir-lhe que me desculpe, pelo que chegou aos ouvidos deles, à família dele", repetiu, explicando que a sua intenção, aquando das suas afirmações iniciais, era "pôr o problema da homossexualidade a partir da genética, da ciência".As afirmações iniciais de Carreira das Neves surgiram depois de a revista "Visão" ter noticiado, dia 21, a existência de suspeitas de assédio sexual cometido por Dom Carlos Azevedo a membros da Igreja. Essas suspeitas teriam por base uma queixa apresentada ao núncio apostólico em 2010"

Menezes ataca Portas com submarinos

Li aqui que "Luís Filipe Menezes não aceita que Paulo Portas use o argumento do despesismo para não o apoiar na candidatura à Presidência da Câmara Municipal do Porto. Numa entrevista ontem à RTP, no programa "De Caras", Menezes foi claro: "o argumento do despesismo não pode vir de Paulo Portas porque algumas das opções políticas que tomou davam para pagar as dívidas de muitos portugueses", numa alusão indirecta aos custos dos submarinos adquiridos pelo actual ministro dos Negócios Estrangeiros quando liderou a Defesa no Governo de Barroso. O candidato do PSD ao Porto respondia ao facto de o CDS não o apoiar nesta eleição, usando, em parte, as despesas da sua passagem pela Câmara de Gaia para o justificar. E lembrou que conta, apesar disso, com o apoio de alguns militantes centristas. Ainda que tenha aproveitado para fazer algumas críticas ao actual autarca do Porto, Rui Rio - que ainda não foi claro sobre se apoia ou não Menezes - o ainda presidente da Câmara Municipal de Gaia disse contar com ele no "senado do município", para onde vai também convidar outro ex-presidente da Invicta, o socialista Fernando Gomes".

Fitch antecipa fraco desempenho da banca portuguesa em 2013

Segundo o Dinheiro Vivo, "a Fitch prevê que os bancos portugueses apresentem um fraco desempenho no decorrer deste ano. O contexto económico que o país vive, nomedamente de queda da economia e elevado desemprego, aliado às necessidades de capital irão continuar a ser os principais factores de pressão do sector financeiro."Esperamos que o desempenho da banca portuguesa em 2013 seja fraco, devido ao facto de a pressão sobre as margens se manter com custos mais elevados no retalho, aos juros baixos e ao custo de capital" com os fundos do Estado, injectados em alguns bancos portugueses. A Fitch acrescenta ainda que "os esforços de aumentar os ‘spreads’ nos empréstimos não deverão anular por completo" estas questões.A agência de notação financeira refere ainda, na nota de análise publicada hoje, que "há o risco de um aumento de imparidades em relação a outros activos, como o imobiliário".

Los mejores aeropuertos del mundo, según los viajeros

Segundo o ABC, "la agencia eDreams busca cada año los mejores aeropuertos del mundo. Es una curiosa clasificación, porque abundan los fans de estos espacios «lost in translation», en los que los viajeros pasan muchas horas a lo largo de su vida. Entre los diez mejor valorados del mundo por los clientes de la agencia, sobresalen dos ideas: primera, no hay ninguno español; segunda, los aeropuertos asiáticos superan con creces a los europeos, que al parecer se han quedado descolgados respecto a los patrones de modernidad y servicios de las instalaciones de Oriente. La clasificación que recogemos en estas líneas es la última, realizada con opiniones de viajeros, pero no la única. La industria aeronáutica tiene su propio top, que puede servir para contrastar. Algunos nombres se repiten. Otros no. Este es su listado: 1. Incheon International Airport. 2. Singapore Changi Airport. 3. Hong Kong International Airport. 4. Amsterdam Schiphol Airport. 5. Beijing Capital International Airport. 6. Munich Airport. 7. Zurich Airport. 8. Kuala Lumpur International Airport. 9. Vancouver International Airport. 10. Central Japan International Airport. En la clasificación elaborada por los viajeros, que seguimos en esta ocasión, el primer puesto lo ocupa el Suvarnabhumi Airport (BKK), de Bangkok (Tailandia). Son unas instalaciones casi nuevas, inauguradas en septiembre de 2006. Se trata de un diseño de Helmut Jahn, un arquitecto alemán con amplísima experiencia. Curiosamente, también firmó el aeropuerto de Colonia, que aparece en sexta posición en este ranking. Este aeropuerto tiene la torre de control más alta del mundo (132,2 metros) y es la tercera terminal más grande del mundo en un solo edificio (563.000 metros cuadrados). En 2012 fue el lugar más fotografiado del mundo en Instagram".

O misterioso desaparecimento de 'Zuki'

Escreve o jornalista Ricardo Fonseca da Visão: "Viajou do Funchal para Lisboa para se divertir com os amigos de infância. Após uma noitada de copos, nunca mais foi visto. Siga os últimos passos conhecidos de João Medeiros desde que aterrou na Portela. Na quarta-feira, 6, por volta das onze da noite, o voo proveniente do Funchal aterra no aeroporto da Portela. João Medeiros, ou Zuki, como é tratado pelos amigos, recolhe a bagagem e envia uma mensagem de telemóvel ao pai, dando-lhe conta de que chegou bem. A aguardá-lo está João Raposo, 24 anos, um amigo de infância com quem jogava à bola no Micaelense, uma equipa de São Miguel, ilha onde ambos cresceram. O plano é simples: cinco dias de diversão com Cheiroso, Sansão, Carraça e Bobina, alcunhas de João Cardoso, Diogo Cabral, João Raposo e André Tavares, seus conterrâneos que hoje estudam e trabalham em Lisboa. Zuki, que tem um mestrado em desporto, terminara, recentemente, o estágio profissional numa academia de karaté do Funchal. Está desempregado, é frequente ouvi-lo queixar-se de não ter nada para fazer. Uma semana de farra com os amigos vinha mesmo a calhar.André Tavares preparara um manjar especial para receber o amigo. O arroz de peixe desaparece em três tempos, entre gargalhadas e comentários ao excesso de picante da refeição. Entretanto, João Raposo informa Zuki (alcunha inspirada numa marca de sumos) que lhe vai enviar para o telemóvel a morada do apartamento onde estão a jantar, para que, depois, possa regressar a casa sem dificuldade. "Ele costuma sair mais cedo das discotecas", justifica, agora. "Queria evitar que se perdesse, nas ruas de Lisboa." Zuki recusa a ideia, garantindo fazer questão de voltar ao mesmo tempo que os amigos.
Convidado a sair
O grupo abandona o apartamento já depois da meia-noite, em direção ao bar Marretas, ponto de encontro de açorianos, na zona de Santos. Zuki troca várias mensagens com Sofia Brito, namorada com quem mantém uma relação há cinco anos. O casal conheceu-se na universidade, a madeirense é licenciada em Relações Empresariais; pretendem viver juntos assim que conseguirem emprego. A conversa, no bar Marretas, arrasta-se até às 2 e 30 da manhã. Zuki está entusiasmado com o futuro. Anuncia aos amigos que, em junho, vai frequentar um curso de personal trainer, o que lhe poderá valer um trabalho num ginásio. Os brindes repetem-se até o grupo decidir atravessar a Avenida 24 de Julho e caminhar em direção ao Urban Beach, uma discoteca muito movimentada, com instalações encostadas ao rio Tejo. Pagam 12 euros à entrada e mergulham na agitação. Zuki está vestido com uma camisola azul, umas calças de ganga claras, e uns ténis escuros. Ao longo da noite, separa-se dos amigos várias vezes, circulando entre os bares e as pistas de dança. Às 3 e 09, envia uma mensagem à namorada. "Estávamos a ter uma conversa normal", garante Sofia Brito. "Falámos durante toda a noite." Sete minutos depois, é visto com dois copos na mão, até, segundo os amigos, ser convidado por um segurança a sair da discoteca, por estar embriagado. Às 3 e 30, João Raposo repara na ausência prolongada do amigo, e envia-lhe uma mensagem com a morada do apartamento. Zuki paga 24 euros de consumo e sai do Urban às 4 e 13. "Um amigo nosso ajudou-o a caminhar até à porta, e veio avisar-nos de que ele já se encontrava no exterior da discoteca", conta Diogo Cabral. Às 4 e 30, João Raposo volta a enviar uma mensagem a Zuki, perguntando-lhe onde se encontra. "Nós saímos às 4 e 52. Como não o vimos, julgámos que tinha ido para casa." O grupo de amigos estava cansado e vencido pelo excesso de bebida. Quando chegaram ao apartamento, atiraram-se para a cama, julgando que Zuki acabaria por aparecer.
Tejo demasiado acessível...
Na quinta-feira, 7, só despertaram por volta da uma da tarde. Nem sinal do amigo. Seguiram-se horas de grande angústia. "Regressámos ao Urban para procurá-lo. Batemos as redondezas, mas nada", conta João Raposo. Depois de avisarem a família de Zuki deslocaram-se à polícia, a vários hospitais e lançaram uma campanha de alerta nas redes sociais. "Ainda não tive coragem de ir à discoteca para ver as imagens dessa noite", confessa o pai, Pedro Bettencourt Medeiros, que viajou de Ponta Delgada para Lisboa, logo na sexta-feira, 8. Zuki é filho de um casal divorciado de professores, tem um irmão mais velho, médico no Porto, e uma irmã mais nova, estudante de arquitetura. "Ele foi sempre muito saudável, adorava desporto", conta o pai. "Para já, e pelo que sabemos, não existem indícios de crime." As imagens recolhidas pelas câmaras de vigilância da discoteca mostram que Zuki saiu, cambaleante, pelo seu próprio pé. Em vez de esperar pelos amigos, caminhou na direção contrária à da praça de táxis, rumo a um longo passeio ribeirinho que desemboca no Cais do Sodré. "É inacreditável como aquela zona, perto de uma discoteca, não tem qualquer proteção", protesta Pedro Bettencourt Medeiros. A passadeira de saída do Urban dista apenas dez metros do rio Tejo. Apesar disso, só uma semana após o desaparecimento é que a Polícia Marítima recebeu um pedido para investigar o local. À hora de saída de Zuki, ainda faltavam duas horas para que a maré atingisse o pico. Pelos cálculos do comandante Cruz Gomes, era tempo suficiente para que um corpo chegasse a Algés. Acontece que, nas seis horas seguintes, o cadáver retomaria o local de partida, empurrado pela maré preia-mar. Só ao final da tarde de quinta-feira é que o corpo seria levado novamente em direção ao mar. "Numa semana, um cadáver pode chegar a Peniche. Isso já aconteceu", conta Cruz Gomes. "Durante as buscas, fizemos mergulho a dez metros de profundidade, explorando a hipótese de o corpo estar preso nalgum ferro ou pedra." Na noite do desaparecimento, Zuki deixou o seu smartphone em casa dos amigos (temia ser roubado), e levou consigo um telemóvel mais barato e sem possibilidade de ser localizado à distância. Sofia Brito foi a última pessoa a receber uma mensagem sua, a sms ativou uma antena de telecomunicações perto da discoteca. Depois, o silêncio".

OCDE ataca agências de rating e avisa Portugal...

Diz o Dinheiro Vivo que "o histórico das classificações das agências de rating sobre as dívidas dos países é "pobre" e "não muito impressionante", acusa hoje a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). Para além desta barreira aos governos, a OCDE mostra que Portugal, que terá de regressar aos mercados abertos ainda este ano, irá fazê-lo num contexto internacional de expansão generalizada da dívida soberana, ainda que ligeira (mais 100 mil milhões) no conjunto dos países ricos. O estudo "Perspetivas para o Endividamento Soberano em 2013" começa, logo no sumário executivo, por fazer um ataque às agências de rating. Refere que as medidas de risco relativas à dívida são hoje "complicações adicionais para os Governos emitentes", mas frisa que "o histórico das classificações do risco soberano não é muito impressionante". No comunicado, a OCDE diz mesmo que esse histórico "é pobre". A organização, que reúne mais de três dezenas de países ricos e, normalmente, ventila o consenso dominante em relação às políticas a seguir, pretende que as medidas de risco existentes "incluindo os ratings" "devem ser usadas com muito cuidado quando se conclui que a dívida de um soberano de um país da OCDE perdeu, de facto, o seu status "sem risco". Trata-se de uma referência direta a casos recentes, como o do Reino Unido ou dos EUA, que perderam os seus ratings máximos AAA. O estudo prevê ainda que, este ano, Portugal terá concorrência no mercado de dívida internacional, já que os governos da OCDE deverão pedir emprestado cerca de 10,9 biliões (milhões de milhões) de euros em 2013 contra 10,8 biliões em 2012. Serão mais 100 mil milhões de emissões a realizar. A OCDE refere que Portugal terá de ir ao mercado pedir emprestado 10 mil milhões de euros até setembro deste ano (o valor é hoje menor, cerca de 7,5 mil milhões, já que o IGCP fez uma emissão sindicada de obrigações de 2,5 mil milhões de euros em janeiro e o estudo da OCDE foi fechado antes dessa data). Se o país não conseguir este dinheiro "terá de pedir outro programa de suporte financeiro", observa a instituição".

A verdade que não pode ser escondida: Governo de Barroso foi o que mais subiu dívida antes do subprime

Escreve o Dinheiro Vivo que "o ex-primeiro ministro português, José Durão Barroso, veio hoje dizer na qualidade de Presidente da Comissão Europeia que a crise atual do país deve-se, acima de tudo, a "escolhas económicas que foram prosseguidas que não conseguiram resolver os problemas estruturais da competitividade portuguesa" e que "levaram a uma acumulação de dívida pública que pura e simplesmente não era sustentável". As declarações do responsável, proferidas através de uma mensagem gravada na conferência da TSF/OTOC, contrastam com a dinâmica passada da dívida, que começou a ser mais desfavorável nos anos em que Durão esteve à frente do poder, em Portugal. Uma revisitação da série histórica do rácio da dívida pública permite constatar que, até rebentar a crise financeira (em 2007/2008), o agravamento do fardo do endividamento em percentagem do produto coincidiu com a liderança das coligações PSD/CDS de Durão Barroso (2002 a 2004) mais os oito meses de Pedro Santana Lopes à frente do Governo, uma vez que Durão deixou Portugal para ir para Bruxelas.
Mais: de acordo com as bases de dados da Comissão Europeia, o rácio da dívida pública violou pela primeira vez a fasquia dos 60% do PIB, imposta pelo Pacto de Estabilidade, em 2004. Depois de ter oscilado na casa dos 50% entre 1990 e 2003, o rácio da dívida acabou por furar o teto dos Tratados em 2004.
Assim, o período dos governos de Durão Barroso/Santana Lopes foi responsável por um agravamento do rácio da dívida de 8,1% do PIB, um valor que compara com os 4% mais do último Governo de Cavaco Silva (PSD, de 1991 a 1994), com a redução em menos 5,5% do PIB durante o primeiro Governo de António Guterres (PS, de 1995 a 1998) ou mesmo o aumento em mais 6,5% do PIB entre 2005 a 2007, ano em que rebentou a crise do subprime, que depois se tornou de crédito, bancária e das dívidas soberanas. Até meados de 2007, os mercados de crédito sempre funcionaram de forma normal já que os problemas dos bancos estavam disfarçados. O dos Estados também. Só em 2008, com a falência do Lehman Brothers, é que começaria a revelar a verdadeira situação do sistema financeiro. Os Estados tiveram de intervir nos anos seguintes. Nestes três anos (2005 a 2007), o Governo em Portugal já era o de José Sócrates (PS). Em todo o caso, ele surge como o campeão da dívida num contexto de grande agravamento da crise financeira internacional, em que os contribuintes portugueses foram chamados a pagar as ajudas à estabilidade do sistema financeiro, sejam diretas (nacionalizações de bancos e programas de recapitalização), sejam indiretas. Assim, o primeiro Governo de Sócrates (2005 a 2008) somou 9,8% do PIB ao rácio da dívida, o segundo (2009 a 2010) somou 21,8% do PIB. As previsões da Comissão Europeia apontam para que o Governo de Passos (PSD/CDS, de 2011 a 2014, em princípio) seja o que mais engordará a dívida. Mais 31,2% do PIB, de 108% em 2011 para 124,7% em 2014"

Barroso - Guterres: a diferença de carácter (II)

Guterres assume responsabilidades no estado do país

Segundo o DN de Lisboa de 30 de Novembro do ano passado, "o antigo primeiro-ministro António Guterres assumiu, em entrevista à RTP, que tem uma quota-parte de responsabilidade na situação em que Portugal se encontra e que também tem culpa por o país não ter melhores níveis de desenvolvimento. "Todos aqueles que exerceram funções em Portugal terão tentado fazer melhor ou pior, mas obviamente têm uma responsabilidade no facto de até hoje não termos sido capazes de ultrapassar esses défices tradicionais, essa incapacidade tradicional, para competir em plano de verdadeira igualdade com os nossos parceiros, nomeadamente no quadro europeu", disse António Guterres. "E ainda não fomos capazes, e eu próprio porventura também não o fui inteiramente quando tinha responsabilidades, ainda não fomos capazes de resituar o país por forma a podermos garantir aos nossos cidadãos melhores níveis de emprego e de bem-estar", sublinhou o alto comissário da ONU para os refugiados".

Barroso-Guterres: a diferença de carácter (I)

Durão Barroso recusa responsabilidade do seu governo na situação do país

Segundo o Sol de 9 de Dezembro de 2012, "Durão Barroso rejeitou ontem responsabilidade do seu governo na grave situação financeira a que Portugal chegou e deixou em aberto um regresso à vida política portuguesa depois de terminar o mandato como presidente da Comissão Europeia. “No ano em que eu concluí o meu mandato [de primeiro-ministro português, em 2004], conseguimos por o défice nos valores desejados, a menos de 57 % do PIB, (…) E agora, quando Portugal pediu o programa, estava em 107% do PIB. Alguma coisa se passou”, disse José Manuel Durão Barroso em entrevista à SIC. “Portanto, há responsabilidades, e temos de as assumir como país, mas atenção: não foi o meu governo que criou esta situação muitíssimo grave”, acrescentou. Questionado sobre se pretende regressar à política activa em Portugal depois de terminar o segundo mandato como presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso assegurou que não tomou “nenhuma decisão” e recusou “fazer especulações”.“O futuro a Deus pertence. Há muitas coisas que não dependem de nós e, sobretudo, não podemos ter a pretensão de controlar o futuro”, afirmou"

A "novidade" de um indivíduo que também tem culpas pela situação que vivemos mas não teve a coragem de o reconhecer: Barroso diz que Portugal é o culpado da sua crise

Li no Económico que o "Presidente da Comissão Europeia justifica crise portuguesa com opções económicas falhadas e comportamentos "erráticos" da banca. Durão Barroso, que foi primeiro-ministro entre 2002 e 2004, considera que foram as opções erradas que Portugal tomou nos últimos anos que conduziram à crise actual, mas acredita que é possível restaurar a confiança dos investidores no país e "ganhar uma credibilidade" que permita "financiar-se por si mesmo". Uma crise que "resulta de escolhas económicas que não conseguiram resolver os problemas estruturais da competitividade portuguesa", sustentou o presidente da Comissão Europeia numa intervenção gravada para a conferência TSF/OTOC que se realiza hoje. Opções que "levaram a uma acumulação de dívida pública que pura e simplesmente não era sustentável". Durão Barroso fez questão de esclarecer que "não foi a União Europeia a causa da crise", e sim os "comportamentos erráticos do sector financeiro - nalguns casos inaceitáveis e ilegais - e a "acumulação de erros em termos de acumulação de dívida pública a nível nacional" que conduziram à situação que a Europa em geral, e Portugal em particular, hoje vive. "A Europa não é causa do problema, é parte da solução" garantiu o presidente da Comissão Europeia, defendendo uma construção assente no federalismo e dizendo que é fundamental a união económica para além da união monetária. "Juntos seremos mais do que a simples soma das unidades", disse Barroso, defendendo que se a Europa quer "contar no mundo", então a soberania "tem que ser partilhada".

Barcelona: um video fantástico da "La Sagrada Familia"

El Templo Expiatorio de la Sagrada Familia (en catalán Temple Expiatori de la Sagrada Família), conocido simplemente como la Sagrada Familia, es una basílica católica de Barcelona (España), diseñada por el arquitecto Antoni Gaudí. Iniciada en 1882, todavía está en construcción. Es la obra maestra de Gaudí, y el máximo exponente de la arquitectura modernista catalana. Según datos de 2011, es el monumento más visitado de España, con 3,2 millones de visitantes. Durante el pasado mes de Abril de 2012, Alberto Castaño y Luis Caldevilla fuimos invitados por el Director del Patronato de la Junta Constructora, D. Xavier Miralles, para captar mediante las técnicas del timelapse e imagen aérea, nuestra visión de la basilíca.

28% do pessoal da ADSE vai para a reforma

Escreve o Sol que "a vaga de reformas antecipadas no Estado está a deixar serviços públicos com falta de pessoal. Um dos casos mais problemáticos é o da Direcção-geral de Protecção Social aos Trabalhadores em Funções Públicas, vulgarmente conhecida como ADSE, onde cerca de 28% dos quadros pediram a passagem à reforma e estão a aguardar uma decisão da Caixa Geral de Aposentações (CGA). No plano de actividades para 2013, o director-geral do organismo, Luís Pires, avisa que, a nível de gestão interna, «o principal motivo de preocupação reside no elevado número de pedidos de aposentação antecipada a aguardar decisão da CGA, no curto prazo». Na última década, a ADSE reduziu o quadro de pessoal em cerca de 34%. Tem agora 197 trabalhadores e a previsível saída de quase um terço destes funcionários pode pôr em causa o normal funcionamento do organismo. No plano de actividades para 2013, Luís Pires sublinha que esta saída de funcionários «obriga a uma política extraordinária de recrutamento». Ao abrigo do memorando de entendimento assinado com a troika, o Governo comprometeu-se com uma redução anual de 2% no número de funcionários públicos – uma meta que foi até ultrapassada no ano passado. O recrutamento de trabalhadores está congelado desde 2010, mas o Governo já comunicou aos sindicatos que este ano poderão ser admitidos 500 trabalhadores para colmatar insuficiências específicas de alguns serviços.
Auto-sustentabilidade
No que diz respeito à ADSE, o memorando impõe também outras obrigações. A troika obriga a que os subsistemas de cuidados de saúde para trabalhadores do Estado atinjam a auto-sustentabilidade financeira até 2016. No caso da ADSE, o director-geral explica que esse objectivo terá de implicar uma mudança de fundo: responsabilizar o Ministério da Saúde pelas despesas com os beneficiários «que tenham sido geradas na sequência da intervenção do Serviço Nacional de Saúde (SNS) ou que decorram do seu estatuto de utente», até agora suportadas pela ADSE. Luís Pires sublinha que as despesas da ADSE não aumentam a despesa do SNS, «antes substituem o esforço financeiro do Ministério da Saúde»

Crise na Europa: Holanda quebra metas do défice e penaliza euro

Segundo o Económico, "a moeda única está a ser penalizada pelas previsões do défice holandês, que irão exceder os 3%. O euro perde 0,2% cotando nos 1,3106 dólares depois de a Holanda ter anunciado que não irá cumprir as metas do défice - -3,3% é o valor estimado para 2013 e -3,4% para o ano seguinte. "O facto de as previsões apontarem para um défice superior a 3% significa que existem riscos de ‘downgrade' para a Holanda", disse Melinda Burgess, estratega do Royal Bank of Scotland, à Bloomberg. Na sessão de ontem, a moeda única atingiu mínimos de sete semanas, após o impasse nos resultados eleitorais em Itália. A divisa europeia já recuou 3,84% face ao dólar desde o início de Fevereiro. Entre as ‘commodities', o ‘brent', que serve de referência às importações portuguesas sobe 0,21% para os 112,11 dólares. No mesmo sentido, o crude ganha 0,28% até aos 92,50 dólares. De acordo com o departamento de energia norte-americano, as reservas de crude aumentaram 1,1 milhões de barris na semana passada, bastante abaixo do estimado pelos analistas para a maior economia do mundo".

Humor de Henrique Monteiro: Coelho condenado à morte

(fonte: henricartoon)

Pobreza extrema vai afectar mil milhões de pessoas em 2015 em todo o mundo

Li aqui que "mil milhões de pessoas vão viver na pobreza extrema em 2015 em todo o planeta, segundo estimativas da ONU e do Banco Mundial (BM) difundidas na quarta-feira em Bogotá durante uma conferência sobre os objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM). O número foi revisto em alta, já que, até 2011, estimava-se que em 2015 as condições extremas de vida afetariam 883 milhões de pessoas a nível global, noticia a agência espanhola Efe. Os dados foram divulgados pela diretora global do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Helen Clark, e o diretor do BM, Mahmoud Mohieldin, que participam na conferência de avaliação do cumprimento dos ODM. Na conferência, que as Nações Unidas celebram durante dois na capital colombiana, está prevista a definição dos objetivos após 2015, que deverão ter mais presentes o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável".

O "justiceiro" de m...: Passos diz que Estado social “é pesado” e deu protecções “muito elevadas”

Segundo a jornalista do  Jornal I, Liliana Valente, "o primeiro-ministro começou ontem a preparar terreno para os cortes que se adivinham nas funções sociais do Estado, assegurando que estas cresceram a um ritmo que se tornou demasiado pesado para os impostos. Se dúvidas houvesse, o primeiro-ministro desfê-las ontem: o corte na despesa pública vai mexer com o Estado social tal como o conhecemos hoje. Num debate organizado pela JSD sobre a reforma do Estado, Passos Coelho falou da necessidade de uma nova "organização económica e política" na Europa e disse que isso deve passar por um debate intensivo sobre o que é o Estado social europeu, mas também ao nível interno. A poucos dias de se conhecerem os cortes de cerca de 4 mil milhões de euros na despesa pública, as palavras do primeiro-ministro não são inocentes e preparam o discurso para as medidas que aí vêm: vão mexer nas funções sociais do Estado, uma vez que este cresceu ao longo dos anos a "um ritmo que se tornou demasiado pesado para os salários". E por isso o corte "é decisivo", e, se queremos "pagar o Estado social", então "temos de ser mais activos, não só mantendo o grau de abertura para o exterior mas pensando a nossa organização económica e política". O governo ainda não divulgou as medidas que vão fazer parte da proposta que está a ser debatida com a troika desde segunda-feira, nem tão-pouco se o montante se mantém ou se o prazo de aplicação será dilatado, mas certo é que, na opinião do primeiro-ministro, este debate deve ser feito de forma "suficientemente livre para questionar muitas coisas", entre elas "precisamos de saber o que vamos fazer ao nosso Estado social". Misturando a realidade europeia com a portuguesa e perante uma plateia atenta enquanto para lá das portas do anfiteatro se concentrava uma manifestação de estudantes contra a política do governo (ver ao lado), Passos Coelho lembrou que "a Europa se construiu também como um dos exemplos de Estado social avançado, em que as pessoas adquiriram níveis de protecção contra riscos sociais e económicos muitos elevados", mas que essas protecções foram adquiridas durante "um tempo em que a Europa crescia a um ritmo bastante vigoroso e em que a nossa demografia ajudava nesse crescimento". Neste momento, lembrou, nenhuma das duas premissas se verifica e por isso levantam-se as perguntas: "Como é que podemos assegurar que os recursos estão disponíveis para aqueles que precisam mais e como é que temos a certeza de que os impostos que os cidadãos pagam e que depois o Estado redistribui correspondem a uma correcção das injustiças na distribuição do rendimento?"
Desta vez Passos Coelho não usou a palavra "crescimento", como tem acontecido nos últimos tempos, para justificar o processo de ajustamento e também o corte que foi acordado com a troika, mas seguiu a linha de argumentação das últimas semanas para defender que é necessário dar "mais sustentabilidade" à despesa do Estado, porque sem isso "não vai ser possível baixar a carga fiscal, que é elevadíssima, reduzir mais rapidamente a nossa dívida perante o exterior e recuperar parte do investimento público". Desde que se iniciou o debate sobre a reforma do Estado, o governo tem-no feito sozinho – sem o resto da oposição – e, num claro recado aos críticos destas mexidas nas funções do Estado, deixou a garantia de que "esta reforma não pode ficar reduzida à parte financeira". Diz que as finanças públicas funcionaram "como gatilho para uma discussão mais ampla, mas não pode ser um elemento redutor da discussão". Quando há semanas chamou o PS para o debate, António José Seguro tinha pedido ao governo que não ficasse amarrado ao valor acordado com a troika e desafiou o primeiro-ministro a avançar com uma verdadeira reforma do Estado e não reduzida aos cortes da despesa".

Fitch: Portugal receberá mais dinheiro se precisar sem reestruturação de dívida

Segundo o Jornal I, "a agência de notação financeira Fitch acredita que caso a conjuntura económica europeia se deteriore mais e as tensões regressem aos mercados, Portugal deve ter apoio financeiro das instituições internacionais sem qualquer tipo de reestruturação de dívida. "Se as coisas correrem mal na Europa, se as tensões se agravarem, nós esperamos apoio [financeiro] oficial sem qualquer tipo de reestruturação", afirmou hoje Douglas Renwick, diretor sénior do departamento de dívida soberana, e antigo analista responsável por Portugal. Durante uma conferência da agência de ‘rating' em Lisboa, o responsável afirmou ainda que caso Portugal receba mais dinheiro das instituições internacionais isso não irá provocar alterações à sua notação financeira. O analista diz mesmo que Portugal ganhar ou não acesso pleno aos mercados primários de dívida pública não terá qualquer impacto na notação financeira da dívida de longo prazo do país, precisamente por se esperar um apoio dos parceiros europeus ao país caso seja necessário mais financiamento (desde que o programa continue a ser cumprido). A Fitch acredita que "o ajustamento será bem-sucedido" e lembra que em Portugal tem existido "um grande consenso em torno do programa" e que o seu cumprimento até esta altura demonstra que este está no caminho certo".

Fitch: maior risco para programa de assistência a Portugal é o fraco crescimento económico

Li aqui que "o maior risco de derrapagem do programa de assistência económica e financeira de Portugal é o fraco crescimento económico, considera o diretor da agência de notação financeira Fitch Douglas Renwick. "Se existe algum risco de derrapagem no programa português é o fraco crescimento económico mais que qualquer outra coisa", afirmou o Diretor da equipa de dívida soberana Douglas Renwick, analista que acompanhava o 'rating' [avaliação] português. Ainda assim, o analista considera que existem razões para acreditar que os riscos para as projeções feitas para o crescimento económico em Portugal são mais equilibrados este ano do que em 2012. Douglas Renwick, que participa numa conferência em Lisboa organizada pela Fitch, explicou ainda que o 'rating' de Portugal não está ancorado em qualquer crescimento económico este ano, até porque as contas da Fitch são feitas tendo por base "uma contração de perto de 2% este ano".

Barómetro Jornal I/Pitagórica: PS sobe, PSD desce e CDS volta a subir

Segundo a jornalista do Jornal I, Ana Sá Lopes, "Paulo Portas está a conseguir com sucesso fazer a travessia governamental entre os pingos da chuva, subindo em relação ao mês passado. O PS de António José Seguro volta a uma fase ascendente, obtendo agora 35,1% das intenções de voto. O barómetro i/Pitagórica de Fevereiro regista mais uma descida do PSD nas intenções de voto. O partido do governo volta agora aos mínimos olímpicos já registados no barómetro de Novembro – em plena discussão e aprovação do Orçamento do Estado. Em Fevereiro, o PSD é contemplado com apenas 26,4% das intenções de voto, quando em Dezembro e Janeiro tinha conseguido aumentar para 29% e 28,6%. Agora volta a recuar, ao contrário do seu parceiro de coligação, o CDS, que sobe nas intenções de voto. O partido de Paulo Portas está agora com 10,7% das intenções de voto, subindo relativamente ao mês de Janeiro, em que obteve 10,2%. O CDS conseguiu recuperar devagarinho dos 8,3% registados em Outubro – o terrível mês da crise na coligação na sequência do desastre da taxa social única. De resto, ano e meio de coabitação governativa não parece estar a causar excessivos danos na intenção de voto do CDS, ao contrário do que acontece no PSD. Nas eleições legislativas de 2011, o CDS obteve 11,7%, agora apenas cai um ponto relativamente aos resultados eleitorais. Por muitos que tenham sido os esforços bem sucedidos de Paulo Portas para fazer o seu partido passar entre os pingos da chuva das responsabilidades governativas em relação à austeridade, a verdade é que nenhum comentador previu a possibilidade de a passagem pelo governo não beliscar as intenções de voto no CDS. O Partido Socialista tem agora 35,1% das intenções de voto, quase 9 pontos à frente do PSD. Está a recuperar, depois de dois meses em que, apesar de nunca perder o lugar de partido mais votado, registou 33,8% e 34,6%. De qualquer forma, encontra-se já a uma distância considerável do resultado obtido por José Sócrates nas legislativas de 2011 – 28,1%. Depois da turbulência que rodeou a sucessão de Francisco Louçã, o Bloco de Esquerda começa agora a recuperar nas sondagens. No barómetro de Fevereiro obtém o melhor resultado desde que se iniciou o barómetro i/Pitagórica – 8,6% das intenções de voto. Nas últimas legislativas, o Bloco de Esquerda conseguiu apenas 5,2% nas urnas. Mesmo assim, a CDU continua a registar um melhor resultado que o Bloco de Esquerda no barómetro i/Pitagórica, embora tenha caído relativamente ao mês de Janeiro. Em Fevereiro, a CDU regista 10,7% das intenções de voto, enquanto no mês passado chegou aos 12% – um salto considerável tendo em conta que nas legislativas o resultado da coligação liderada pelo Partido Comunista se ficou pelos 7,9%. Quanto à coligação “outros”, que agrupa os inquiridos que indicam ir votar em branco ou nulo, registou este mês uma subida relativamente a Janeiro. Está agora nos 8,4%, precisamente a percentagem obtida nas legislativas. Em Dezembro eram apenas 5,4% os inquiridos que se reconheciam neste grupo"

Barómetro Jornal I/Pitagórica: maioria contra a recandidatura de autarcas dinossauros

Segundo o Jornal I, "são mais os inquiridos que rejeitam candidatos com três mandatos em outra câmara do que corte de 4 mil milhões. A maioria dos inquiridos pelo barómetro i/Pitagórica está contra a candidatura de autarcas com mais de três mandatos a outra câmara municipal. Ao contrário do que tem sido a interpretação corrente da lei – que permitiu o anúncio das candidaturas de Fernando Seara em Lisboa e Luís Filipe Menezes no Porto – quase 60% dos inquiridos pensam que estas candidaturas não devem avançar. E 32% defendem que os autarcas “dinossauros” podem ser candidatos a outras câmaras, mesmo que tenham já cumprido três ou mais mandatos. Em relação ao corte de quatro mil milhões de euros nas funções do Estado, que o governo está a negociar com a troika, a maioria dos portugueses, 54,2%, defende que não deveriam ser concretizado. Apesar da dureza dos cortes, 31,9% dos inquiridos defendem que devem mesmo ser concretizados. Os números são diferentes quando se fala do melhor momento para realizar estes cortes: 74,7% dos inquiridos consideram que não devem ser concentrados no ano de 2014, ao contrário do que até agora tem sido defendido pelo governo, mas sim ao longo dos próximos anos. Só 11,1% dos inquiridos defende que os cortes sejam todos realizados já no próximo ano.
Ficha técnica
Objectivo - Estudo de opinião realizada pela pitagórica – investigação e estudos de mercado SA, para o jornal i, entre 20 e 24 de Fevereiro de 2013. Foram realizadas entrevistas telefónicas - CATI por entrevistadores seleccionados e supervisionados, com o objectivo de conhecer a opinião sobre questões políticas e socais da actualidade nacional.
Universo - O universo é constituído por indivíduos de ambos os sexos, com 18 ou mais anos de idade, recenseados em Portugal e com telefone fixo ou móvel.
Recolha de informação - Foram validadas 503 entrevistas correspondendo a 76,33% das tentativas realizadas. Foi utilizada uma amostragem por quotas de sexo, idade e distrito: (homens- 234; mulheres – 269; 18-34 anos: 147; 35-54 anos: 186 e 55 ou mais anos:170; Norte: 174; Centro 114; Lisboa: 128; Alentejo: 41; Algarve: 20 e Ilhas: 26). A geração dos números móveis a contactar foi aleatória e a dos números fixos seleccionada aleatoriamente por distrito nas listas telefónicas. Em ambos os casos o entrevistado foi seleccionado de acordo com as quotas estipuladas no caso da intenção de voto os indecisos foram distribuídos de forma proporcional.
Amostra e erro - O erro máximo da amostra é de 4,5%, para um grau de probabilidade de 95,5%. Um exemplar deste estudo de opinião está depositado na entidade reguladora para a comunicação social".

As coisas vão ficar pretas!

 
 
 
(fonte: DN de Lisboa)

Quase metade da publicidade em 20 anunciantes

Segundo os dados divulgados pela MediaMonitor, os 20 maiores anunciantes em Janeiro foram responsáveis por quase metade do bolo publicitário, considerando os valores a preços de tabela em Tv, rádio, imprensa, outdoor e cinema. De acordo com os dados da MediaMonitor, os anunciantes portugueses colocaram cerca de 2 milhões de inserções publicitárias nos cinco principais meios above the line (televisão, rádio, imprensa, cinema e outdoor) no mês de Janeiro de 2013. Este valor representou uma descida mensal de 31.6% e homóloga de 22.8%. É de salientar que o período de recolha da informação relativa a Janeiro de 2013 não está ainda concluído para todos os meios, nomeadamente em outdoor, que é o meio com maior peso em número de inserções (ver nota da situação referente ao mês de Janeiro). A Portugal Telecom abre o ano na liderança da tabela dos maiores investidores em publicidade, responsável por um share of voice de 6.0% face ao total do mercado publicitário e de 12.9% relativamente ao total dos 20 maiores anunciantes do mês. A Johnson & Johnson ocupou a segunda posição, responsável por 5.0% do investimento publicitário total e por 10.8% do colocado pelos 20 maiores anunciantes de Janeiro. A Unilever-JM ocupou a terceira posição, com um share of voice de 4.0% face ao total do mercado publicitário e de 8.6% face ao total dos 20 mais. Em conjunto, os 20 maiores anunciantes foram responsáveis por mais quase metade (46.8%) do bolo publicitário mensal , em preços de tabela.
Entre os 20 maiores investidores publicitários, encontramos 6 do grande consumo, 4 empresas de telecomunicações, 3 da distribuição, 3 do sector farmacêutico e 4 de outros sectores. Os maiores investidores privilegiaram, mais do que a média, a televisão - para onde canalizaram 91.6% dos seus budgets. Ao outdoor dirigiram 4.0%, à rádio destinaram 2.1% dos montantes, à imprensa 1.8% e ao cinema 0.4%.No conjunto do mês, a maior fatia do investido a preços de tabela foi dirigida à televisão, com 75.6%. A imprensa captou 12.5% dos montantes totais, cabendo 11.9% aos restantes meios analisados pela MediaMonitor.
Esta análise foi realizada com recurso ao software MMW/Admonitor da MediaMonitor, para o período compreendido entre 1 e 31 de Janeiro de 2013 (fonte: Marktest.com, Fevereiro de 2013)

Protagonistas da informação na televisão em Janeiro de 2013

O ano 2013 iniciou com o líder do PS, António José Seguro, a protagonizar mais tempo informativo nos quatro canais nacionais de sinal aberto, de acordo com os dados do serviço Telenews da MediaMonitor. Em Janeiro de 2013, António José Seguro sobe à liderança em termos de duração total das notícias em que interveio nos serviços regulares de informação da RTP1, RTP2, SIC e TVI (exclui eventuais programas, debates ou entrevistas realizadas no período; na contabilização do tempo, considera-se o tempo total de duração da notícia). O líder do PS esteve perante os ecrãs por 5 horas e 42 minutos, tendo protagonizado 137 notícias ao longo do mês. O Primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, foi este mês o segundo protagonista das notícias, com intervenção directa em 127 matérias de 5 horas e 25 minuto de duração. O Presidente da República, Cavaco Silva, subiu para a terceira posição, tendo intervindo em 49 notícias com 2 horas e 14 minutos de duração. Álvaro Santos Pereira, ministro da Economia e do Emprego, foi o quarto das notícias do mês, com intervenção directa em 53 matérias de 2 horas e 12 minutos de duração. Na quinta posição ficou Miguel Relvas, ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, que interveio directamente em 44 notícias de 2 horas e 8 minutos de duração. Carlos Zorrinho (líder parlamentar do PS), Arménio Carlos (secretário-geral da CGTP), João Proença (secretário-geral da UGT), António Costa (Presidente da CML) e Paulo Macedo (ministro da Saúde) encerram a lista dos 10 nomes que protagonizaram notícias de maior duração total durante o mês de Janeiro de 2013.
Esta análise considera apenas os serviços regulares de informação dos canais em análise no período compreendido entre 1 e 31 de Janeiro de 2013, segundo a seguinte Nota Metodológica. Em análise, estão os seguintes programas: Jornal da Tarde, TeleJornal e Portugal em Directo; 24: Sumário (RTP2); Primeiro Jornal e Jornal da Noite (SIC); Jornal Nacional e Jornal da Uma (TVI) (fonte: Marktest.com, Fevereiro de 2013)

quarta-feira, fevereiro 27, 2013

Zangam-se as comadres...: Menezes acusa Portas de despesismo

Li no DN de Lisboa que "o candidato à presidência da Câmara Municipal de Gaia não aceita lições do líder do CDS sobre despesismo, numa alusão à compra dos submarinos quando este era ministro da Defesa O candidato do PSD à presidência da Câmara Municipal do Porto, Luís Filipe Menezes, disse ontem que "o argumento do despesismo não pode vir de Paulo Portas porque algumas das opções políticas que tomou davam para pagar as dívidas de muitos portugueses".Apesar de não o assumir de forma direta, Menezes referia-se aos custos dos submarinos adquiridos pelo atual ministro dos Negócios Estrangeiros quando tinha a pasta da Defesa. Numa entrevista concedida à RTP no programa "De Caras", Menezes respondia ao facto do CDS não o apoiar, lembrando que conta com o apoio de vários militantes democrata-cristãos. Luís Filipe Menezes deixou ainda críticas indiretas ao atual presidente da Câmara do Porto, referindo o decréscimo da população e do número de comerciantes registados na cidade. O presidente da Câmara Municipal de Gaia disse, no entanto, contar com Rui Rio no "senado do município", para onde também irá convidar o socialista e antigo presidente da autarquia Fernando Gomes".

Opinião: "O PCP E A LFR"

"O PCP não precisa, nem tenho sequer essa veleidade, que seja seu procurador e que, a propósito da lei de finanças regionais e da discussão da proposta do governo de coligação, recentemente ocorrida na generalidade na Assembleia da República, reconheça que foi dos poucos partidos – até porque os deputados da Madeira e dos Açores foram ostracizados pelos grupos parlamentares do PSD e do CDS, não tendo por isso tido qualquer intervenção ou qualquer tipo de envolvimento na discussão, apesar de se tratar de matéria que lhes interessava e às regiões pelas quais foram eleitos! - que nas intervenções havidas durante essa sessão plenária parlamentar, melhor defenderam os interesses das regiões autónomas e a necessidade destas serem dotadas de uma lei de finanças regionais que não as mantenha reféns dos bons ou maus "bofes" do poder central. Melhor dizendo, foi o único partido que provavelmente confrontou o governo de coligação de Lisboa com as “segundas intenções” que ninguém na maioria assume, mas que estão sempre presentes quando se trata de discutir questões regionais e sobre a autonomia.
Perguntar-me-ão se o PCP, que inicialmente teve sempre uma enorme desconfiança em relação à autonomia política insular, que muitas vezes esteve, por causa dessa desconfiança, contra iniciativas legislativas fundamentais que foram discutidas e votadas, mudou de atitude e passou, de repente a ser um partido autonomista. Não sei. Mas uma coisa é certa. Nos últimos anos, parece-me evidente que não é por causa do PCP, apesar de todas as naturais e legítimas divergências e diferenças de opinião que existem entre os comunistas e os social-democratas na Madeira ou os socialistas nos Açores, que a autonomia política regional tem razões de queixa.
Reconheço que os comunistas, repito, salvaguardando obviamente algumas matérias onde são ainda politicamente salgo fundamentalistas, têm vindo a manter uma posição de proximidade e de defesa da autonomia regional, em momentos-chave, sobretudo quando é exigida uma clarificação inequívoca das posições partidárias, que contrasta com o que ocorre com o PS e outros partidos da oposição, até mesmo nalguns momentos com o CDS. Veja-se o caso dos socialistas que em 2007 impuseram uma lei de finanças regionais que foi atentatória dos direitos dos madeirenses mas que agora, hipocritamente, e a reboque das asneiras do governo de coligação, tentam colocar-se na primeira linha da contestação e da “procissão de fé” autonomista, na tentativa de serem eles os arautos da defesa da Região. Conveniente, diga-se, em véspera de eleições autárquicas…
O deputado comunista Honório Novo, dirigindo-se ao ministro Relvas – o ministro das Finanças furtou-se a dar a cara – acusou o governo de coligação de apresentar uma proposta de lei de finanças regionais que pode ser considerada um verdadeiro plágio da Lei n.º 1/2007, um plágio da lei José Sócrates e Teixeira dos Santos e “aprovada contra a vontade do PSD, do CDS, do PCP, do BE e de Os Verdes”. “Naturalmente que o senhor acrescentou-lhe uns pozinhos, uns pozinhos decorrentes do novo tratado orçamental em primeira linha, e uns pozinhos decorrentes da aprovação e da subscrição pelos três partidos que subscreveram o chamado Memorando da troica, em segunda linha”, disse o deputado comunista que lembrou uma norma que altera as condições de fixação das taxas do IRS e do IVA, limitando-as a 20% nas regiões autónomas em vez dos 30% das leis anteriores, mas esse é um aspeto que está no Memorando da troica e é da responsabilidade do PS, do PSD e do CDS-PP.
Novo deixou três exemplos do que considerava um verdadeiro plágio em termos financeiros da lei Sócrates:
“Primeiro exemplo: as garantias do Estado e as possibilidades do Estado assumir responsabilidades por obrigações das regiões autónomas. Havia uma disposição na lei de 2010 e o senhor elimina-a e passa a adotar a Lei n.º 1/2007, isto é, proíbe essa assunção de responsabilidades.
Segundo exemplo: a evolução de transferências orçamentais para as regiões autónomas. Em 2010, fixava-se um valor mínimo para a evolução dessas transferências, ou, melhor, no limite dizia-se que seria igual à transferência do ano anterior. O que é que os senhores fazem? Adotam a solução de 2007, do Governo Sócrates, solução essa que, inclusivamente, admite que as transferências possam evoluir negativamente de ano para ano.
Terceiro exemplo: o valor das transferências ao abrigo do Fundo de Coesão. Os senhores recuperam, parcela por parcela, sem tirar nem pôr, tudo o que o Governo Sócrates, em 2007, impôs às regiões autónomas. A pergunta é esta: por que é que o governo PSD/CDS plagia o Governo Sócrates? Por que é que este governo despreza completamente e espezinha a vontade da maioria do PSD e do CDS que, em conjunto com o PCP, com o Bloco de Esquerda e com Os Verdes, aprovaram a Lei n.º 1/2010? Por que é que o senhor não recupera essa lei? A não ser — e eu só ponho uma hipótese e não sei se quer responder a ela — que o senhor esteja apostado em que Alberto João Jardim se demita, como fez em 2007, e provoque novas eleições antecipadas. É isso que o senhor quer?”.
Registo, neste breve excerto do Diário da Assembleia da República que aqui transcrevi, a inteligência do PCP que percebeu facilmente o que realmente está em causa e tudo o que está subjacente a esta proposta de aprovação de uma nova versão da lei de finanças regionais, processo que é atribuído à imposição constante do memorando de entendimento negociado pelo governo socialista de Sócrates, sem que os socialistas locais se tenham insurgido contra tal facto.
Resta-me sublinhar dois factos curiosos neste processo que agora passará à discussão na especialidade em comissão antes da votação final global: a habilidosa marginalização dos deputados insulares por parte das maçonarias infiltradas na política parlamentar (algo que não pode ser desvalorizado ao contrário do que as pessoas possam pensar…), chegou ao ponto de Guilherme Silva ter sido destacado para a presidência da mesa enquanto decorria a discussão e votação na generalidade deste diploma sobre finanças regionais.
Por outro lado, tanto o PSD como o CDS colocaram “pontas-de-lança” ao serviço das respetivas lideranças dos grupos parlamentares a abordar uma temática que, talvez por dizer respeito às regiões autónomas, foi desta forma deliberadamente menorizada. No caso do CDS sem que o único deputado das ilhas tivesse usado da palavra, decisão que quanto a mim constitui uma vingança pelo voto contra o OE-2013. No caso do PSD, se o problema decorria da conhecida hostilidade e aversão do governo de coligação bandalho, ilegítimo, ladrão e mentiroso em relação à Madeira (e a Jardim), havia sempre a alternativa de Mota Amaral antigo presidente do governo dos Açores e ex-Presidente da Assembleia da República que se vê agora ameaçado, pateticamente, por um processo disciplinar pelo simples facto de ter votado coerentemente contra uma bandalhice deste governo de coligação, afrontando deste modo o gangue que tomou de assalto o poder no PSD e, por via disso, o poder no país" (LFM/JM)

Crise na Europa: desemprego continua a aumentar em França e atinge níveis de 1997

Li no Publico que "dados serão publicados nesta terça-feira ao final da tarde, mas a imprensa antecipa um aumento difícil de inverter. Os números de Janeiro dos inscritos no desemprego em França confirmam a tendência para uma subida e deverão aproximar-se do recorde de 1997 de 3,2 milhões de desempregados. Os resultados serão publicados nesta terça-feira às 18h (17h em Portugal continental) mas o jornal Le Monde antecipa os dados que apontam para um aumento em Janeiro, pelo 21.º mês consecutivo. O Presidente François Hollande que antes dizia estar determinado a inverter a tendência "a qualquer preço", reconhece agora que esta só será invertida quando houver uma retoma da economia que não é esperada antes de 2014, nota o jornal. Com a previsão para 2013 a ser revista em baixa de 0,8% para 0,1%, o Eliseu não se compromete a avançar "objectivos garantidos sobre o emprego", escreve o Le Monde citando uma fonte da Presidência. Para um analista do Observatório Francês de Conjunturas Económicas, Mathieu Plane, ouvido por aquele jornal, prevendo-se um aumento da população activa de mais 100 mil a 150 mil este ano, só uma taxa de crescimento de 1,5% poderia inverter a tendência.O analista Emmanuel Lechypre da rádio BFM constata, por outro lado, que nunca desde 1991 a França esteve abaixo dos dois milhões de desempregados e que a taxa de desemprego ultrapassou a barra dos três milhões no fim do 2012. O desemprego é a principal preocupação dos franceses segundo uma sondagem realizada este mês pela Ipsos. Num outro estudo de opinião, divulgado no ano passado, 70% dos franceses mostraram-se pessimistas relativamente ao futuro do país, perante a intensificação da crise financeira na Europa"

Espanha: Ministro das Finanças acusa deputados socialistas de não pagarem impostos!

Li no Dinheiro Vivo que "depois da controvérsia gerada à volta de Cristobal Montoro por ter dito que havia jogadores que não pagavam impostos, o ministro espanhol das Finanças e da Administração Pública volta a criar polémica. Em vez de esclarecer as declarações anteriores, explicando que se referia aos jogadores que não têm residência em Espanha, Montoro acrescentou que havia deputados que não pagavam imposto. "Devem pagar os seus impostos fielmente" disse Cristobal Montoro apontando para o bloco socialista. Esta intervenção levou a porta-voz socialista Soraya Rodríguez a declarar como "inaceitavável" a atitude de Montoro. Rodríguez acusa também o ministro de usar informação conhecida por ser um encargo financeiro como "ameaça ou argumento" no Congresso."O que o senhor tem a fazer é aplicar a lei, porque se não quem está em incumprimento é o ministro", afirmou a socialista referindo ao conhecimento que Montoro alegava ter. Não é a primeira vez que o ministro das Finanças baseia o seu argumento usando ameaças coletiva e supostas informações que podem ser consultadas através do seu consultório. Em dezembro, Cristobal Montoro acusou os que dão "lições de ética" sobre a amnistia fiscal quando têm "dívidas muito significativas para o Tesouro". O ministro recusou-se a esclarecer o que disse argumentando que " a lei impede que o Ministério cite a situação fiscal de contribuintes individuais". Já em 23 de janeiro, na Comissão das Finanças, Montoro voltou a usar informações do Ministério. Para responder à questão se o socialista Pedro Saura tinha recebido uns envelopes, o ministro disse que a sua declaração de renda era clara, acrescentando que "não vá haver outros com elementos em falta nas suas declarações". Montoro já acusou os atores e os jogadores de não pagarem os impostos e hoje foi a vez dos deputados. Rodríguez exigiu ao presidente do Congresso, Jesus Posada, que incitasse o ministro a perseverar os seus comportamento que considerou "próprios de regimes ditatoriais".

Taxa única de IVA?

"A discussão sobre as vantagens de uma taxa única de IVA voltou recentemente à ordem do dia, quando foi veiculada a informação de que a referida taxa única de IVA era, também, defendida por peritos da Troika. Com efeito, uma eventual constituição da denominada flat tax em IVA – a qual remonta aos tempos da implementação do IVA em Portugal (1986) –, e que substituiria as três taxas actualmente em vigor, parece ter mais defensores.
Este seria um importante instrumento, desde logo, para a tão desejada simplificação do sistema fiscal, num contexto em que, como se sabe, para além do que se gasta em impostos, é preciso ter em conta o que se gasta, também, para os pagar.
Ao nível do funcionamento do mercado, a flat tax seria, também, benéfica, na medida em que permitiria ao imposto reaproximar-se da sua neutralidade, evitando as distorções provocadas pela aplicação de diferentes taxas de IVA a bens e serviços sucedâneos e, que afectam, necessariamente, a escolha dos consumidores. Pense-se na já extensa jurisprudência (nacional e europeia) e doutrina administrativa que, a este respeito, bem evidencia as dificuldades sentidas pelos sujeitos passivos nesta matéria das taxas de IVA aplicáveis.
Na verdade, a existência de várias taxas de IVA fará sempre com que as fronteiras que separam a taxa normal da taxa intermédia e as que separam a taxa intermédia da taxa reduzida estejam permanentemente esbatidas e pouco nítidas. E, numa zona tão sensível como é a da fiscalidade, sempre serão de evitar este tipo de “zonas cinzentas”, em prol da segurança dos contribuintes.
Acresce, por outro lado, que a flat tax, na medida em que representaria uma diminuição da (actual) taxa normal aplicável, contribuiria para diminuir a fuga e evasão fiscal, em linha com um dos principais programas orientadores da política legislativa que tem vindo a ser (e bem) seguida.
Finalmente, a introdução da taxa única de IVA poderia consubstanciar uma importante oportunidade para aproximar a nossa taxa normal da vigente em Espanha e que gerasse receita idêntica, se necessário com medidas adicionais do lado da despesa, em razão do aumento das taxas reduzida e intermédia, o que podia permitir manter a taxa normal do IVA nas regiões autónomas, que é competitiva com outros países, induzindo ainda alguma receita adicional, também eventualmente decorrente de um aumento do ISP (sobre que incide também o IVA) nos combustíveis e que fosse compatível com o seu preço actual de venda.
Trata-se, inequivocamente, de uma medida que contribuiria para mais e melhor concorrência, interna e internacional, com menos desvios de comércio para o nosso país vizinho.
Muito embora haja quem entenda que uma tal solução poderia comprometer a alegada “justiça social” decorrente da existência de três taxas diferenciadas, a verdade é que uma tal solução, para além de representar o aumento da taxa aplicável a um universo cada vez mais reduzido de alguns bens e serviços, também reduziria a taxa aplicável na generalidade dos bens e serviços que passariam a estar sujeitos a uma taxa normal menos elevada.
Apesar das vantagens da taxa única, a verdade é que, no panorama europeu, apenas a Dinamarca optou por esta via, destacando-se, neste concreto aspecto, da generalidade dos Estados-membros da União Europeia.
Atento o exposto, e muita embora se trate de um assunto delicado, do ponto de vista político merece certamente ser repensado e, eventualmente, concretizado, caso se confirme, em face dos dados da realidade actual, que a sua adopção não irá implicar uma diminuição das receitas fiscais" (fonte: Dinheiro Vivo)

Seis pontos de alta pressão sobre a dívida portuguesa

"Serviço da dívida
Juros per capita em Portugal subiram até 657 euros em 2012 e reforçarão tendência até 732 euros em 2014. Antes do programa de ajustamento (em 2010) fatura valia 468 euros por habitante, 56% abaixo do que se prevê para o próximo ano.
Reclassificações
Empresas públicas, dívidas dos bancos nacionalizados (BPN e BPP), dívidas de empresas públicas e de parcerias com privados, os 12 mil milhões de euros que o Estado reservou para ajudar os bancos a recapitalizarem-se. Tudo isto contribuiu para engordar a dívida assumida por todos, agravando os juros.
Taxa de juro
Custo cobrado pela troika ronda 3,3% ao ano, leve quando comparado com o que se prevê nos próximos anos. Segundo a Comissão Europeia, a tendência é para Portugal pagar cada vez mais à medida que regressa aos mercados. Média poderá chegar a 4% dentro de três anos.
Pacto orçamental
A fatura crescente dos juros complica a condução desta política orçamental. As novas regras europeias exigem que os países reduzam a dívida que excede os 60% do PIB em 20 anos. Todos os anos.
2014 difícil
Para além dos juros, este ano Portugal terá de amortizar (pagar o capital aos credores) 'apenas' 5,9 mil milhões de euros de dívida de longo prazi, um valor que mais do que duplica em 2014. no próximo ano, diz Bruxelas, a República terá de repor 14,6 mil milhões de euros. É a "concentração" de que fala Gaspar.
2015 e 2016 também
Em 2015, Portugal começa a amortizar o empréstimo da troika, o que dá outra dor de cabeça. Está programa a devolução de 2,3 mil milhões de euros nesse ano e de 10,1 mil milhões em 2016. O Governo vai tentar "suavizar" este calendário" (fonte: Dinheiro Vivo)

Aeroportos: Madeira terá chegado a acordo com Gaspar mas não há ainda documento assinado

A Madeira e o Ministério das Finanças terão chegado a acordo na véspera da cerimónia de assinatura do contrato de venda da ANA, concessionária dos aeroportos nacionais (Continente e Açores), aos franceses da Vinci, na sequência de um processo de privatização que ascendeu a 3 mil milhões de euros e cuja aceitação pelo Eurostat depende o apuramento do défice do estado em 2012. Segundo apurei, as negociações com o Ministério das Finanças - e que resultam do facto da concessão dos aeroportos da Madeira ser da responsabilidade da ANAM, uma empresa com participação em 80% pela ANA e que conta com a parceria da região em 20% - terão abrangido os "aspectos essenciais" e que estariam pendentes neste processo, é considerado um "bom acordo" mas a verdade é que até ao momento não existe nenhum documento assinado pelas duas partes.

Marítimo com solução à vista para os Barreiros?

Pormenores não os sei dar. A informação foi-me dada como "praticamente certa" e refere que o Marítimo poderá estar a um passo de encontrar uma solução que permitirá a retoma e conclusão das obras no Estádio dos Barreiros. Segundo a minha fonte, o processo tem sido conduzido de "forma altamente discreta", diretamente por Carlos Pereira, Presidente do Marítimo que para o efeito terá (tem) mantido duas pontes de contacto importantes: uma com a banca e outra com o executivo regional. Embora não saiba pormenores do acordo que terá sido obtido, ou estará praticamente em vias de ser concluído, Carlos Pereira poderá ter uma grande novidade para dar em breve aos adeptos do Marítimo, e que passa pela conclusão, de facto urgente, das obras do Estádio dos Barreiros, inquestionavelmente o mais emblemático da Região.

Ventura Garcês fecha ronda de negociações

O secretário regional do plano e finanças já terá concluído um longo processo de negociação da dívida da Região a algumas das principais empresas de construção civil da Região e credoras desta. Estas negociações inseriram-se no quadro do programa de ajustamento financeiro que a Madeira assinou com o Ministério das Finanças, envolveram sucessivas reuniões com empresários da construção e obras públicas e culminou, segundo apurei, com um acordo que era desejado pelo executivo e pelo ministério das Finanças que faz a Região pagar vários milhões de euros. Seguir-se-á uma operação financeira, já preparada por Ventura Garcês, que aguarda "luz verde" da equipa de Vítor Gaspar e que será avalizada pelo governo de Lisboa, dado que se trata de um processo abrangido pelo empréstimo de 1,1 milhões de euros contemplado no orçamento rectificativo de 2012 aprovado no final do ano passado pela Assembleia da República.

Editorial do Jornal de Angola: "Portugal e Jonas Savimbi"

"O pesadelo da guerra terminou com a morte de Jonas Savimbi, o traidor da Pátria angolana até ao fim dos seus dias. Mas ontem como hoje ainda há entre nós uma minoria pouco esclarecida que tem saudades do colonialismo que serviu convictamente. Como serviu o “apartheid” e está pronta a servir tudo desde que esteja contra Angola e o seu povo. O mesmo se passa com a desvairada imprensa portuguesa e as elites corruptas políticas e económicas daquele país em profunda crise moral, acossado pelos credores e ao mesmo tempo a exibir tiques imperiais ridículos.
Uma parte significativa das elites políticas corruptas e intelectuais portuguesas fez tudo para que Angola não fosse um país independente. Se o plano aprovado na ilha do Sal por Spínola, Nixon e Mobutu tivesse resultado, hoje as elites portuguesas e a sua imprensa tratavam os angolanos como trataram durante décadas a UNITA. Já a ONU tinha aprovado pesadas sanções contra a organização de Jonas Savimbi e os seus dirigentes e Portugal era ainda um paraíso para os sancionados. A imprensa portuguesa apresentava Savimbi como um herói. Mário Soares, então presidente da República, tratava-o como um amigo e o seu filho João como compadre. Altos dirigentes políticos seguiram o exemplo e curvaram-se reverenciais diante dos servidores do colonialismo e organizados nas forças repressivas do regime de “apartheid” da África do Sul.
Nunca a imprensa portuguesa referiu que Savimbi foi um dos carcereiros de Nelson Mandela, ao colaborar com o regime racista da África do Sul. Ou que pôs as suas armas ao serviço da sangrenta guerra colonial. Os dirigentes da UNITA andaram décadas por Lisboa a traficar armas e diamantes e a tratar das suas negociatas criminosas. Mas nunca a Procuradoria-Geral da República Portuguesa ou os serviços de combate ao banditismo investigaram os traficantes e criminosos que circulavam livremente em Portugal. Muito menos os raptores e assassinos de cidadãos portugueses que viviam em Angola. Antes pelo contrário, muitos foram premiados com a atribuição da nacionalidade portuguesa e integrados em instituições e sociedades secretas para ficarem melhor protegidos.
Qualquer jornalista português sabe disso, mas todos se calaram. O império mediático português foi sempre um fiel servidor de Jonas Savimbi. Os jornais e canais de televisão do senhor Pinto Balsemão trataram a rede criminosa como se os seus membros fossem os seus heróis. Savimbi escolhia a dedo os jornalistas portugueses necessários às acções de propaganda para a guerra em Angola. Os nomes dos jornalistas a quem Savimbi pagava os seus serviços são conhecidos e continuam activos nas redacções. Mas mantêm um silêncio cúmplice até hoje. Alguns estão agora em lugares-chave das grandes empresas e passaram a ter como nova tarefa prejudicar ao máximo as relações luso-angolanas. Já o escrevi aqui e volto a repetir: a imprensa portuguesa foi responsável pelo prolongamento da guerra em Angola e as elites corruptas portuguesas apenas se servem dos angolanos. Por trás estimulam ataques violentos contra quem lhes dá a mão e oferece amizade desinteressada. Continuamos a lidar com uma chocante falta de carácter.
Um antigo ministro da Defesa português, Castro Caldas, voltou a pôr a mão na ferida. Confirmou o que todos sabíamos: Jonas Savimbi e a UNITA foram agentes das autoridades coloniais portuguesas, que armaram, municiaram e financiaram as suas operações para impedir a libertação de Angola. Pensava eu que face a mais esta confirmação oficial da traição, a actual direcção da UNITA fosse rever a sua posição de continuar a apresentar o fundador do partido como um patriota. Mas nada aconteceu. O defunto chefe da UNITA continua a ser glorificado pela desacreditada imprensa portuguesa e pela liderança do maior partido da oposição.
Os recursos que foram roubados pela UNITA em Angola para pagar os serviços prestados pelos jornalistas portugueses ordena os silêncios e as cumplicidades em Portugal. Mas essa cobardia merece uma profunda indignação em Angola.
Por continuar ainda hoje, décadas depois da independência, a perseguição aos interesses de Angola em Portugal, soa mal e gera muita desconfiança quando vem a Luanda um ministro do governo de Lisboa afiançar que a amizade entre Portugal e Angola continua de pé e os investimentos angolanos são “bem vindos” em Portugal. Já começamos a acreditar que isso não é sincero. Mesmo quando o portador da mensagem é Paulo Portas, ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros de Portugal, que é líder de um partido que nunca escondeu a sua simpatia por Jonas Savimbi e que foi director de um jornal, “O Independente”, que tanta desinformação verteu para a opinião pública sobre a nossa realidade.
Hoje Paulo Portas é um grande amigo de Angola e está a ser lançado para liderar a direita portuguesa em caso de as coisas correrem mal à actual coligação, o que mostra que é possível, afinal de contas, um entendimento com Portugal, se calhar igual ao Entendimento do Luena, para que se ponha fim, de uma vez por todas, às guerras e guerrinhas portuguesas contra Angola" (texto do director do Jornal de Angola, José Ribeiro)

Portugal provovca angolanos: Jornal de Angola diz que "é tempo de retaliar" e defende fim dos investimentos angolanos no nosso país

Segundo o site da SIC, "o diário estatal Jornal de Angola apelou hoje ao fim dos investimentos angolanos em Portugal. Num editorial assinado pelo diretor diz que as elites portuguesas corruptas não querem nada com os investidores angolanos, por isso vai sendo tempo de responder na mesma moeda. O jornal diz ainda que Portugal não é um país de confiança porque promove bandidos a heróis e porque valoriza lixo humano como se fosse ouro de lei.
Sob o título "Alvos seletivos", o editorial do único diário que se publica em Angola defende que Portugal "não é de confiança"."Todos os investidores estrangeiros são bons para Portugal, menos os angolanos. Não há qualquer desconfiança dos que compram aeroportos, portos, companhias de aviação, de eletricidade, posições maioritárias em bancos", alega o editorial. "Mas se algum angolano anunciar que vai investir num determinado setor, uma matilha ruidosa de comentadores avençados lança logo calúnias sobre o comprador e envenena os possíveis negócios com intrigas e desconfianças inaceitáveis", acrescenta.Partindo do princípio de que as "elites portuguesas corruptas decididamente não querem nada com os investidores angolanos", o Jornal de Angola defende a retaliação."Vai sendo tempo de responderemos na mesma moeda. E quem já investiu, que leia os jornais, oiça as rádios e televisões (...) Um país que valoriza lixo humano como se fosse oiro de lei não tem condições para receber um euro sequer de investimento. Quem promove bandidos a heróis não é de confiança", acentua.O "lixo humano" a que se refere o Jornal de Angola são o que o diário angolano cita como "heróis dos portugueses" que seguem "os caminhos da insídia e da traição em Angola"."Qualquer pobre diabo que soletre umas palavras contra o Executivo de Angola ganha em Lisboa o estatuto de ativista dos direitos humanos e tem todo o espaço nos órgãos de comunicação social. Angolano que em Lisboa insulte os titulares dos órgãos de soberania de Angola é um herói para os portugueses. É assim desde o 25 de Abril e tem-se agravado desde que os angolanos começaram a investir em Portugal", argumenta.O editorial de hoje segue-se ao que foi publicado no passado domingo, assinado por José Ribeiro, diretor do diário angolano, e replicam a notícia avançada na última edição do semanário Expresso, segundo a qual o Procurador-Geral da República de Angola, João Maria de Sousa, está a ser investigado em Portugal pelo Ministério Público por "suspeita de fraude e branqueamento de capitais". No texto de domingo, José Ribeiro "desconfia" da boa-fé de Portugal nas relações com Angola, referindo haver "perseguições" aos interesses angolanos. Na sequência deste texto, João Maria de Sousa reagiu, num comunicado enviado segunda-feira à agência Lusa em Luanda, em que classifica como "despudorada" e "desavergonhada" a forma como o segredo de justiça é "sistematicamente violado" em Portugal em casos relativos a "honrados" cidadãos angolanos. No texto da edição de hoje do estatal Jornal de Angola, considera-se que a notícia do semanário Expresso, apresentado como "jornal oficial do PSD", partido que lidera a coligação governamental em Portugal, constituiu um "assassínio de caráter". "Este episódio que envolve magistrados do Ministério Público e o jornal oficial do PSD não é o primeiro. Mas os legítimos representantes do Povo Angolano têm de fazer tudo para que seja o último. Afinal estamos todos a ser ofendidos por aqueles que sempre tratamos com respeito e consideração", conclui o editorial de hoje"