quarta-feira, fevereiro 27, 2013

Espanha: Ministro das Finanças acusa deputados socialistas de não pagarem impostos!

Li no Dinheiro Vivo que "depois da controvérsia gerada à volta de Cristobal Montoro por ter dito que havia jogadores que não pagavam impostos, o ministro espanhol das Finanças e da Administração Pública volta a criar polémica. Em vez de esclarecer as declarações anteriores, explicando que se referia aos jogadores que não têm residência em Espanha, Montoro acrescentou que havia deputados que não pagavam imposto. "Devem pagar os seus impostos fielmente" disse Cristobal Montoro apontando para o bloco socialista. Esta intervenção levou a porta-voz socialista Soraya Rodríguez a declarar como "inaceitavável" a atitude de Montoro. Rodríguez acusa também o ministro de usar informação conhecida por ser um encargo financeiro como "ameaça ou argumento" no Congresso."O que o senhor tem a fazer é aplicar a lei, porque se não quem está em incumprimento é o ministro", afirmou a socialista referindo ao conhecimento que Montoro alegava ter. Não é a primeira vez que o ministro das Finanças baseia o seu argumento usando ameaças coletiva e supostas informações que podem ser consultadas através do seu consultório. Em dezembro, Cristobal Montoro acusou os que dão "lições de ética" sobre a amnistia fiscal quando têm "dívidas muito significativas para o Tesouro". O ministro recusou-se a esclarecer o que disse argumentando que " a lei impede que o Ministério cite a situação fiscal de contribuintes individuais". Já em 23 de janeiro, na Comissão das Finanças, Montoro voltou a usar informações do Ministério. Para responder à questão se o socialista Pedro Saura tinha recebido uns envelopes, o ministro disse que a sua declaração de renda era clara, acrescentando que "não vá haver outros com elementos em falta nas suas declarações". Montoro já acusou os atores e os jogadores de não pagarem os impostos e hoje foi a vez dos deputados. Rodríguez exigiu ao presidente do Congresso, Jesus Posada, que incitasse o ministro a perseverar os seus comportamento que considerou "próprios de regimes ditatoriais".