sábado, março 16, 2013

Presidente do Chipre tenta apaziguar opinião pública!

Li no site da SIC que "o presidente do Chipre, Nicos Anastasiades, tentou hoje apaziguar os cipriotas indignados pelo pagamento de impostos sobre depósitos bancários que vai ser aplicado na sequência do resgate financeiro ao país. Enquanto começam a surgir apelos para protestos e manifestações, o presidente anunciou que vai falar ao país no domingo para defender o acordo que já admitiu ser "penoso", mas que foi a única forma de salvar o setor bancário do "colapso".
"Ou escolhíamos o cenário catastrófico da desordem ou o penoso, mas controlado, plano de gestão da crise que vai definitivamente acabar com a incerteza e que vai conseguir fazer arrancar a economia", afirmou hoje o presidente do Chipre, em comunicado. Anastasiades disse também que milhares de pequenos empresários poderiam entrar em falência devido a problemas de liquidez se não fosse aplicado este acordo com características sem precedentes num plano de resgate da União Europeia. "Como resultado (caso não fosse aplicado o acordo) o setor dos serviços poderia entrar em colapso e poderia verificar-se a possibilidade de saída do euro", disse ainda o Chefe de Estado. Os aforradores cipriotas reagiram com consternação ao anúncio do acordo, que prevê, entre outras medidas, que os depósitos com mais de 100.000 euros irão pagar um imposto extraordinário de 9.9 %, que cai para 6,7 % no caso das quantias depositadas serem inferiores, enquanto as empresas terão a sua carga fiscal agravada até 12,5 %. O líder da oposição, George Lillikas, já convocou um protesto para terça-feira, sublinhando que o presidente que foi eleito em fevereiro "traiu a vontade do povo".  Entretanto, o Banco do Chipre, a maior instituição financeiro do país, já comunicou que as "preocupações da opinião pública são absolutamente compreensivas e justificadas". Segundo a France Presse, os ministros estão agora a trabalhar no projeto-lei que vai ter de ser levado a votação parlamentar antes da abertura dos bancos na terça-feira (segunda-feira é feriada no Chipre).  De acordo com a agência CNA (estatal), os deputados vão votar o plano num debate de emergência no domingo".