sexta-feira, fevereiro 28, 2014

"Verdadeiras melhorias na vida dos portugueses ainda vão demorar"

Os comentadores do ETV Mário Caldeira Dias, António Gaspar e Rogério Fernandes Ferreira analisam a carga fiscal em Portugal, em vésperas do início da entrega das declarações do IRS, o optimismo dos portugueses e a operação de recompra de dívida portuguesa, num debate conduzido por Sandra Xavier. "Conselho Consultivo" de 28 de Fevereiro de 2014.


El lujoso parque móvil de Jordi Pujol Jr.

Li aqui que "a afición del hijo del expresidente de la Generalitat por los coches de alta gama es popularmente conocida. ABC recopila la increíble colección de automóviles que atesora en su garaje" Um caso que está a ser investigado pela justiça espanhola sob suspeita de corrupção

Alemania, el país más desigual de Europa

Diz o ABC que "la locomotora de la Eurozona es también la que peor distribuye su riqueza. Un triste primer lugar: Alemania es el país más desigual de Europa. La locomotora de la Eurozona es también la que peor distribuye su riqueza. Un informe del prestigioso Instituto Alemán de Investigación Económica (DIW, por sus siglas en alemán) para la fundación Hans-Böckler y publicado esta semana, muestra el lado oscuro del sólido crecimiento y del boom del empleo en la mayor potencia europea: mientras el uno por ciento más rico de la población tiene una riqueza promedio de 817 mil euros, la quinta parte de los alemanes no cuenta con ningún patrimonio y un siete por ciento tiene incluso más deudas que posesiones. «En ningún otro lugar de la eurozona, la riqueza distribuida es más desigual que en Alemania», ha comentado el experto del DIW Markus Grabka. Según datos de 2012, los grandes problemas de distribución al interior del país son también por sexo y región geográfica: los hombres tienen un patrimonio promedio de 97 mil euros, unos 27 mil más que las mujeres, y la riqueza de los habitantes de la antigua Alemania oriental (41.000 euros) no llega a la mitad de la que registran los de la Alemania occidental (94.000). En relación a las diferencias entre Este y Oeste, Grabka ha aclarado que la grieta directamente heredada de la historia se está cerrando: «prácticamente ya no hay diferencias entre las jóvenes generaciones y cabe esperar que siga igualándose». Los alemanes tienen un muy mal distribuido patrimonio total de 6,3 billones de euros, ha explicado Grabka. Si se compara con sus vecinos europeos, Alemania tienen la mayor desigualdad de la eurozona tal y como lo indica el coeficiente Gini –en honor al estadístico italiano Corrado Gini–: en Alemania fue de 0,78 en 2012 contra una media del 0,68 en la Unión Europea y en Francia (cuanto más cerca se está del 1, mayor es la desigualdad)".

Obama e Biden fazem «jogging» nos corredores da Casa Branca

Li na TVI que «LetsMove» é a campanha de Michelle Obama contra a obesidade infantil, mas o seu marido, e presidente dos Estados Unidos, juntou-se à causa, levando consigo o vice pelos corredores da Casa Branca. No vídeo, Barack Obama e Joe Biden, equipados com... camisa e gravata, aproveitam para correr entre reuniões. Passam pela sala oval, encontram Bo, o cão português, e continuam a corrida pelo corredor exterior coberto até voltarem ao trabalho.  Fazem-no ao som do tema do programa de televisão «Superstars» e persuadidos pelo «número esmagador de pessoas em todo o país, que mostram como estão a treinar usando a hastag #LetsMove».  A primeira-dama idealizou este projeto há quatro anos, numa tentativa de travar a escalada de obesidade nas crianças americanas, ajudando-as a ter uma vida saudável".


40 medicamentos "perdem" comparticipação do Estado em Março

A partir do próximo mês, 40 medicamentos vão deixar de ser comparticipados. O Governo alega que custam cinco milhões de euros e que a comparticipação pelo Serviço Nacional de Saúde não se justifica


Diretores de Informação da SIC, RTP e TVI em debate sobre jornalismo televisivo

António Costa diz que o regresso de Miguel Relvas ao PSD destina-se a preparar terreno para as presidenciais, para manter em aberto uma eventual candidatura de Durão Barroso. No programa “Quadratura do Círculo”, António Costa referiu-se ao congresso social-democrata como uma encenação de liderança de Passos Coelho.


Abono de família em França aumenta conforme o número de filhos

O Primeiro-Ministro prometeu que vai no espaço de três meses apresentar um plano de incentivo à natalidade. Portugal tem das mais baixas da União Europeia, o que significa que a população poerá estar a envelhecer rapidamente. Um realidade que se nota também na dificuldade para quem quer ter vários filhos, que contrasta com França por exemplo país onde se nota um forte apoio à natalidade.


Protestos seguem sem quartel nas ruas de Caracas

Os estudantes voltaram a erguer barricadas nas ruas de Caracas e de outras cidades venezuelanas. Os protestos contra a falta de géneros, a corrupção e a repressão violenta começaram no princípio de fevereiro. Até agora morreram pelo menos 16 pessoas e outras 140 ficaram feridas em confrontos entre manifestantes e polícia


Qual o impacto da recompra de dívida?

Pedro Lino e Nuno Serafim analisam a operação de recompra de dívida feita pelo IGCP e as perspectivas de evolução de Portugal nos mercados financeiros. Espaço ainda para avaliar a dinâmica das acções a nível mundial. "Bull & Bear" de 27 de Fevereiro de 2014. "Bull & Bear" de 27 de Fevereiro de 2014.


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Tribunal de Contas deteta sobrecarga para o Estado

O Tribunal de Contas lançou mais um alerta para riscos de parcerias público-privadas. Depois de analisar 19 concessões municipais no sector das águas e resíduos, o órgão presidido por Guilherme d'Oliveira Martins constatou que estas parcerias sobrecarregam os cofres públicos. Recomenda por isso uma partilha do risco mais equilibrada.


Este é, talvez, o melhor exemplo de fair play de sempre

Li aqui que "tudo aconteceu na última quarta-feira, num jogo entre o Dínamo Tbilisi e o Sioni Bolnisi, a contar para o campeonato da Geórgia. Ao tentar devolver a bola, depois de uma interrupção para que um seu colega fosse assistido, Xisco Muñoz, do Tiblisi, exagerou na força do passe ao guarda-redes adversário e acabou por marcar um golo. Foi imediatamente rodeado e ameaçado pelos jogadores do Bolnisi, mas rapidamente se percebeu que a equipa do Tiblisi pedia desculpa e ia compensar de imediato os adversários. Daí que, no reatamento do jogo, todos os jogadores do Tbilisi se afastaram e deixaram o Sioni Bolnisi restabelecer a igualdade. Assim, o jogo voltou a estar empatdo e seguiu o seu curso normal. No fim, Ugulava marcou o golo que viria a dar a vitória ao Bolnisi".


Como é feito o cálculo do seu IRS

Veja como é calculado o IRS, passo a passo (Dinheiro Vivo)

Perceba quanto vai pagar de IRS

O IRS aplicado aos rendimentos de 2013 subiu. Veja as simulações e saiba quanto vai pagar a mais (Dinheiro Vivo)

IRS: como era antes, como é agora

A redução de 8 para 5 escalões de rendimento ditou um novo aperto nos tetos máximos de despesas e benefícios que podem ser abatidos ao IRS (Dinheiro Vivo)

O mapa mais preocupante da Europa: o do desemprego

Dados do Eurostat referentes a janeiro. Desemprego em Portugal estabilizou nos 15,3%, depois de cair durante 10 meses consecutivos (Dinheiro Vivo)

Portugal: Taxa de desemprego jovem ainda é uma das maiores da UE

Garante o Dinheiro Vivo que "o desemprego entre os jovens com menos de 25 anos voltou a aumentar em janeiro depois de uma ligeira quebra em dezembro. O Eurostat dá hoje conta de que estão sem emprego 130 mil jovens portugueses.  Em janeiro, a taxa de desemprego jovem fixou-se nos 34,7%, uma subida ténue face aos 34,4% registados em dezembro. A descida é contudo enorme face ao mesmo mês do ano passado, quando a taxa atingiu os 40,3%. Contas feitas são menos 31 mil jovens desempregados do que há um ano.  Mesmo assim, Portugal mantém-se no pódio dos países com maior desemprego jovem, logo atrás de Espanha (54,6%) e de Itália (42,4%). E seguramente atrás dos recordes da Grécia, cujo último reporte remonta a novembro quando a taxa já estava nos 59%.  Estes valores contrastam com os registados no Norte da Europa. Na Áustria o desemprego jovem é de apenas 4,8% e na Alemanha é de 5,2%. No Luxemburgo, um país tradicional de emigração portuguesa, a taxa de desemprego jovem é igualmente reduzida, 5,4%".

Opinião: "Jornalistas sóbrios e manchetes alcoólicas"

"No DN colaborou em tempos Fernando Pessoa, um bêbedo. Um tipo que era apanhado, não poucas vezes, em flagrante de litro. Para desculpa do DN, naqueles tempos ainda não havia o arsenal de leis purificadoras que permite, hoje, o Correio da Manhã (salve, ó bíblia dos costumes morigeradores!) tirar os seus jornalistas da perdição. Um jornalista tipo CM vai para uma reportagem e salta-lhe ao caminho o advogado da empresa: "Fulano, vamos lá ao nosso exame de deontologia!" O advogado aponta a linha reta feita a giz que o jornalista, de braços abertos, tem de percorrer sem bambolear. Exame conseguido, o jornalista já pode ir fazer, por exemplo, a manchete de ontem do CM: "Pai de Sicrano em fuga por tráfico de droga". Não importa que o Sicrano, de 19 anos, não tenha culpa dos tráficos do pai. Leva com o seu nome, o traje de trabalho (Sicrano é jogador de futebol) e a foto na primeira página. Algumas almas piedosas podem não achar isto bonito, mas o importante, não é?, é que aquela manchete não foi feita por um bêbedo. Um jornal com manchetes alcoólicas, fontes anónimas e jornalistas sóbrios. E, suspeito, talvez outros jornais lhe sigam o exemplo. Infelizmente, eu, que sempre bebi pouco, tenho de declarar que nunca soprarei o balão numa redação. Cruzei-me com alguns camaradas talentosíssimos e bêbedos, e, esgotadas todas as tentativas de lhes chegar às canelas, quero guardar a última esperança de o conseguir com uns copos" (texto de Ferreira Fernandes, DN de Lisboa, com a devida vénia)

PPP das águas já custaram 93,4 milhões de euros

Escreve o jornalista do DN de Lisboa, Luís Manuel Cabral que "os encargos públicos com concessões das águas atingiram os 93,4 milhões de euros em junho de 2013, segundo uma auditoria do Tribunal de Contas (TdC) que recomenda um corte de 10% na remuneração acionista. A auditoria do TdC incidiu sobre 19 das 27 concessões municipais em baixa (distribuição de água às populações) adjudicadas a operadores privados: Alcanena, Barcelos, Batalha, Campo Maior, Carrazeda de Ansiães, Figueira da Foz, Fundão, Ourém, Trancoso, Gondomar, Setúbal, Paredes, Valongo, Fafe, Santa Maria da Feira, Matosinhos, Santo Tirso/Trofa, Paços de Ferreira e Marco de Canaveses.
De acordo com o relatório, o conjunto das concessões que registaram encargos públicos diretos desde que foram adjudicadas às entidades gestoras e até junho de 2013 (58% dos contratos auditados) representou um investimento público global na ordem dos 93,354 milhões de euros. Santa Maria da Feira regista o maior nível de encargos (43,54 milhões de euros), seguindo-se Setúbal (19,96 milhões de euros), Figueira da Foz (8,69 milhões) e Barcelos (5,78 milhões). No entanto, na concessão de Barcelos, os encargos públicos poderão aumentar substancialmente com a execução da decisão do Tribunal Arbitral que condenou a Câmara Municipal local a pagar à Águas de Barcelos, de forma faseada até ao termo do contrato, cerca de 172 milhões de euros, alertou o TdC.
O mesmo aconteceu com a concessão de Marco de Canaveses, já que o Tribunal Arbitral condenou o município concedente a pagar à entidade gestora, Águas do Marco, a quantia de 16 milhões de euros. O Tribunal revela que as 27 concessões municipais apresentam expectativas de Taxa Interna de Rendibilidade (TIR) acionista, em caso base, que oscilam entre 9,5% (Cascais) e 15,50% (Campo Maior). Além de Campo Maior, os maiores níveis de expetativa de remuneração acionista, medida pela respetiva TIR, dizem respeito às concessões do Fundão, 15,31%, de Elvas, 13,08 e do Cartaxo com 13,39% que integram o grupo económico Aqualia. "Este nível de expectativa de remuneração acionista em caso base afigura-se inaceitável à luz do atual quadro orçamental e económico", critica o TC, recomendando a revisão em baixa das TIR superiores a 10% "em face das alterações de circunstâncias e por razões fundamentadas de interesse público, em consonância com as linhas de orientação prosseguidas ao nível das PPP/concessões promovidas pela Administração Central."
A TIR é a taxa que o investidor obtém em média em cada ano sobre os capitais que se mantêm investidos no projeto, enquanto o investimento inicial é recuperado progressivamente. Além da revisão da remuneração dos acionistas, o Tribunal recomenda a reavaliação dos "ambiciosos planos de investimento assumidos por alguns municípios concedentes" face ao "atual quadro macroeconómico de constrangimento orçamental dos municípios e de esforço nacional de consolidação das contas públicas". O TdC destaca ainda que 100% dos contratos de concessão auditados já foram alvo de um processo de reequilíbrio económico-financeiro ou de um processo de revisão contratual e salienta a melhoria conseguida com a eliminação de cláusulas que permitiam transferir riscos financeiros e operacionais para os concedentes públicos, tais como: variação da Euribor, aumento dos custos de manutenção e garantia de consumos mínimos, como foi o caso das concessões de Campo Maior e da Figueira da Foz. Do lado negativo, os juízes apontam "o caso do contrato de concessão do Fundão que continua a manter uma cláusula jurídica que permite a transferência de risco financeiro para o concedente caso haja uma alteração superior a 5% do valor médio anual do indexante Euribor".

Terá sido ela o "doping" de Rafael Nadal no Torneio de Ténis do Rio de Janeiro, Brasil?


Francisco surpreendido por "mini papa"

Li aqui que "um bebé mascarado de "mini papa" surpreendeu esta quarta-feira o Papa Francisco, na sua audiência semanal na Praça São Pedro, que coincidiu com a presença de um desfile carnavalesco. Em época carnavalesca e de forma a destacar-se da multidão, Daniele De Sanctis, de 19 meses, vestiu-se de "mini papa" e conseguiu captar a atenção do Papa Francisco, durante o seu habitual passeio entre os fiéis pela Praça de São Pedro, no Vaticano. Francisco seguia no seu papamóvel, ritual que antecede as audiências das quartas-feiras, quando reparou em Daniele, vestido com a tradicional batina branca e o solidéu (chapéu) usados pelo próprio Papa. O líder da Igreja Católica sorriu e dirigiu-se de imediato à criança, beijando-a. Por sua vez, o bebé chorou aquando do beijo de Francisco".


Assinado acordo que formaliza reestruturação da Controlinveste

Li no Publico que "entra empresário angolano António Mosquito, Luís Montez e os bancos BES e BCP, por conversão de créditos em capital. O acordo que formaliza a recapitalização e reestruturação do grupo de media da Controlinveste foi assinado esta sexta-feira e marca a entrada na estrutura accionista da empresa dos investidores António Mosquito, Luís Montez, BCP e BES. Segundo um comunicado da empresa, o acordo, que formaliza o Memorando de Entendimento já acordado entre as partes, prevê que o grupo Controlinveste, detido por Joaquim Oliveira, mantenha uma participação de 27,5%. Através de um aumento de capital, António Mosquito ficará a deter uma participação de 27,5% e Luis Montez passará a deter uma participação de 15%. "O BCP e o BES assumirão uma posição de 15% cada, por conversão de créditos em capital", esclarece o grupo Controlinveste em comunicado. Nas próximas semanas será eleito o novo Conselho de Administração, presidido por Daniel Proença de Carvalho e integrando representantes indicados pelos accionistas, com excepção dos bancos. O grupo Controlinveste tem um conjunto de activos na área dos media, com destaque para o Diário de Notícias, o Jornal de Notícias e a TSF. O empresário António Mosquito, de origem angolana, assumir recentemente o controlo accionista da construtora Soares da Costa".

Maioria das concessões de água a privados obriga câmaras a suportar as quebras no consumo

Sobre este tema a jornalista do Público, RAQUEL MARTINS, escreve que "uma auditoria do Tribunal de Contas conclui que não há uma partilha do risco entre as câmaras e as concessionárias e que os contratos beneficiam sobretudo os privados.
Na maioria dos 27 contratos de concessão de água a privados, as câmaras assumiram a responsabilidade de indemnizar as empresas concessionárias pelas reduções no consumo face aos valores estimados no contrato, além de outros riscos relacionados com a construção e exploração dos sistemas. O problema foi detectado pelo Tribunal de Contas (TdC) numa auditoria às concessões dos sistemas de abastecimento de água a privados, onde conclui que não há uma partilha do risco e que os contratos assinados beneficiam sobretudo as concessionárias. Para tentar resolver estes problemas, o organismo liderado por Guilherme d’Oliveira Martins, recomenda a eliminação progressiva das cláusulas contratuais “que implicam a transferência de riscos operacionais, financeiros e de procura para o concedente” e uma redução das taxas internas de rentabilidade (TIR), que nalguns casos  superam os 15%. O TdC alerta que a maioria das concessões analisadas não transferiram para o parceiro privado os riscos de mercado, procura, financeiros, construção e de exploração, pondo em causa o princípio da partilha de risco que deve estar subjacente a uma parceria público-privada. E dá como um exemplo: “cerca de 74% dos contratos de concessão prevêem, expressamente, a possibilidade das concessionárias serem ressarcidas pelos municípios concedentes em relação ao caso base, no caso de se verificar uma determinada redução do volume total de água facturado e da estimativa de evolução do número de consumidores”. O problema é que, alerta o TdC, as projecções adoptadas nos contratos quanto ao crescimento populacional e quanto às capitações apresentam “em muitas dessas concessões, um desfasamento substancial da realidade de muitos municípios”. Com a agravante de estas estimativas terem sido aprovadas sem serem postas em causa pelos municípios. Em regra, a previsão da água consumida e facturada está entre 10% e 30% abaixo dos valores estimados no contrato de concessão, refere o relatório, dando como exemplo as concessões de Barcelos, Paços de Ferreira, Paredes, Carrazeda de Ansiães e Marco de Canavezes, localidades onde “os consumos efectivos estão abaixo do previsto em mais de 20%”. Perante projecções e estimativas que se revelaram “sistematicamente optimistas”, nota o TdC, “o risco de o concedente assumir um encargo permanente e insustentável é elevado”. Mas não isenta de responsabilidade as câmaras. Dos sistemas auditados,  95% não forma objectivo de qualquer estudo de viabilidade económica e financeira por parte do municípios. E “na generalidade dos contratos de concessão não existiram evidências de qualquer preocupação, por parte dos municípios concedentes, com a análise de risco e de sustentabilidade dos potenciais impactos financeiros associados a eventuais cenários adversos das concessões”. Isso levou a que os interesses financeiros e dos próprios utilizadores não fossem devidamente defendidos. O tribunal refere ainda que as cláusulas dos contratos relacionadas com o reequilíbrio financeiro revelaram-se “demasiado abertos” e não permitiram “identificar de forma clara e objectiva os eventos elegíveis” para accionar esse mecanismo. O TdC  revela ainda que todas as concessões foram alvo de reequilíbrio ou de alterações contratuais , contudo, isso nunca levou a qualquer redução do tarifário em benefício dos consumidores. Olhando para os encargos públicos com as concessões, o TdC conclui que até Junho de 2013, as concessões da Figueira da Foz, Ourém, Barcelos, Batalha, Fundão, Alcanena, Setúbal, Paços de Ferreira, Santa Maria da Feira, Carrazeda de Ansiães e Fafe custaram 93,3 milhões de euros. O TdC faz um conjunto de recomendações ao Governo e à Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos. Uma das prioridades é que em sede de revisão ou de negociação contratual, as partes envolvidas acordem a redução das TIR accionistas, quando estas sejam superiores a 10%. O TdC entende que o actual quadro orçamental e económico não é compatível com taxas de rentabilidade que oscilam entre os 9,5% em Cascais e os 15,5% em Campo Maior. Os constrangimentos orçamentais que os municípios enfrentam também levam o tribunal a aconselhar uma reavaliação dos “ambiciosos planos de investimento assumidos por alguns municípios”. Recomenda-se ainda a criação de mecanismos de partilha de benefícios, com os utentes e os concedentes, “em especial, os resultantes da descida programada, para os próximos anos, em sede de IRC” e a eliminação progressiva de cláusulas contratuais que implicam a transferência de riscos operacionais, financeiros e de procura para a câmara. A primeira concessão de um sistema municipal de distribuição de água ocorreu em Mafra, em 1994, depois disso outras se seguiram. A última foi assinada em 2011 e concessionou a distribuição de água na cidade do Fundão"

PPP das águas: Municípios ficam com os riscos, privados com o dinheiro mínimo garantido

Escreve o jornalista do Jornal I, João D' Espiney que "numa auditoria demolidora, o TC acusa os municípios de não se preocuparem com os seus interessese os dos utilizadores e critica actuação da entidade reguladora. Quase nenhum dos contratos de concessão municipais dos serviços de água auditados, 27, partilha os "riscos de mercado" com o parceiro privado e alguns deles até os cobrem. Quem o diz é o Tribunal de Contas (TC) numa auditoria à "Regulação de Parcerias Público-Privadas (PPP) no sector das águas", hoje divulgada O conjunto das concessões que registaram encargos públicos directos (58% dos contratos auditados) representou um investimento público global na ordem dos 93,3 milhões de euros até Junho de 2013. O relatório revela que "alguns contratos de concessão analisados, como foi o caso de Matosinhos, continuam a apresentar cláusulas de reequilíbrio financeiro que garantem às entidades gestoras a cobertura de riscos financeiros associados à alteração de spreads bancários, ou mesmo à cobertura de riscos operacionais, em resultado de eventuais agravamentos de custos de manutenção". Estas situações, segundo os auditores do TC, "desvirtuam, claramente, os princípios de partilha de riscos que devem estar subjacentes a um contrato de concessão". Os juízes do Tribunal concluíram ainda que 74% dos contratos de concessão "prevêem, expressamente, a possibilidade de as concessionárias serem ressarcidas pelos municípios no caso de se verificar uma determinada redução do volume total de água facturado e da estimativa de evolução do número de con- sumidores". E "as projecções adoptadas quanto ao crescimento populacional, bem como as capitações estimadas, apresentam, em muitas destas concessões, um desfasamento substancial da realidade de muitos municípios", lê-se também no documento do TC, que critica "a falta de rigor e prudência quanto aos pressupostos técnicos e económicos adoptados", que acabam "por beneficiar as concessionárias". Os juízes do Tribunal concluíram assim que os contratos dão "garantias de receitas mínimas" às entidades gestoras, que "se asseguram, na prática, por via dos processos de reequilíbrio financeiro, em resultado da ocorrência de falhas sistemáticas na previsão dos caudais consumidos e facturados". Em regra, as falhas situam-se "entre os 10% e os 30% abaixo dos valores estimados", estando nas concessões de Barcelos, Paços de Ferreira, Paredes, Carrazeda de Ansiães e Marco de Canaveses os consumos efectivos abaixo do previsto mais de 20%. Além das câmaras já mencionadas, a auditoria abrangeu ainda as concessões dos municípios de Alcanena, Batalha, Campo Maior, Figueira da Foz, Fundão, Ourém, Trancoso, Gondomar, Setúbal, Valongo, Fafe, Santa Maria da Feira, Santo Tirso e Trofa.
SEM PREOCUPAÇÃO COM IMPACTOS
Num relatório demolidor para as câmaras e para a Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), os juízes do TC salientam que, "na generalidade dos contratos, não existiram evidências de qualquer preocupação com a análise de risco e de sustentabilidade dos potenciais impactos financeiros associado à evolução de eventuais cenários adversos das concessões". Por outro lado, os concedentes públicos "apresentaram sérias limitações" no que toca à capacidade de "monitorização financeira" e análise de risco dos contratos. Esta realidade resultou "numa menor capacidade técnica e negocial para defender os interesses financeiros dos municípios, incluindo os dos próprios utilizadores". A auditoria refere ainda que a figura do reequilíbrio financeiro "nunca funcionou em benefício dos municípios ou dos respectivos utilizadores" nas situações "susceptíveis de gerar rendimentos líquidos superiores aos previstos para as entidades gestoras". O Tribunal de Contas defende, por isso, no actual quadro macroeconómico de constrangimentos orçamentais das câmaras e do país em geral, a necessidade urgente de "reavaliar os ambiciosos planos de investimento assumidos por alguns municípios", bem como "os níveis de remuneração dos accionistas das entidades gestoras". Em 99% dos processos de reequilíbrio económico-financeiro dos contratos analisados, as reposições foram realizadas para alterar o prazo das concessões, eliminar/reduzir as retribuições a pagar aos municípios e alterar tarifários. Em 26% das autarquias registou-se mesmo uma redução/eliminação da retribuição da concessão e no caso de Campo Maior, "quando ocorreram alterações contratuais, estas encontravam-se, na generalidade, alocadas ao consumidor final por via do aumento das tarifas de água". Os juízes do TC apontam também o dedo à ERSAR por apenas ter realizado oito auditorias, representando apenas 30% do universo das concessões. O Tribunal recomenda mesmo que os seus estatutos devem ser alterados com o objectivo de "reforçar a eficiência do sector das águas", evoluindo para "uma entidade independente com poderes reforçados".

Novo mapa: portugueses são “pedreiros peludos”, espanhóis são “preguiçosos”

O artista Sébastien Laurent  criou um “novo mapa” da Europa onde é dado um rótulo a cada país. Portugal é o país dos “pedreiros peludos” e Espanha dos “preguiçosos”. O mapa do belga promete ser polémico. A Rússia aparece descrita como “máfia”, enquanto a Irlanda tem uma conotação mais “simpática”: pura e simplesmente “U2”. Já os ingleses são os “bifes”. Na Suécia estão as “loiras burras”, na Noruega os “vikings” e na Finlândia o “Pai Natal”. Sobre este tema leia também esta notícia do DN de Lisboa.

Concelhias do PSD-Porto zangadas com a fraca representatividade nos órgãos nacionais

Li no Publico, num texto da jonalista MARGARIDA GOMES que "as estruturas queixam-se de ter eleito apenas cinco pessoas nos 90 lugares dos órgãos nacionais do PSD, quando a distrital do Porto é a maior do país. O PSD/Porto convocou para esta sexta-feira uma reunião da comissão política alargada para fazer uma avaliação do congresso do último fim-de-semana, mas Virgílio Macedo, líder da distrital, vai enfrentar o descontentamento de algumas concelhias que se queixam da fraca representatividade que o distrito teve nas listas oficiais para os órgãos nacionais do partido. Vários dirigentes ouvidos pelo PÚBLICO referem que o Porto apenas elegeu cinco pessoas nos 90 lugares nos órgãos nacionais do PSD, sendo que duas delas, Marco António Costa e Trindade Vale, já faziam parte da direcção. Marco António Costa manteve-se na lista para a Comissão Política Nacional, e Trindade Vale (Valongo) deixou a CPN, por decisão de Pedro Passos Coelho, e integrou a lista para o Conselho Nacional (CN). Os outros três lugares do Porto são ocupados por Aires Pereira (presidente da Câmara da Póvoa de Varzim) na CPN, e Cancela Moura (Gaia) e Silva Tiago (Maia), ambos para o Conselho Nacional. Firmino Pereira, líder da concelhia do PSD de Gaia e vice-presidente da distrital do Porto, lamenta o resultado que “ficou aquém da importância que a distrital alcançou” e diz que a “distrital tem de ter uma postura diferente e funcionar para além do núcleo duro onde tudo se decide e do qual fazem apenas parte Virgílio Macedo, Marco António e Miguel Santos”. Ao PÚBLICO, Firmino Pereira fala de um “défice de participação dos dirigentes nas opções da distrital”.
“O clima no Porto está de cortar à faca. Sente-se um grande mal-estar”, disse ao PÚBLICO um outro dirigente, criticando a “falta de capacidade” do líder distrital para impor mais lugares para o Porto. A título de exemplo, aponta a não eleição do presidente da concelhia do Porto para o CN. Miguel Seabra ocupou a 23 posição na lista de Passos e não conseguiu ser eleito. O facto de Passos Coelho ter imposto o nome de Miguel Relvas para liderar a lista ao CN pode explicar a não eleição de Miguel Seabra e também o excelente resultado obtido pelas listas da JSD, liderada Pedro Pimpão, e Humberto Sérgio, presidente da Câmara da Trofa. O primeiro obteve 141 votos (14 mandatos) em 70 lugares deste órgão, enquanto o segundo conquistou 94 sufrágios (nove). Virgílio Macedo refuta as acusações de que o Porto teve uma menor representatividade do que no congresso de 2012 e defende-se sublinhando que o “Porto tem apenas direito a cinco lugares nas listas do partido”. “Como existem 18 concelhias, logo há 13 que ficam descontentes”, assinala. Quanto às críticas que lhe são feitas por não ter conseguido impor Bragança Fernandes, presidente da Câmara da Maia, para a Mesa do Congresso, Macedo contrapõe dizendo que o Porto nunca esteve representado, embora, disse, tivesse tentado. E dispara sobre o líder concelhio, acusando-o de “recusar indicar um nome para o Conselho de Jurisdição Nacional”.

La amante que ha huido con el caído presidente ucraniano

Escreve o El Mundo que "el presidente caído en Ucrania tiene novia. La historia ha salido a la luz cuando los periodistas entraron en la suntuosa residencia del ya ex presidente. Los ucranianos sabían que hace tiempo que Yanukovich (63) no vive con su esposa, Liudmila, con la que se casó hace 42 años y que apenas lo acompaña en actos públicos, ya que vive en Donetsk, a unos 700 kilómetros de la capital, ajena a la política. Liubov es madre de una niña de 12 años, fruto de una relación anterior. Pero nadie sabía casi nada de Liubov Polezhay, una mujer rubia de 39 años, dueña de un spa en la capital y muy implicada en actos de caridad. La relación entre ambos, que al parecer empezó hace años, era uno de sus secretos bien guardados. Ahora su cara ha saltado al primer plano de una actualidad ucraniana dominada estos días por las trágicas muertes de manifestantes y policías y por la febril actividad de la nueva mayoría parlamentaria. La página de Liubov en Facebook da algunas claves sobre su vida dentro del enorme palacio de 140 hectáreas en Mezhira, con su perro y con una niña de 12 años fruto de una relación anterior. No está claro si ella vivía con él de manera estable, pero una de las fotos de la niña está tomada en una estancia idéntica a una de las habitaciones del palacio, que estos días están siendo retratadas en todos los medios de comunicación del país. A juzgar por las fotos de su perfil, que fue borrado en las últimas horas del fin de semana, la novia del presidente es una fanática de los perros.
La niña tenía una habitación llena de juguetes en la mansión
Tiene un pomerania blanco cuya imagen ha dado la vuelta al mundo en las últimas horas, pues aparece en la filmación de las cámaras de seguridad del palacio que ha dejado constancia de la huida del presidente de Kiev el viernes por la noche. Una silueta que acompaña al jefe del Estado deja un perrito en el suelo nada más bajar del vehículo: es la mascota de Liubov, que huyó junto a la pareja hacia el este a bordo de un helicóptero. El presidente y su secreto amor tienen bastantes cosas en común: ambos son de Yenakievo, una localidad del este del país donde la lengua habitual es el ruso.
Como un padre
En la residencia de Yanukovich se han encontrado también datos sobre la niña, que tenía una habitación con muebles barrocos llena hasta arriba de juguetes en la mansión del presidente. La chica estudia en la escuela Perchesk International, una de las más caras de la capital ucraniana, y comparte clase con muchas hijas de diplomáticos. Ironías del destino, también es compañera de la hija de Victor Yushenko, que en su día fue el principal rival del ahora malogrado presidente.
Liubov ha huido, junto al presidente, al este del país en un helicóptero
Y de hecho, muchas de las fotos de los escolares que van a la clase con la niña llevan la enseña de la 'eurorrevolución' que ha derribado al novio de su madre. La niña dibujó a su madre abrazando a un hombre bajo el cual escribió las letras V.F. Son las iniciales del nombre y el patronímico del ex presidente: Victor Fidorovich. A ojos de los ucranianos, la novia de Yanukovich ha puesto punto final oficialmente a su matrimonio. Ambos se casaron en 1969 y, al año siguiente, fue encarcelado por dos años por matar a un hombre. Liudmila lo esperó. Pero ahora la relación de ambos se limita habitualmente a llamadas telefónicas. Ella es muy religiosa y le encanta el teatro. Su 'sustituta' en el hasta ahora hogar presidencial también es querida por la Iglesia Ortodoxa, que le dio la orden de la Princesa Olga por ayudar a reconstruir la catedral de Pereyaslav-Jmelnitsky"

Aumento de impostos de Gaspar começa a pagar-se agora...

Escreve o Económico que "arranca já no próximo mês o prazo de entrega das declarações de IRS. Saiba o que muda e com o que pode contar, depois da subida de IRS, imposta por Vítor Gaspar. Este sábado começa a entrega das declarações de IRS e este ano é o primeiro em que os contribuintes vão sentir o impacto "do enorme aumento de impostos" aplicado pelo então ministro das Finanças, Vítor Gaspar. Apesar de as deduções à colecta no IRS terem vindo a descer ao longo dos anos, fazendo com que o imposto a pagar aumentasse, o Orçamento do Estado para 2013, trouxe uma reconfiguração do IRS. O número de escalões de IRS foi reduzido e houve um aumento das taxas de IRS a aplicar aos rendimentos e, além disso, reduziram-se de forma drástica as deduções e os benefícios fiscais. Os contribuintes já sentiram durante o ano passado, o aumento das retenções na fonte que são feitas todos os meses, em muitos casos suavizados pelo pagamento de duodécimos, mas este ano quando os contribuintes entregarem as suas declarações de IRS deverão receber menos de reembolso ou pagar mais imposto do que pagavam até aqui. É tempo de somar as facturas recolhidas durante o ano passado e de preencher as declarações, seja em papel ou pela Internet. Os contribuintes não devem deixar tudo para a última hora: evitam-se filas e eventuais problemas informáticos no Portal das Finanças. E deve ter-se em conta que, por vezes, os formulários sofrem alterações, pelo que é necessária atenção redobrada se se utilizarem os antigos formulários como ‘cábula' para o ano seguinte.
O que mudou
Em 2013, o Governo decidiu reformar o IRS e reduziu o número de escalões dos oito para cinco escalões. Com estas alterações veio também o aumento das taxas. Assim, os novos escalões de IRS variam entre 14,5%, para quem ganha até sete mil euros por ano, e 48% para rendimentos anuais acima de 80 mil euros. A parcela a abater ao rendimento colectável também sofreu alterações que fazem subir a factura fiscal. Além do aumento das taxas, os contribuintes terão também de suportar uma sobretaxa de 3,5% no IRS. Mas o acréscimo de taxas não fica por aqui. Quem ganha mais de 80 mil euros por ano terá ainda de pagar uma taxa adicional de 2,5%, que sobe para 5%, quando os rendimentos ultrapassam os 250 mil euros. Isto fará com a taxa de IRS ultrapasse os 50% nos escalões mais altos. Esta sucessão de taxas levou muitos a consideram que o IRS se tornou um imposto confiscatório. As deduções à colecta foram substancialmente reduzidas e há que contar ainda com os tectos globais aos montantes que são deduzidos. Por sua vez, os trabalhadores independentes também saíram penalizados. E recorde-se ainda que as taxas liberatórias aplicadas aos juros, dividendos, ‘royalties' e mais-valias bolsistas passaram a pagar mais imposto: a taxa sobe de 26,5%, para os 28%. Os trabalhadores independentes, como os arquitectos, que estejam abrangidos pelo regime simplificado passarão a ter uma fatia maior do rendimento sujeito a IRS e um aumento da taxa de retenção na fonte. Assim, até aqui o Fisco considerava 30% do rendimento anual ganho como despesa, sujeitando a IRS os restantes 70%, mas agora esta percentagem sobe para 75%"
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Governo avisa ‘troika’ que não consegue estancar dívidas da Saúde

Segundo o Económico, num texto  da jornalista Catarina Duarte , "as dívidas dos hospitais subiram em Janeiro e vão continuar a crescer. Equipa de Paulo Macedo avisou ‘troika’ de que sem mais financiamento não consegue travar a dívida. As dívidas vencidas dos hospitais vão continuar a crescer ao longo deste ano. O Governo sabe disso e já deu nota à ‘troika' da situação. Os números da execução orçamental de Janeiro, divulgados na terça-feira, em plena visita dos credores internacionais a Lisboa, mostram isso mesmo: no primeiro mês de 2014 as dívidas por pagar há mais de 90 dias agravaram-se em 55 milhões de euros (para os 665 milhões), uma tendência que deverá manter-se nos próximos meses. Nas reuniões que decorreram esta semana, no âmbito da 11ª avaliação ao programa de ajustamento, a equipa do Ministério da Saúde informou os técnicos da ‘troika' de que a situação de subfinanciamento dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) implicará necessariamente um novo crescimento das dívidas vencidas (as chamadas ‘arrears'). Os programas extraordinários de regularização de dívidas - primeiro de 1.500 milhões de euros, seguido de outro de 432 milhões - e o reforço do capital dos hospitais (451 milhões de euros) permitiram baixar as dívidas para valores recorde desde a chegada da ‘troika' em 2011, na ordem dos 600 milhões. Mas este efeito foi sol de pouca dura. Com um novo corte no financiamento dos hospitais e sem reforços extraordinários para pagar dívidas "tem de haver acréscimo de dívida, não há outra forma de gerir", diz ao Diário Económico uma fonte envolvida no processo.
Dentro da ‘troika' a mensagem é recebida de forma distinta, com o FMI a ser mais insistente na redução das ‘arrears'. Os próprios relatórios sobre as conclusões da 10ª avaliação, conhecidos na semana passada, mostram posições diferentes nesta matéria. Enquanto o documento do FMI aponta o dedo aos hospitais como os grandes responsáveis pela acumulação de dívidas em atraso no Estado e insiste na necessidade de novas medidas para lidar com o problema, o relatório da Comissão Europeia assume que há um problema de subfinanciamento dos hospitais na base do crescimento das dívidas. Ambas as instituições dão conta da criação de uma nova unidade técnica para monitorizar as dívidas em atraso que reportará directamente ao secretário de Estado do Orçamento, na tutela do Ministério das Finanças. Mas a mesma fonte contactada pelo Económico explica que o problema não está em quem supervisiona: "É uma fórmula matemática. Se temos de reduzir 400 milhões na despesa, se o EBITDA [resultado operacional] dos hospitais é negativo em 150 milhões, mais 100 milhões de despesas de investimento, a juntar a outros 50 milhões de fundo maneio, já temos aqui uma variação negativa de 300 milhões. Não há milagres. A única forma de gerir sem reduzir a oferta [cortar nos cuidados de saúde prestados] é acumular dívidas", explica. A solução pode passar por um reforço da dotação do SNS este ano, uma decisão que cabe ao Conselho de Ministros, mas que para já não está prevista, sabe o Diário Económico.  A agravar a situação está ainda a directiva comunitária que impõe às entidades públicas prazos de pagamento a fornecedores (60 dias no casos das entidades do SNS). Bruxelas não aceitou o pedido de excepção para os hospitais por parte das autoridades portugueses e, se a directiva não for acatada, o caso pode mesmo chegar ao Tribunal de Justiça Europeu e acabar em penalizações financeiras. O Diário Económico questionou o Ministério da Saúde sobre a evolução das dívidas, mas não obteve resposta até ao fecho da edição"

Luigi Valle: um italiano com alma de madeirense

Li no Económico, numa peça assinada pela jornalista Dírcia Lopes   que "a expansão internacional do grupo Pestana quase coincide com os 35 anos anos de experiência que Luigi Valle contabiliza no sector do turismo. O ano de 1978 ditou a entrada de Luigi Valle para os quadros do grupo Pestana, numa altura em que a estratégia dos donos da cadeia hoteleira passava apenas pela Região Autónoma da Madeira. De acordo com o agora administrador do grupo, na década de 70 não estava definido um plano de crescimento, mas sim "uma ideia muito clara de manutenção daquilo que já existia". O percurso profissional do gestor - que se assume como "italiano e madeirense porque nasci na Madeira" - fica marcado pela parceria feita pelo então pai de Dionisio Pestana com o grupo Sheraton, dono de um dos hotéis estrangeiros instalados no arquipélago, de onde recebeu toda a experiência de trabalhar com uma cadeia internacional. O estatuto de multinacional do grupo surge com a entrada de Dionísio Pestana que definiu que, além da Madeira, a marca Pestana seria "exportada" para Portugal Continental, neste caso para o Algarve, e depois para África, com a primeira unidade em Moçambique. A par da internacionalização veio também a entrada no segmento dos casinos, já que o grupo participou na OPV da ITI, em 1987, que ditou a concessão do Casino da Madeira. Luigi Valle recorda que a falta de conhecimento deste negócio levou a que tenha viajado "nove vezes para Las Vegas" com o presidente do grupo para ganharem experiência. A entrada do grupo no mercado brasileiro, em 1999, trouxe nova experiência profissional para Luigi Valle. Isto porque "em 2000 foi-me pedido que fizesse o acompanhamento da operação no Brasil". Hoje, passados estes 35 anos, resume a chave do sucesso Pestana com o facto de se tomarem "decisões para beneficiar o crescimento do grupo".

Grupo Pestana quer aumentar presença na Europa para 10 hotéis

Segundo o Económico, num texto da jornalista Dírcia Lopes, "o grupo Pestana definiu como estratégia reforçar o estatuto multinacional que tem vindo a conquistar nos últimos anos. A Europa está no centro dessa expansão em que o objectivo, até 2020, é para se atingir dez unidades com a marca Pestana. Em entrevista ao Diário Económico, o administrador e COO do grupo liderado por Dionísio Pestana, Luigi Valle, revela que "nesta década a perspectiva para a Europa é contarmos com, pelo menos, dez unidades. Já estamos em Londres, Berlim, Barcelona e temos a possibilidade de chegar a outras cidades". Com base nesta estimativa, a maior cadeia hoteleira portuguesa acaba de conquistar o 16º país com a entrada na Holanda, onde irá investir 35 milhões de euros no Pestana Amesterdão. Esta unidade vai contar com 157 quartos e estará em funcionamento em 2016. Luigi Valle realçou que esta estratégia para a Europa, definida há quatro anos, acaba por replicar a actuação do grupo no Brasil, onde está prestes a contabilizar uma dezena de hotéis com a abertura no Rio de Janeiro de mais uma unidade, o Pestana Rio Barra. Com esta estratégia, a mesma fonte garante que a cadeia hoteleira está mais perto de atingir a meta das 100 unidades que tem sido defendida pelo presidente do grupo, Dionísio Pestana. "Já estamos na casa dos noventa. Se vier a ser concretizado o que está agora a ser negociado chegamos às dez unidades na Europa e vamos aumentar o número de empresas na América do Sul" garante o administrador do grupo madeirense. Pelo que Luigi Valle antecipa que "o objectivo das 100 unidades é atingido nos próximos três a quatro anos". Sobre a América Latina, Luigi Valle reafirmou que "temos interesses em determinados países como no Uruguai, Chile, Perú. Mesmo na Colômbia queremos ter mais unidades porque o país está a ter um desenvolvimento muito forte e positivo".
Oportunidade para mais hotéis de cidade no Brasil
O reforço no Brasil - que hoje representa 14,5% das vendas - está também no plano estratégico do grupo Pestana, já que "é um país tão grande em que vamos a caminho das dez unidades, mas que se aparecerem outras oportunidades com certeza que estamos interessados", garante o gestor. Feitas as contas, Luigi Valle admite que além da unidade já existente em São Paulo "se o grupo Pestana tiver duas ou três hotéis em São Paulo não é nada negativo, antes pelo contrário. A mesma coisa no Rio de Janeiro. A oferta nestes dois estados é insuficiente", pelo que ainda há espaço para crescer, sobretudo na categoria de hotéis de cidade, para captar clientes do segmento ‘corporate'. Até concretizar este reforço da oferta, o grupo garante que já está a retirar proveito da realização, em Junho deste ano, do Mundial de Futebol no Brasil e irá beneficiar também dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016. Isto porque, de acordo com o responsável "já há hotéis esgotados". Luigi Valle revelou que "os dois eventos vão ser bastante importantes para as unidades do grupo no Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Natal e também Curitiba. Já temos taxas de ocupação muito altas nessas unidades por causa destes eventos".

Luigi Valle: “Temos o grande objectivo de crescer também em Nova Iorque”

Li no Económico, num texto da jornalista Dírcia Lopes  que "já com 41 anos de presença no mercado, o grupo Pestana assume-se como a maior cadeia hoteleira portuguesa. Em entrevista ao Diário Económico, o administrador do grupo, Luigi Valle, realça que, apesar do clima de crise no ano passado, foi possível acrescentar mais 10% às receitas de 2012, que ascenderam a 386,3 milhões de euros.
A estratégia de crescimento será através de hotéis de raiz ou da exploração de unidades já existentes?
- Pode ser as duas coisas. O grupo Pestana há 25 anos não tinha essa perspectiva. Agora estamos entre os 25 maiores grupos a nível da Europa e entre os 100 maiores a nível mundial. Hoje certos operadores falam connosco com a perspectiva de ficarmos com a operação das unidades, como aconteceu em Marrocos, Cuba, Bogotá na Colômbia. E mesmo em Portugal em que nos ofereceram activos como o hotel de Lisboa, Vilasol no Algarve e o Colombos em Porto Santo. Não será só a construir novas unidades, mas também podemos tomar em consideração a operação de outras unidades que já existem.
Em Portugal onde serão as novas aberturas?
- Já começámos em Dezembro do ano passado as obras da Pousada do Terreiro do Paço que irá arrancar em 2016. Está definido que vamos abrir no próximo dia 1 de Abril a Pousada da Serra da Estrela, na Covilhã, um investimento da Enatur de 15 milhões de euros. Mas o que vai acontecer a curto prazo, é a apresentação de novas unidades num dos locais onde está definido o crescimento, a América do Sul, a par do grande objectivo de crescer também em Nova Iorque.
Como é que o grupo contornou a crise?
- Antigamente quando perguntavam como estava o grupo era fácil de responder. Hoje, por exemplo, com o aumento do IVA na área da restauração, há dois anos, tivemos de tomar em atenção esse aumento em que perdemos uma percentagem muito alta de milhões de euros que não foi possível repercutir nos preços. Em 2011 e 2012 os resultados em Portugal não foram bons. Em 2013 tivemos um grande crescimento. Já com as participações das novas unidades em operação no ano passado - Casablanca, Miami e Porto Santo, sem ainda contar com Cayo Coco (Cuba) e Barcelona - em termos percentuais tivemos um crescimento de 10% no ‘total revenue'. O crescimento deste ano foi sobretudo com os estrangeiros porque os portugueses tiveram investimentos em férias bastante mais baixos.
Em quanto reforçaram as taxas de ocupação?
- Houve um crescimento médio de ocupação de mais 5%/, sendo que o Pestana Chelsea Bridge (Londres) foi o melhor e que ultrapassou os 90% de ocupação. Mas houve outras unidades como o Pestana na Ilha da Madeira que ultrapassaram os 85%. Em termos de receitas os maiores crescimentos percentuais foram na Europa com mais 14%, África, mais 14% e na Madeira, que cresceu 10%"

Humor de Henrique Monteiro: era vinho, meu Deus...

fonte: Henricartoon

Mais trapalhada?

fonte: Sol

A pouca vergonha do costume, o gamanço do costume. Mas o "povedo" paga esta porcaria toda

fonte: DN de Lisboa

Madeirense Carolina Catanho hoje em destaque no jornal "A Bola"


Unidades de cuidados intensivos lotadas

A maioria das unidades de cuidados intensivos estão lotadas nos hospitais do norte do país. Por causa disso, os hospitais estão a recusar doentes.


Trabalhadores do BCP aceitaram cortes salariais

Os trabalhadores do BCP aceitaram os cortes salariais para evitar o despedimento coletivo. A maioria dos sócios dos sindicatos dos bancários que integram a Federação do Sector Financeiro pronunciou-se favoravelmente à aplicação dos cortes salariais, que deverão ocorrer até ao final do primeiro semestre de 2014. No fim de 2013, a administração do BCP e os sindicatos chegaram a um pré-acordo para um corte temporário dos salários: 3% a quem ganha mais de mil euros brutos, aumentando de forma progressiva até aos 11%, para vencimentos de 7 mil euros ou mais.


UTAO diz que Portugal deve ter cumprido meta do défice

Portugal deverá ter cumprido o défice de 5 por cento acordado com a troika para 2013. A unidade que dá apoio ao Parlamento, UTAO, alertou no entanto para a existência de riscos porque ainda faltam apurar alguns dados. Na análise à execução orçamental de Janeiro, os técnicos de apoio ao parlamento calcularam que o défice do ano passado terá ficado entre 4,8 e 5,2 por cento da riqueza produzida pelo país. A UTAO sublinhou que a redução do défice se deveu à receita fiscal e contributiva arrecadada, e também à queda na despesa com juros. O défice público será oficialmente divulgado no final do mês de março pelo Instituto Nacional de Estatística.


Hotéis da Madeira recuperam ocupação no carnaval

A ocupação hoteleira para o carnaval na Madeira atingiu os 70 por cento.  Trata-se de um aumento de quase 13 por cento em relação ao ano passado.


Estado português tem mais de 12.000 milhões de euros “parados” no BCE

fonte: Público

Só 8,5% dos investidores aceitaram reembolso antecipado de dívida...

Segundo o jornalista  do Público, PEDRO CRISÓSTOMO, a "recompra de obrigações permite poupança de 21,1 milhões em juros. Reembolsos de dívida em Outubro deste ano e em Outubro de 2015 baixaram para 14.119 milhões. Portugal baixou nesta quinta-feira a dimensão da sua “almofada” financeira ao antecipar o pagamento de uma parte da dívida pública que tem de amortizar este ano e em 2015. Mas conseguiu, ao mesmo tempo, aliviar a pressão sobre os empréstimos a reembolsar quando já não estiver a receber financiamento da troika. Num leilão de dívida pública realizado na manhã desta quinta-feira, o Tesouro sugeriu aos investidores antecipar a amortização de títulos de dívida que vencem em Outubro deste ano e em Outubro de 2015. No entanto, Portugal só conseguiu que fosse antecipado o pagamento de 8,5% desses títulos de dívida. Embora o IGCP – Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública não tivesse definido um montante indicativo para a recompra de títulos, fazendo depender esse valor das condições do mercado, Portugal tinha para amortizar 15.438 milhões de euros nestas duas linhas de obrigações. E, deste montante, só antecipou a amortização de 1319,8 milhões de euros. Assim, de um montante de 6189 milhões de euros de dívida que vencia em Outubro de 2014, o Estado amortizou agora 293,2 milhões; ao mesmo tempo, dos 9249 milhões de euros dívida que venciam em Outubro de 2015, o Estado antecipou o pagamento de 1026,6 milhões. Com isto, conseguiu uma pequena poupança em juros, uma vez que antecipou o pagamento da dívida em oito meses e em 20 meses.
A operação realizou-se através da recompra de dívida, uma espécie de leilão de dívida “invertido”, em que aos investidores coube apresentar ofertas de preço pelos títulos de dívida, ficando nas mãos do IGCP a decisão de aceitar ou não as propostas. O Tesouro recomprou duas linhas de obrigações com maturidades diferentes: a maior fatia da dívida recomprada — de 1026,6 milhões de euros — foi em obrigações do tesouro que venciam em Outubro de 2015 (e pelas quais o Estado paga um cupão anual fixo de 3,35%); a este montante somam-se 293,2 milhões de euros em obrigações que teriam de ser amortizadas em Outubro próximo (com uma remuneração anual bruta de 3,6%). Em causa estiveram as mesmas linhas de títulos que foram alvo de uma operação de troca de dívida em Dezembro. Na altura, o Estado conseguiu um adiamento (para Outubro de 2017 e para Junho de 2018) de 6642 milhões de euros que venciam precisamente em Outubro deste ano e em Outubro de 2015. Agora, graças a uma “almofada” que cobre as necessidades de financiamento deste ano e que começa a pré-financiar o ano de 2015, o Governo procurou baixar o custo de manter este excedente. Os resultados publicados pelo IGCP mostram que a oferta foi superior ao montante amortizado nos títulos que venciam em Outubro de 2014, enquanto nos títulos que teriam de ser amortizados no próximo ano o montante recomprado foi igual à oferta colocada a leilão. No primeiro caso, as propostas chegaram a 349,8 milhões de euros, o que significa que o montante colocado ficou 56,5 milhões de euros aquém. Já nos títulos que seriam amortizados em Outubro do ano seguinte a oferta foi de 1026,6 milhões. Para o analista Filipe Silva, director da gestão de activos do Banco Carregosa, “Portugal conseguiu aliviar um pouco a pressão nos reembolsos que terá que fazer, mais em 2015, que foi a linha em que o montante recomprado foi mais significativo”. Mas, “ainda assim, a operação teve uma dimensão muito pequena e quase não terá impacto”, diz, num comentário enviado às redacções. A redução nos juros ascendeu a cerca de 21,1 milhões de euros, um ganho que o analista considera marginal. A poupança, sendo “muito pequena”, só será útil caso o Estado “não precise de voltar a emitir dívida para ‘repor’ estes montantes” agora amortizados. “Na emissão que vence no final de 2014 a poupança de juros foi de 758 mil euros, o que é insignificante. Na emissão que vence em 2015, a poupança dos juros nestes dois anos (2014 e 2015) será de 20,4 milhões de euros”. Ricardo Marques, analista da IMF (Informação Mercados Financeiros), explica à Reuters que, com esta operação, o Tesouro “pagou antecipadamente dívida de 2014 e 2015, poupando juros e “abatendo desde já parte destas dívidas”. Mas nota o “pouco interesse nas obrigações do tesouro de 2014”, títulos que os investidores não terão “grande vantagem” em vender. “O que se retira daqui é que os investidores não têm pressa em desfazerem-se das posições que detêm em dívida portuguesa, no curto prazo”, completa, por seu lado, Filipe Silva. Para testar a confiança dos mercados e construir uma almofada de financiamento para este ano e o próximo, Portugal realizou nos dois primeiros meses do ano emissões de dívida a cinco e a dez anos. Segundo dados da Reuters, as taxas de juro implícitas às obrigações a dez anos transaccionada no mercado secundário (onde podem ser trocados títulos de dívida dos Estados entre investidores) mantiveram-se estáveis, nos 4,8%".


Jornalistas contra testes de álcool

Escreve o Sol que "a redacção do Correio da Manhã prepara-se para exigir a retirada da proposta de regulamento interno que obriga os trabalhadores a fazerem testes de alcoolemia. Segundo fonte do CM, os jornalistas entendem que o departamento de recursos humanos da Cofina, que lançou este documento, deve apresentar de imediato um pedido de desculpas por danos causados à imagem dos trabalhadores e das publicações do grupo. A Cofina, proprietária daquele diário, detém ainda o Record, o Jornal de Negócios, a TV Guia e a CMTV, estando previsto que o futuro regulamento abranja todos os seus trabalhadores. Num email enviado a todos os funcionários, os responsáveis do departamento de recursos humanos explicaram que o objectivo da nova medida é “evitar que a prestação do trabalho seja prejudicialmente afectada pela influência do álcool”. Para isso, o regulamento ‘Prevenção e Controlo do Consumo de Bebidas Alcoólicas’ prevê “testes aleatórios a realizar com um alcoolímetro oficialmente homologado”. De acordo com o documento, a que o SOL teve acesso, os serviços médicos da empresa indicarão «periodicamente, por escrito, os nomes dos colaboradores sorteados de forma aleatória». O regulamento institui ainda que os testes “são de realização obrigatória, sendo a sua recusa passível de processo disciplinar”. É considerado teste positivo sempre que a taxa corresponda a 0,5g/l de álcool no sangue, sendo o trabalhador, nesse caso, observado por um médico de Trabalho “no sentido de avaliar qualquer tratamento que o colaborador tenha que efectuar”. O funcionário que apresente teste positivo poderá incorrer em infracção disciplinar".

La alimentación y la agricultura en cifras

La FAO recopila y difunde estadísticas sobre alimentación y agricultura de aproximadamente 245 países y 35 regiones desde 1961 hasta la actualidad. Las estadísticas agrícolas son la base de las políticas y la toma de decisiones, desde dónde invertir o qué cultivar, o saber si la población dispone de alimentos suficientes. Esta infografía muestra solo una parte de todos los datos recopilados, para más información visite FAOSTAT (fonte: FAO)

Ucrânia: La suntuosa villa del fiscal de Yanukóvich

La caída del presidente ucraniano pone al descubierto la vida palaciega que llevaban algunos de sus asesores (fonte: El Pais)