sexta-feira, fevereiro 28, 2014

Luigi Valle: um italiano com alma de madeirense

Li no Económico, numa peça assinada pela jornalista Dírcia Lopes   que "a expansão internacional do grupo Pestana quase coincide com os 35 anos anos de experiência que Luigi Valle contabiliza no sector do turismo. O ano de 1978 ditou a entrada de Luigi Valle para os quadros do grupo Pestana, numa altura em que a estratégia dos donos da cadeia hoteleira passava apenas pela Região Autónoma da Madeira. De acordo com o agora administrador do grupo, na década de 70 não estava definido um plano de crescimento, mas sim "uma ideia muito clara de manutenção daquilo que já existia". O percurso profissional do gestor - que se assume como "italiano e madeirense porque nasci na Madeira" - fica marcado pela parceria feita pelo então pai de Dionisio Pestana com o grupo Sheraton, dono de um dos hotéis estrangeiros instalados no arquipélago, de onde recebeu toda a experiência de trabalhar com uma cadeia internacional. O estatuto de multinacional do grupo surge com a entrada de Dionísio Pestana que definiu que, além da Madeira, a marca Pestana seria "exportada" para Portugal Continental, neste caso para o Algarve, e depois para África, com a primeira unidade em Moçambique. A par da internacionalização veio também a entrada no segmento dos casinos, já que o grupo participou na OPV da ITI, em 1987, que ditou a concessão do Casino da Madeira. Luigi Valle recorda que a falta de conhecimento deste negócio levou a que tenha viajado "nove vezes para Las Vegas" com o presidente do grupo para ganharem experiência. A entrada do grupo no mercado brasileiro, em 1999, trouxe nova experiência profissional para Luigi Valle. Isto porque "em 2000 foi-me pedido que fizesse o acompanhamento da operação no Brasil". Hoje, passados estes 35 anos, resume a chave do sucesso Pestana com o facto de se tomarem "decisões para beneficiar o crescimento do grupo".