quinta-feira, agosto 07, 2014

Candidatos e redes sociais

Os candidatos à liderança do PSD estão todos empenhados, e bem, no aproveitamento das potencialidades que as redes sociais propiciam. Mas a verdade é que confundem as coisas. As páginas pessoais no Facebook, cuja acessibilidade - particularmente em termos de escalões etários e zonas da região - deveria merecer um estudo atento, servem essencialmente para a criação de empatia entre o candidato e as pessoas, para a emissão de curtas opiniões diárias, sobre o PSD, a sua candidatura e sobre outros assuntos e nada mais do que isso. Utilizar por exemplo o Facebook como mera "caixa de ressonância" de notícias sobre as respectivas candidaturas publicadas na comunicação social é errado, repetitivo, tornam o Facebook fastiento e acaba por afastar as pessoas porque perdem a pachorra para aceder a essas páginas que basicamente repetem informação que as pessoas mais interessadas nestes temas certamente a elas tiveram acesso. Chega-se ao caricato de constatar de haver candidatos que emitem opiniões no Facebook que depois são objeto de tratamento noticioso num jornal. Ora essa notícia, trabalhada jornalisticamente volta a ser publicada no Facebook num acotovelar que em m,eu entender evidencia tudo, menos racionalidade e lógica pragmática na gestão das redes sociais. Como não creio que o Facebook sirva para revista de imprensa, recomendo que transfiram isso tudo para um blogue, e que entre este e o Facebook exista então uma ligação qualquer. Mas não torturem as pessoas e não confundam as coisas. Isto é como no futebol. Há as equipas principais e as equipas B de um mesmo clube. Ambas jogam futebol, mas nada de confusões: há sempre uma que é mais importante que a outra e que cativa a atenção das pessoas.