quinta-feira, outubro 23, 2014

Reafirmação de um princípio para dissipar (de vez) dúvidas

"Já uma vez escrevi - e reafirmo-o as vezes que forem precisas - que, no quadro de um novo ciclo que o PSD da Madeira inevitavelmente iniciará depois das diretas de 19 de Dezembro e do Congresso de Janeiro de 2015, não estou disponível, no imediato, para aceitar integrar qualquer órgão partidário, por entender que não podemos pensar o futuro e pretender dar espaço de manobra ao líder que for eleito, pressionando-o no sentido de manter as mesmas escolhas, ou a reduzir-lhe o seu espaço de decisão. Tenho contudo o dever, diria mesmo a obrigação, de colaborar com o líder eleito, caso seja essa a sua vontade, onde for considerado útil e se for considerado útil. Não tenho o dever de lhe virar as costas, seja ele quem for. Não tenho o direito de andar por aí armado em tonto, como se as fações internas, constituídas sobretudo por derrotados, constituam uma mais-valia para um partido sério. Faço parte da Comissão Política Regional do PSD da Madeira desde Dezembro de 1991 e curiosamente, penso que salvo uma exceção, todos os agora candidatos já dela faziam parte antes de mim. Mas o meu tempo de dirigismo partidário, pelo menos no imediato, está prestes a findar e ninguém me consegue demover disso. E isso dá-me uma enorme tranquilidade, graças a Deus".