sexta-feira, maio 15, 2015

Sondagem: PS cresce mas pouco. Não há maioria à vista

"O PS, depois de conhecido o cenário macroeconómico e o polémico SMS de António Costa para um jornalista do Expresso, regista uma subida no seu score eleitoral. A avaliar pelos resultados deste estudo da Eurosondagem para o Expresso e para a SIC, a maioria absoluta é uma impossibilidade. No mês em que PSD/CDS anunciaram que correm juntos para as legislativas, a coligação cai nas intenções de voto. Fica com 33,6%, menos 1,1% face ao último barómetro. Já o PS, e depois de conhecido o cenário macroeconómico e o polémico SMS de António Costa para um jornalista do Expresso, regista uma subida no seu score eleitoral. O partido de Costa tem agora 38,1%, mais 0,6%. A coligação e o PS estão agora afastados por 4,5%. Ou seja, o cenário que temos pela frente é o da total indefinição depois das eleições legislativas.E ainda esta sexta-feira, em entrevista ao "Sol", Passos Coelho diz que não há qualquer possibilidade de um Governo de bloco central.
FICHA TÉCNICA
Estudo de opinião efetuado pela Eurosondagem S.A. para o Expresso e SIC, de 7 a 12 de maio de 2015. Entrevistas telefónicas, realizadas por entrevistadores selecionados e supervisionados. O universo é a população com 18 anos ou mais, residente em Portugal Continental e habitando lares com telefone da rede fixa. A amostra foi estratificada por região: Norte (20,6%) — A.M. do Porto (13,6%); Centro (29,7%) — A.M. de Lisboa (26,3%) e Sul (9,8%), num total de 1021 entrevistas validadas. Foram efetuadas 1248 tentativas de entrevistas e, destas, 227 (18,2%) não aceitaram colaborar neste. A escolha do lar foi aleatória nas listas telefónicas e o entrevistado, em cada agregado familiar, o elemento que fez anos há menos tempo, e desta forma resultou, em termos de sexo: feminino – 51,4%; masculino – 48,6% e, no que concerne à faixa etária, dos 18 aos 30 anos – 17,6%; dos 31 aos 59 – 50,9%; com 60 anos ou mais – 31,5%. O erro máximo da amostra é de 3,07%, para um grau de probabilidade de 95,0%. Um exemplar deste estudo de opinião está depositado na Entidade Reguladora para a Comunicação Social (fonte: Expresso)

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Coligação e PS separados por uma décima na primeira sondagem após anúncio da coligação

"PS com 37,30% dos votos e coligação PSD/CDS a apenas uma décima de distância, com 37,20%. Se fossem hoje, seria este o resultado das eleições de acordo com uma sondagem realizada pela Aximage para o Jornal de Negócios e Correio da Manhã – a primeira desde que, a 21 de abril o PS apresentou o plano económico dos seus economistas e, a 25 de abril, o PSD e o CDS anunciaram oficialmente a coligação. Trata-se de um empate técnico – o primeiro alguma vez dado pelas sondagens que têm sido feitas desde outubro, quando António Costa substituiu António José Seguro na liderança do Partido Socialista. Nessa altura, o PS aparecia nas intenções de voto com uma distância de seis pontos percentuais face ao somatório das intenções de voto dos partidos da maioria, mas desde aí a tendência tem sido sempre de relativa estagnação dos socialistas e de recuperação dos sociais-democratas e centristas. Na sondagem de maio, divulgada pelo Negócios, o PS sobe apenas 0,4 pontos percentuais face à estimativa anterior feita pela mesma empresa em abril, enquanto a coligação PSD/CDS ganha terreno, aparecendo agora com mais 0,7 pontos percentuais do que tinha conseguido no mês anterior. Os números estão a ser vistos como um sinal de que a formalização da coligação PSD/CDS, anunciada no dia 25 de abril, foi bem vista aos olhos dos portugueses. Em terceiro lugar mantém-se a CDU (PCP e Verdes), mas regista uma quebra de 1,5 pontos percentuais face a abril, ficando-se nos 7,70% das intenções de voto. Já o Bloco de Esquerda recupera ligeiramente, aparecendo com 4,20%, e o Livre/Tempo de Avançar cresce para os 2%. Em tendência descendente está o partido de Marinho e Pinto (PDR), que se fixa agora nos 2,60%" (Observador)

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