sexta-feira, julho 31, 2015

A democracia de Passos Coelho e corja de sabujos: escolha de Nilza de Sena obriga a organização de Beja do PSD “a engolir sapos vivos”

A decisão atribuída a Passos Coelho de indicar para cabeça de lista da coligação Portugal à Frente, a deputada Nilza de Sena, que não tem qualquer ligação à região, deixou o ambiente na organização de Beja do PSD “de cortar à faca”, descreve um militante social-democrata. Já Carlos Valente, vice-presidente da Distrital de Beja do PSD, não poupou nas palavras nem se escondeu no anonimato para descrever o que lhe vai na alma: “O presidente do PPD/PSD demonstrou uma enorme falta de respeito democrático e uma postura arrogante que não fica bem a um líder” ao impor como cabeça de lista, quem “não tem qualquer afinidade/ligação ao distrito”.
Apesar de reconhecer que o presidente do partido tem autonomia para tomar uma tal decisão, não lhe parece “adequado que o tenha feito sem informar, com a devida antecedência, a estrutura distrital”, prossegue Carlos Valente, frisando que ficou com um “sentimento profundo de se estar perante um enorme erro político”. O seu nome deixou de constar na lista, por decisão própria.
O estado de alma expresso por este dirigente social-democrata não é um caso isolado, como ficou expresso na reunião da Assembleia Distrital de Beja realizada quinta-feira à noite. Outro militante confidenciou ao PÚBLICO que “não havia lista”, poucas horas antes da Comissão Política da Distrital de Beja ter aprovado “por unanimidade” a sua composição final.
Antes da reunião apenas constava o nome de Nilza de Sena. O “mal-estar era tão grande” que Maria Palma Pires decidiu abandonar a lista alegando “repulsa à forma como o processo foi conduzido”.
A discussão prolongou-se, assim como a incerteza sobre os candidatos que aceitariam concorrer às próximas eleições legislativas com Nilza de Sena. O centro de debate era Mário Simões, que a comissão política distrital tinha aprovado por unanimidade para encabeçar a candidatura pela coligação PSD/PP, opção que Passos Coelho não aceitou, impondo a decisão que acabou por “dividir o partido” na região.
Mário Simões, que nas últimas eleições ocupou o segundo lugar da lista encabeçada pelo actual comissário europeu Carlos Moedas, aceitou recandidatar-se novamente e na mesma posição, decisão que contribuiu para o apaziguamento das posições críticas.
Nas justificações apresentadas através de comunicado, o número dois da lista assinala tratar-se de uma “escolha pessoal (Passos Coelho) e estatutária do presidente do partido” e que, no PSD, “é menos importante a parte que o todo”, assinalando que “qualquer militante que integre a sua estrutura partidária está, do ponto de vista ético, sujeito às decisões que forem tomadas com base no fundamento estatutário.”
A partir daqui, o comunicado procura incentivar os candidatos que integram a lista da coligação “a tudo fazer para que o círculo eleitoral de Beja continue a ter representação social-democrata”.
Um remoque final com destinatário bem identificado. “Em qualquer circunstância o custo da irresponsabilidade de não aceitar é sempre maior, ao custo do constrangimento da imposição”  e que “este não é o momento para vaidades pessoais”.  
“Foi a nossa vez de engolir sapos vivos” comentava outro militante social-democrata, depois de conhecida a composição da lista, “agastado” pelo facto da direcção do partido “insistir em colocar em Beja pára-quedistas, como se a região não tivesse gente à altura da função”. Em Portalegre e Évora os cabeças de lista são os respectivos presidentes das distritais, um pormenor que não escapou a este militante, que diz duvidar que a coligação eleja Nilza de Sena, “tal é a divisão que a candidata provocou na organização de Beja e numa região onde o PSD tem crónicas dificuldades de implantação”.
O primeiro sinal de divisão surgiu esta sexta-feira, durante a cerimónia de assinatura do acordo, entre a ANA-Aeroportos de Portugal e a Aeroneo, para a construção e exploração de uma unidade industrial de manutenção e desmantelamento de aeronaves no Aeroporto de Beja.
Nilza de Sena esteve presente ao lado do secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro, mas o número dois da lista Mário Simões primou pela ausência.
A candidata escusou-se a fazer quaisquer comentários sobre a sua candidatura a Beja, comprometendo-se a falar “só depois da apresentação da lista”, uma postura igualmente seguida por Mário Simões, que se recusou a prestar declarações quando instado pelo PÚBLICO (texto do jornalista do Público, Carlos Dias)

Novo Banco dispensa Cristiano Ronaldo

O Novo Banco decidiu não renovar o contrato publicitário com Cristiano Ronaldo. A dispensa do futebolista português faz parte do plano de redução de custos implementado pela nova administração do banco. A notícia foi avançada esta manhã pelo Correio da Manhã e confirmada, entretanto, pelo Económico. O Novo Banco optou por cumprir o contrato que o BES tinha com Cristiano Ronaldo até ao final de 2014, mas nunca chegou a utilizar a imagem do jogador português nas suas campanhas, confirmou fonte da instituição liderada por Stock da Cunha. O último contrato de cedência de direitos de imagem do desportista ao antigo BES vigorou entre 2013 e 2014, tendo transitado para o Novo Banco após a resolução. Esse contrato tinha sido assinado com a empresa irlandesa Multisports & Image Management. A imagem do jogador foi sobretudo utilizada em produtos de captação de poupanças, tendo permitido ao banco arrecadar uma quantia considerável de depósitos, sobretudo em Espanha, onde o atleta joga. Além desta medida, o Novo Banco encolheu também o quadro de colaboradores, com a saída de 410 funcionários desde Setembro do ano passado, a maioria através de rescisões, e encerrou as operações em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Outra medida citada pelo Correio da Manhã foi o cancelamento dos cartões de crédito aos quadros superiores do Novo Banco ou a redução das viagens ao "estritamente necessário". Também as despesas apresentadas pelos funcionários são agora devolvidas, mediante justificação, num prazo de cinco dias (Económico)

SIC: Nicolau Santos e Pedro Marques Lopes analisam promessas eleitorais

As principais diferenças nas propostas da Coligação e do PS


Com a apresentação do programa eleitoral da Coligação, todos os partidos com assento parlamentar já mostraram as propostas que levam às próximas eleições legislativas. Há divergências acentuadas em matérias essenciais, como a Segurança Social ou a política de rendimentos, e, apesar de tudo, há muitas promessas.

Da "unanimidade" imposta no PSD (ai não...) aos problemas...minimizados!

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Tadinhos, tão amiguinhos que eles andam. A fome de poder resolve tudo...

fotos: comunicação social

Análise TVI: "Mais do que um programa eleitoral, foi a confirmação de uma estratégia eleitoral"

Análise TVI: “Se o PS empurrou com a barriga, o PSD e o CDS colaram-se e fizeram o mesmo"

Análise TVI: " Foi um discurso centrado na necessidade de uma votação na coligação"

Análise TVI: "É um programa muito preguiçoso"

São precisos 20 anos para Portugal regressar ao desemprego antes da chegada da troika...


Não bastavam os truques usados pela corja com a manipulação das estatísticas, os emigrantes que são "esquecidos", os desempregados que depois de um determinado período de tempo sem conseguirem trabalho, são afastados da listagem oficial de desempregados, baixando os valores, os estágios profissionais que foram acelerados e com mais gente para disfarçarem o desemprego real que em Portugal oficialmente é de mais de 600 mil cidadãos mas que na realidade, contabilizando tudo, ultrapassa as 900 mil pessoas. Agora é o FMI a vir colocar a careca destes FDP à mostra de todos, causando-lhes incómodo e diarreia sobretudo aquela ala "jet-set" do CDS que tem a mania que são os maiores do universo e arredores. E pensava eu que quem se julgava isso e que tinha sempre razão era apenas o Passos Coelho...

Spot promocional da Supertaça (já retirado por ordem da FPF) gerou polémica na RTP

A "justiça" da austeridade do governo de Passos Coelho e do CDS: Milionários portugueses estão cada vez mais ricos

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Cinco famílias por dia ficam sem casa por rendas em atraso...

Quer melhor exemplo do que é a "justiça" que o governo de Passos Coelho e do CDS tanto se mas...?! Quer comprovar como a austeridade destes FDP "tocou a todos" e não apenas aos mais pobres, a quem o estado social fez um enorme manguito, e a classe média que foi esmagada apela roubalheira de uma carga fiscal que estes bandalhos usam para dizerem que conseguirem os objectivos?

Medicamentos e receitas (ou falta delas)

fonte: Expresso

Eleições à porta

fonte: Expresso

Pestana vai crescendo...

fonte: Expresso

Açores: sobre-endividamento atinge 17 mil famílias

Sobre-endividamento atinge 17 mil famílias, uma recente manchete do Açoriano Oriental. Nos últimos seis meses, 17 mil e 200 famílias pediram apoio à DECO para conseguirem ultrapassar a situação de sobre-endividamento. Há agregados em dificuldades para pagar a água, luz e empréstimos.

quinta-feira, julho 30, 2015

Bordado da Madeira em Paris

Os bordados da madeira estão na coleção de primavera-verão da Casa Chanel.

Empresas turísticas da Madeira apostam em veículos elétricos para mostrar a ilha

Um dos destinos turísticos por excelência é a Madeira. Agora, as empresas turísticas fazem uma grande aposta nos passeios ecológicos.


Meo obrigado a reduzir para metade preço dos cabos submarinos

O Meo vai ser obrigado a reduzir para metade o preço cobrado pela utilização dos cabos submarinos que fazem a ligação com as regiões autónomas da Madeira e dos Açores, decidiu a Anacom, por considerar haver uma "prática de preços excessivamente superiores aos custos". O operador tem 30 dias para aplicar esta decisão do regulador. Uma medida de aplicação urgente que o regulador das telecomunicações liderado por Fátima Barros justifica com a necessidade de "melhorar as condições de concorrência no mercado, com benefício para os operadores que necessitam de alugar essa infraestrutura para desenvolver a sua atividade e para os consumidores em geral, que poderão passar a usufruir de maior diversidade de oferta".
Os custos de interligação através dos cabos submarinos era há muito uma queixa recorrente dos operadores concorrentes ao Meo que apontam aos mesmos perdas nas suas margens. "O crescimento das ofertas de banda larga, o aumento da velocidade da internet e das ofertas em pacote tem conduzido a uma subida da procura de capacidade nos referidos cabos submarinos", diz a Anacom. Esta procura, continua o regulador, leva a um aumento dos custos operacionais dos operadores concorrentes ao Meo nas regiões autónomas e "uma degradação da qualidade de serviço", situações que o regulador quer acautelar com esta decisão. Esta descida de 50% irá vigorar até que a Anacom conclua a análise ao mercado de acesso grossista de elevada qualidade num local fixo (mercado 4), no âmbito da qual serão adotadas as medidas definitivas, informa a Anacom. A conclusão da análise é prevista em seis meses.
Operadores reagem ao projeto de decisão
"Tendo em conta que a decisão só agora foi tornada pública, estamos a analisar cuidadosamente os termos exatos desta deliberação, estando ainda a avaliar em que medida a mesma se revela adequada para permitir a igualdade concorrencial entre os operadores na oferta de serviços nas ilhas, sempre na defesa do interesse superior dos clientes", comenta fonte oficial da Vodafone ao Dinheiro Vivo. "A redução dos preços dos circuitos CAM (Continente-Açores-Madeira) tem vindo, há muito, a ser reclamada pela Vodafone, pois é um dos fatores determinantes para a melhoria da concorrência no sector e para a competitividade da economia portuguesa, nomeadamente nas regiões ultra periféricas dos Açores e Madeira, em prol dos consumidores e de uma verdadeira coesão territorial", lembra. A NOS não quis comentar, dado o projeto ainda se encontrar em consulta pública (Dinheiro Vivo)

Mania de escrever (V): as "quintinhas" em sobreposição que penalizam a Madeira

Faz-me uma enorme confusão que duas iniciativas aparentemente com carácter internacional (?) e destinadas a promover a Madeira, se realizem no mesmo fim-de-semana, sem que nenhuma das organizações, cada qual fechada na sua redoma, comentem um assunto tão absurdo. Muito sinceramente acho que o Governo Regional da Madeira tem a obrigação, diria mesmo ao dever, no âmbito da elaboração de um verdadeiro programa de promoção da Região, em impedir a repetição destas patetices. Nunca um Open de Golfe de Madeira e um Rally Vinho da Madeira, apesar de hoje ter perdido chama e importância em termos internacionais, depois de ter sido excluído do calendário das principais provas do Europeu (FIA-ERC), podem realizar-se em simultâneo, mesmo que me garantam que as organizações são separadas uma da outra e que os adeptos de uma e de outra modalidade não se cruzam. O problema não 
é esse. O que precisamos saber, e isso só é possível por via de estudos concretos a serem realizados por entidades com competência e credibilidade para tal, é o impacto de cada um destes eventos na hotelaria regional e na economia em geral, e qual a importância do Open e do Rally em termos comunicacionais e de divulgação da Região. Quando fizerem isso então falamos, falamos de tudo, onde e com  quem quiserem. Até que tenhamos esses dados, temos é muita teoria, cada um, a puxar para a sua "dama", muitas vezes tentando defender a continuidade de "quintas" e "quintinhas" que garante projecção mediática  e visibilidade pessoal e /ou institucional, a qual nada tem a ver com a realidade e com a efectiva amplitude dos eventos enquanto iniciativas de promoção real e efectiva da Madeira no exterior.



segunda-feira, julho 27, 2015

Parabens coelhinho danado e manhoso. Convidaste o outro para a tua festa?!

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Enriquecimento injustificado: TC declara normas inconstitucionais

Enriquecimento injustificado: TC declara normas inconstitucionais - Tribunal Constitucional declarou hoje, por unanimidade, inconstitucionais duas normas do diploma sobre criminalização do enriquecimento injustificado que suscitaram dúvidas ao Presidente da República. Tem piada, sempre que se trata de legislar sopbre este tema, sobre gamanço e sobre corruptos, há sempre uma norma que pisa um calo ali outra que dá uma dentada noutro calo mais acolá e pronto, tudo fica na mesma, nada anda (leia aqui o acórdão do TC)

Porque recordar é viver (e porque há coisas que vale a pena lembrar...) : Debate José Sócrates - Francisco Louça (legislativas 2011)

Porque recordar é viver (e porque há coisas que vale a pena lembrar...) : Debate Jerónimo Sousa - Francisco Louça (legislativas 2011)


Porque recordar é viver (e porque há coisas que vale a pena lembrar...) : Debate Jerónimo Sousa - José Sócrates (legislativas 2011)


Porque recordar é viver (e porque há coisas que vale a pena lembrar...) : Debate Francisco Louça - Paulo Portas (legislativas 2011)


Porque recordar é viver (e porque há coisas que vale a pena lembrar...) : Debate Jerónimo Sousa - Paulo Portas (legislativas 2011)


Porque recordar é viver (e porque há coisas que vale a pena lembrar...) : Debate José Sócrates - Paulo Portas (legislativas 2011)


Porque recordar é viver (e porque há coisas que vale a pena lembrar...) : Debate Passos Coelho - Francisco Louça (legislativas 2011)


Porque recordar é viver (e porque há coisas que vale a pena lembrar...) : Debate Passos Coelho - Jerónimo Sousa (legislativas 2011)


Porque recordar é viver (e porque há coisas que vale a pena lembrar...) : Debate Passos Coelho - José Sócrates (legislativas 2011)


Porque recordar é viver (e porque há coisas que vale a pena lembrar...) : Debate Passos Coelho - Paulo Portas (legislativas 2011)


O ‘segredo’ japonês dos abdominais de Cristiano Ronaldo


Rafa Benitez diz que Cristiano Ronaldo é mesmo o melhor do mundo

Ronaldo irritado com Benítez

Rafa Benítez elogia "competitividade" de Ronaldo após discussão durante treino

O treinador do Real Madrid afasta qualquer polémica em torno da relação com Cristiano Ronaldo. Os dois foram vistos numa acesa discussão, em que Ronaldo terá acusado Rafa Benitez de decidir sempre contra os portugueses. Esta quinta-feira, o técnico fez questão de elogiar o internacional português.


Maria Luís Albuquerque. Investigação ao auxilio ao Banif é ‘procedimento normal’

A ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, considerou hoje que a investigação da Comissão Europeia ao processo do Banif "é um procedimento normal" e manifestou tranquilidade em relação às futuras conclusões. "Trata-se de um procedimento normal e vamos avançar com o processo" A Comissão Europeia anunciou hoje uma investigação aprofundada para analisar se o auxílio de Estado prestado ao banco do Funchal cumpriu as regras da União Europeia sobre auxílios estatais.
"Trata-se de um procedimento normal e vamos avançar com o processo", disse a ministra aos jornalistas no final de uma reunião com a administração da Infraestruturas de Portugal. Maria Luís Albuquerque disse ainda que está tranquila relativamente à investigação, tendo em conta que tem existido "uma relação aberta" entre o Banif, o Ministério da Finanças e o Banco de Portugal neste processo.

O Ministério das Finanças esclareceu em comunicado que a investigação de Bruxelas às ajudas de Estado prestadas ao Banif é uma "fase procedimental" que não afeta o plano de recapitalização em curso no banco e acrescentou que as autoridades portuguesas estão a acompanhar o processo, "em estreita colaboração com a Comissão Europeia", para fornecer todos os esclarecimentos necessários. A investigação aprofundada "ocorre frequentemente em processos de auxílios de Estado quando a Comissão Europeia deseja obter informações para além das que recolheu durante a análise preliminar", salienta o mesmo comunicado. A Ministra de Estado e das Finanças deslocou-se à Infraestruturas de Portugal S.A., empresa que resultou da fusão das Estradas de Portugal S.A. com a REFER EPE, para se reunir com a administração da empresa e fazer um ponto de situação dos assuntos decorrentes do processo de fusão, nomeadamente relativos à sustentabilidade financeira da nova sociedade. No final disse aos jornalista que o encontro permitiu falar dos resultados da fusão e das perspetivas de futuro da nova empresa. Maria Luís Albuquerque salientou o sucesso da fusão, nomeadamente ao nível da paz social, tendo em conta que a REFER e a EP tinham "culturas laborais muito diferentes" (fonte: Sol)

Espanha: desemprego baixou em todas as comunidades autónomas menos nas Asturias

El paro bajó en el segundo trimestre del año en todas las comunidades autónomas, con la única excepción de Asturias, donde subió un 6,67%. Este descenso se dejó sentir, especialmente en Baleares (-20,80%) y Navarra (-20%), según ha revelado la Encuesta de Población Activa (EPA) publicada este jueves por el Instituto Nacional de Estadística. En el conjunto de España, el número de parados disminuyó en el segundo trimestre del año en 295.600 personas respecto a los tres primeros meses del año, hasta los 5.149.000 personas.
El paro baja en junio en 94.727 personas
Tras Baleares y Navarra, los mayores descensos intaranuales del paro se registraron en Castilla y León (-8,83%), Galicia (-8,43%), Aragón (-7,50%) y Andalucía (-7,26%). En términos absolutos, un indicador mucho menos fiable porque no tiene en cuenta el tamaño de cada autonomía, el paro descendió más en Andalucía, con 98.700 desempleados menos, seguida de Cataluña, con 31.900 y Comunidad Valenciana, con 30.400. Respecto a los tres primeros meses del año, el mayor descenso del paro se corresponde con la Comunidad Foral de Navarra (22,46%), Aragón (18,71%), Castilla y León (13,58%) y Baleares (12,28%). Andalucía volvió a registrar, un trimestre más la tasa de paro más alta (30,98%), por delante de Canarias (30,30%), Extremadura (29,56%), Castilla-La Mancha (27%), Murcia (24,77%) y Comunidad Valenciana (23,02%). En el lado contrario, Navarra (12,55%), País Vasco (15,98%, pese al mal comportamiento de la ocupación en el trimestre) y La Rioja (16,39%), mientras que Andalucía (30,98%), Canarias (30,3%) y Extremadura (29,56%) repitieron como las más elevadas.
El turismo, clave para la creación de empleo

Una de las comunidades autónomas más turísticas de España, Islas Baleares, lideró la creación relativa de empleo en el segundo trimestre del año (15,34% en la ocupación), seguida de Andalucía (+4,65%) y Murcia (+4,06%). La Comunidad Valenciana y Canarias, otras dos regiones en las que el turismo juega un rol clave en su economía, registraron un repunte más moderado en su tasa de ocupación: del 1,68% y del 0,35% respectivamente. En el lado negativo, tres autonomías del norte peninsular fueron las únicas que destruyeron empleo entre abril y junio: Asturias (-0,89%), País Vasco (-0,66%) y Cantabria (-0,12%). En términos absolutos, los mayores incrementos de ocupados este trimestre se dieron en Andalucía (124.700 empleados más), Baleares (69.900) y Cataluña (51.800). Por el contrario, se observan bajadas de ocupación en País Vasco (5.700 empleados menos), Asturias (3.300) y Cantabria (3.000). (El Pais)

Bruxelas avança com investigações aprofundadas ao Banif

As ajudas públicas ao Banif, que totalizaram 1100 milhões de euros, estão a ser investigadas pela autoridade da Concorrência europeia, para apurar se são compatíveis com as regras comunitárias, um passo essencial para que o oitavo maior banco possa avançar com o plano de reestruturação. A Comissão Europeia iniciou um “procedimento de investigação aprofundada para analisar a compatibilidade do auxílio de Estado prestado ao Banif com as regras sobre auxílios estatais da União Europeia”, informou esta sexta-feira o Governo português através de um comunicado emitido pelo Ministério das Finanças, que tem a tutela do sector bancário. A iniciativa europeia surge no quadro da recapitalização pública ao Banif, anunciada a 21 de Dezembro de 2012, envolvendo, numa fase inicial, a nacionalização de mais de 90% do capital. O Estado injectou um total de 1100 milhões de euros, dos quais 700 milhões foram directamente e 400 milhões empréstimos em CoCos (capital contingente). A operação de recapitalização previa ainda um aumento do capital de 450 milhões de euros a concretizar pelos investidores privados, sendo que parte já foi realizado. Segundo as regras europeias, os apoios financeiros prestados pelos Estados-membros aos bancos (bem com a outras empresas) têm de ser “acompanhados” para garantir que não há distorções da concorrência. Há cerca de dois anos que o Banif aguarda a decisão do regulador europeu para poder concluir o plano de reestruturação do banco, que tem sofrido alterações ao longo do tempo, a última foi em Outubro de 2014. Os ajustes visaram respeitar as disposições europeias destinadas, entre outros temas, a garantir a viabilidade da instituição (agora detida em mais de 60% pelo Estado) a longo prazo.
O Banif já se pronunciou sobre a decisão. Considerou que “apesar do plano de reestruturação submetido pelo Estado português à Comissão Europeia ainda não ter sido formalmente aprovado, tem vindo a proceder à sua implementação” com redução de endividamento e dos custos operacionais, bem como de “melhoria do produto bancário”. E observou que “já foi possível”, por exemplo, “concretizar uma redução da exposição do Estado Português ao banco, através da extinção de 1175 milhões de euros de empréstimos com garantia pública e ainda com o reembolso de 275 milhões de euros de Obrigações de Capital Contingente - CoCo’s.” A declaração do banco liderado por Jorge Tomé  surge momentos depois do Ministério das Finanças ter emitido o comunicado a lembrar que as averiguações são “da exclusiva competência da Comissão Europeia” e que “uma investigação aprofundada é uma fase procedimental  –  que não implica qualquer juízo de mérito quanto à conclusão final - e ocorre frequentemente em processos de auxílios de Estado”. As Finanças destacam que a investigação aprofundada não tem “qualquer implicação na situação prudencial, patrimonial e financeira” do banco, “nem afecta o plano de recapitalização em curso”.

O gabinete da ministra das Finanças Maria Luis Albuquerque garante estar “a acompanhar o processo, em estreita colaboração com a Comissão Europeia, com vista a fornecer os esclarecimentos necessários” e “a assegurar a compatibilidade do auxílio prestado ao Banif com as regras sobre auxílios de Estado” (texto do Público da jornalista Cristina Ferreira)

domingo, julho 26, 2015

Dívida pública sobe mais de 3.700 milhões e atinge 229.204 milhões em maio

A dívida das administrações públicas subiu 3.777 milhões de euros em maio face a abril, fixando-se nos 229.204 milhões de euros, segundo números divulgados pelo Banco de Portugal (BdP). De acordo com o Boletim Estatístico hoje publicado pelo banco central, a dívida pública na ótica de Maastricht, a que conta para Bruxelas, fixou-se nos 229.204 milhões de euros em maio, o que representa um aumento face ao valor de 225.427 milhões de euros registado em abril. Também a dívida líquida de depósitos da administração central subiu entre os dois meses, em 527 milhões de euros, de 208.504 milhões de euros em abril para 209.031 milhões em abril. Comparando com o final de 2014, os dados referentes a maio demonstram que a dívida pública aumentou quase 4.000 milhões de euros e a dívida pública excluindo os depósitos cresceu cerca de 900 milhões. No final do ano passado, a dívida pública fixou-se nos 225.280 milhões de euros e a dívida pública líquida de depósitos da administração central nos 208.128 milhões de euros. A dívida na ótica de Maastricht é utilizada para medir o nível de endividamento das administrações públicas de um país e o conceito está definido num regulamento de 2009 do Conselho Europeu, relativo à aplicação do protocolo sobre o procedimento relativo dos défices excessivos anexo ao Tratado que institui a Comunidade Europeia (Observador)

Contas externas pioram em maio e registam défice de 104,3 milhões

As contas externas de Portugal registaram um défice de 104,3 milhões de euros até maio, uma degradação de 471,6 milhões de euros face ao mesmo período de 2014, divulgou hoje o Banco de Portugal (BdP). Segundo o Boletim Estatístico hoje publicado pelo BdP, as contas externas portuguesas registaram um saldo negativo de 104,3 milhões de euros até maio, quando no mesmo período do ano passado apresentaram um excedente de 367,3 milhões. Até maio deste ano, a balança corrente registou um défice de 911,1 milhões de euros, pior do que o saldo negativo de 776,1 milhões de euros verificado nos primeiros cinco meses de 2014. Já a balança de capital obteve um saldo positivo de 806,9 milhões de euros até maio, abaixo do excedente de 1.143,4 milhões registado no mesmo período do ano passado. Em 2014, as contas externas de Portugal fecharam nos 3.608,2 milhões de euros, um saldo que, apesar de positivo, foi inferior em mais de 2.500 milhões ao de 2013 (Observador)

Portugal: terceira dívida mais elevada

Portugal manteve no final do primeiro trimestre do ano a terceira dívida pública mais elevada da União Europeia, em percentagem do PIB (129,6%), apesar de um ligeiro recuo face ao último trimestre de 2014, revela esta quarta-feira o Eurostat.  Os dados sobre a dívida pública hoje actualizados pelo gabinete oficial de estatísticas da UE mostram que, no final do primeiro trimestre do ano, a dívida governamental em termos de percentagem da riqueza nacional, comparativamente ao trimestre anterior, subiu tanto na zona euro, de 92% para 92,9%, como na UE (de 86,9% para 88,2%). Em termos homólogos, ou seja, face ao primeiro trimestre de 2014, a dívida também subiu tanto no espaço monetário único (era de 91,9% um ano antes), como no conjunto da União (era de 86,2%). Portugal continua a ser o terceiro país com uma dívida pública mais elevada, apenas superado por Grécia (168,8% do Produto Interno Bruto) e Itália (135,1%), embora tenha registado recuos de 0,6 pontos percentuais face ao trimestre anterior e 3,6 em termos homólogos (a dívida pública portuguesa atingia os 133,3% do PIB no final do primeiro trimestre de 2014). Já os mais baixos rácios de dívida pública encontravam-se, no final de Março, na Estónia (10,5%), Luxemburgo (21,6%) e Bulgária (29,6%). (Jornal I)

Passsos Coelho: Fundos europeus chegaram ilegalmente à Tecnoforma

O Organismo Europeu de Luta Antifraude detetou infrações na atribuição de fundos europeus à Tecnoforma.
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Organismo Europeu Antifraude aponta ilegalidades na atribuição de fundos à Tecnoforma

O Organismo Europeu de luta antifraude detectou infrações no caso Tecnoforma, a empresa que teve Pedro Passos Coelho como consultor.
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Tecnoforma: "Não tenho nada que me embarace ou cause vergonha"

Primeiro-ministro afirmou na emissão especial da TVI e da TVI24 "Tenho uma pergunta para si", esta quinta-feira, que não conhece a investigação nem sabe qual o resultado, num dia em que surgiram novas informações sobre a polémica


Assunção Esteves não exclui hipótese de voltar a presidir ao Parlamento

Assunção Esteves presidiu ao último plenário da actual legislatura. Em entrevista à SIC, a Presidente do Parlamento diz que teve sempre a noção de que o cargo para que foi eleita representa uma passagem, mas não exclui a hipótese de o voltar a desempenhar no futuro. Sobre o seu trabalho no Parlamento, Assunção Esteves reconhece bons e maus momentos. Mas entende que foi Presidente de todos e não de um grupo parlamentar.


Assembleia da República: Os casos e os momentos da XII Legislatura

Marcadas as legislativas para 4 de outubro, começam a fazer-se os balanços a esta legislatura. Os últimos 4 anos foram uma verdadeira maratona politica. Os protagonistas falam num ritmo intenso de trabalho, num cenário onde não faltaram casos polémicos e também momentos caricatos

Guilherme Silva: "O fiel jardinista"

O telefone toca. Do outro lado da linha está a assistente de Alberto João Jardim. Pergunta a Guilherme Silva se vai estar na Madeira no dia seguinte. O ex-líder do Governo Regional e ex-líder do PSD/Madeira quer marcar um almoço de trabalho com o seu ex-braço direito em Lisboa. Percebe-se alguma urgência em marcar o encontro. Mas Guilherme Silva não tem previsto voo para o arquipélago no dia seguinte.
Foi eleito para o Parlamento em 1987, com 44 anos. Foi líder da bancada do PSD e chega ao fim da sua carreira como vice-presidente da AR
A única viagem que faz nas próximas horas é pela ruas de Lisboa, a bordo do carro oficial do Parlamento conduzido pelo motorista que o acompanha há uns bons anos e que só lhe reconhece elogios. O deputado eleito pela primeira vez para São Bento em 1987, nas listas do PSD madeirense, segue no banco de trás do carro, onde repousam os jornais do dia. A viagem é curta até ao Hotel Ritz. É lá que o social-democrata corta o cabelo com Artur Freixinho, o homem que lhe cuida da aparência e de uma boa parte de notáveis da vida política portuguesa. A relação entre ambos tem décadas e foi retomada na Duque de Palmela, em 1977, depois do conhecimento travado em Moçambique,  onde Guilherme Silva, 72 anos, esteve entre 1970 e 72 em serviço militar. “Aqui cortam-me o cabelo. Nos outros sítios da política cortam-me a cabeça”, atira, sorridente, enquanto a manicure começa a arranjar as unhas.
A afirmação não é inocente. Sobretudo agora, que o social-democrata ficou a saber pela imprensa que não é opção para Miguel Albuquerque, sucessor de Jardim na liderança do PSD/Madeira e do Governo Regional, para as legislativas de Outubro. Por estes dias, Guilherme Silva entrou na derradeira contagem decrescente para o fim da sua actividade parlamentar, actividade que exerceu durante 28 anos consecutivos.
De frente para o espelho, o deputado é obrigado a reconhecer não a “inevitabilidade” da sua saída de S. Bento - ao mesmo tempo em que Jardim sai de cena - mas a “circunstância de que a minha geração, que é a do Alberto João Jardim, cumpriu e deu o máximo que tinha a dar a favor da causa pública, da social-democracia e da autonomia”.
Os próximos dias são de arrumações, depois de uma primeira quinzena de Agosto que será passada na ilha do Porto Santo, onde tem casa e onde nada todos os dias de manhã. No seu gabinete na Assembleia da República (AR) - que já foi de António Oliveira Salazar, de Marcello Caetano ou de Leonor Beleza - há pouco mais do que papéis e “uma meia dúzia de peças decorativas”. O suficiente para caber numa pequena caixa de papelão. “O gabinete é muito bom. Tem casa de banho privativa em mármore e vista para a Calçada da  Estrela”, descreve o vice-presidente da AR, desde 2005.
Jardinista com nome próprio
Guilherme Silva responde pelo seu nome, mas a dada altura do seu percurso profissional passou a estar na vida política orgulhosamente associado ao histórico líder madeirense. Foi o homem da sua confiança em Lisboa. O convite de Jardim para aderir ao partido aconteceu num dos muitos reencontros na ilha. “Vou enviar-te uns papéis”, atirou Jardim. Era a ficha de inscrição no partido sob proposta do líder.
O então advogado sem militância partidária já vivia em Lisboa. Esse facto também terá pesado na hora de escolher o ‘substituto’ de Jardim no Parlamento, que foi sempre o cabeça-de-lista mas que nunca assumiu funções em Lisboa. Guilherme Silva chegou pela mão dos pais à capital, com18 anos, quando o pai, já com a família constituída - o deputado tem duas irmãs mais velhas - fixou-se em Lisboa para ingressar na Faculdade de Direito, onde Silva viria a ingressar mais tarde e a ser aluno de Marcello Caetano.
A vida profissional começou num escritório de advogados em Lisboa, onde o pai tinha sociedade. Mesmo depois de assumir funções no Parlamento, aos 44 anos, não abdicou de exercer advocacia. “Queria estar na política com auto-suficiência profissional e económica para que quando fosse preciso bater com a porta poder faze-lo”. Nunca o fez. Mas sempre recusou o regime de exclusividade dos deputados porque isso seria “transformar o Parlamento em câmara de funcionários e o Parlamento não pode ser isso. Tem de representar o país nas várias áreas”. Passou a dividir o trabalho no escritório com o filho mais novo, 36 anos, também advogado. O filho mais velho, 38 anos, vive em Harvard, onde é professor na área da neurobiologia.
A lealdade e solidariedade de Jardim - paga com a mesma moeda no sentido contrário - terão sido determinantes para que permanecesse em S. Bento por quase três décadas. Guilherme Silva admite que divergiu muitas vezes do seu líder. Mas as dicordâncias nunca atingiram um nível insurportável ao ponto de criar ruptura entre dois amigos que andaram juntos no liceu e que se tornaram cúmplices nas longas travessias Lisboa-Funchal a bordo do paquete Angra do Heroísmo, depois de cumprida a recruta do serviço militar obrigatório em Mafra, ao mesmo tempo que Miguel Cadilhe, Henrique Granadeiro ou Ângelo Correia adquiriam competências  na mesma recruta para defender militarmente o país.
Uma das divergências públicas foi assumida quando foi aberta a sucessão de Jardim no PSD/Madeira. “Nunca concordei com a hostilização que ele assumiu em relação à candidatura do Miguel Albuquerque”. Outra discordância, mais antiga, foi sobre o timing para apresentar o projecto de revisão constitucional proposto pelos deputados madeirenses. “Geri como pude o calendário para apresentar a proposta. Ele queria que fosse logo no início desta legislatura, mas considerei que não era oportuno abrir a discussão quando o país estava concentrado no cumprimento do programa de ajustamento”. Jardim respeitou. “Vi-o acolher opiniões minhas e modificar as suas posições sem grande dificuldade. Não foi frequente, mas aconteceu” (risos).
A folha A4 na Portela
As conversas com Alberto João não eram fáceis, admite Guilherme Silva, que assumiu muitas vezes o papel de intermediário do ex-líder madeirense na relação com os outros três deputados eleitos pelo PSD/Madeira.
A convivência, contudo, permitiu apurar técnicas para assegurar a atenção de Jardim, alguém que “pensa em 1001 coisas ao mesmo tempo”. Duas técnicas: aproveitar a passagem de Jardim por Lisboa para ir ao seu encontro no aeroporto da Portela, “onde ele estava ali uma hora e meia quieto à espera de embarcar” e sintetizar numa folha A4 os argumentos de defesa de um assunto sobre o qual já era conhecida a discórdia de Jardim. “Se fosse mais do  que uma folha ele deitava-as para o lixo”, garante, entre sorrisos.
Jardim seguia atentamente o trabalho dos seus deputados em Lisboa, que reuniam por norma à quinta-feira num almoço de trabalho para interpretar as orientações que chegavam da comissão política regional do PSD. Num destes almoços foi afinada a defesa pública do voto contra no Orçamento do Estado para este ano, numa violação da disciplina de voto (a favor) da bancada do PSD. Foi instaurado um processo disciplinar aos quatro deputados (Guilherme Silva, Hugo Velosa, Francisco Gomes e Correia de Jesus) que seguiram a indicação de Jardim em vez da ordem de Passos Coelho, líder do PSD.
O processo disciplinar ainda decorre na direccção da bancada parlamentar dos sociais-democratas mas “é para o lado que eu durmo melhor”, ironiza Guilherme Silva. “Não se apaga de um dia para o outro a relação que se estabelece com quem nos elegeu na esperança da defesa dos seus interesses”.
No tempo em que Cavaco Silva foi primeiro-ministro (1985 a 1995), lembra, o deputado também violou a disciplina de voto em alguns diplomas que considerava lesivos dos interesses dos madeirenses. “Não houve consequências. Houve compreensão”.
Um madeirense insider
Talvez porque vive entre Lisboa e o Fuchal - onde vive a mãe e uma irmã e onde tem um escritório que o obriga a ir pelo menos três vezes por mês à ilha -, Guilherme Silva sempre foi visto como um insider, em vez de outsider, na estrutura nacional do PSD. A protecção de Jardim e a confiança de Mário Montalvão Machado (1921-2010), um dos fundadores do PSD que liderou a bancada parlamentar social-democrata entre 1987 e 1991, também ajudaram.
Foi este último que lançou Guilherme Silva no restrito grupo de deputados com responsabilidades dentro do grupo parlamentar e na direcção da bancada: primeiro como vice-presidente na área dos direitos fundamentais, Justiça e Adminsitração Interna e depois para presidente da Comissão de Assuntos Constituicionais, a primeira comissão. “Registo que no início da minha vida parlamentar tenha tido a confiança do dr. Montalvão Machado para o exercício dessas funções. Isso abriu-me a porta para o resto da minha carreira como parlamentar”.
Nessa altura eram frequentes os trabalhos entrarem noite dentro. As pausas nos trabalhos eram curtas e davam apenas para comer uma sandes mesmo em frente ao Parlamento. Quando conseguia empurrar a fome para a conclusão dos trabalhos, parava no café de São Bento, onde comia como Miguel Macedo o famoso bife. “A idade permitia que se comesse um bife um pouco mais tarde. Hoje isso não é aconselhável”.
Não havia grande margem para farra e copos pela noite dentro: Guilherme Silva não era o típico deputado deslocado em Lisboa. Tinha mulher e os dois filhos a viver na zona de Belém, onde ainda vive, e sempre que podia fugia para Sintra ao fim-de-semana, onde tem casa e onde aproveita para ir ao mercado comprar frutas e legumes. “É nos mercados que se sente o pulsar da sociedade”.
Carrega até hoje alguns hábitos dos tempos em que assumiu a liderança da bancada parlamentar do PSD, entre 2002 e 2004. Um deles é a visita frequente ao Vela Latina, à beira Tejo, próximo de casa, e para onde convergem figuras da política nacional. Durante o almoço com a Tabu, lá estava Jorge Sampaio a almoçar com amigos na véspera de receber o prémio Nelson Mandela. “Grande coincidência”, desabafa. Nunca perdoou Sampaio?, perguntamos. “Nunca concordei com Sampaio”, corrige Guilherme Silva.
O deputado madeirense era líder da bancada do PSD quando Sampaio usou a ‘bomba atómica’ e dissolveu o Parlamento em 2005. Santana Lopes era o então primeiro-ministo, convidado a formar governo depois de Durão Barroso apresentar a sua demissão em 2004 para ir presidir à Comissão Europeia, em Bruxelas. O convite de Durão Barroso para assumir a liderança da bancada do PSD, reconhece hoje, acabara por levar Guilherme Silva a assumir as mais altas funções dentro da estrutura nacional do partido. Mas também o obrigara a descolar de Jardim. “Liguei para ele e disse-lhe que se me candidatasse a líder da bancada passaria a ter uma lealdade prévia com o líder do partido, Durão Barroso. Ele incentivou-me a avançar”, recorda.
O exercício das funções correu de feição até à dissolução da AR. Em 2005, Santana Lopes, que perdera então as eleições para José Sócrates, convida-o para se manter na liderança da bancada ou para assumir a vice-presidência da AR. O madeirense escolheu a segunda opção. Mantém-se nas funções da vice-presidencia da AR desde então e até hoje. Os últimos dias foram de disponibilidade máxima para o exercício do cargo. Com Cavaco Silva em visita de Estado à Bulgária e Assunção Esteves em visita oficial à Guine-Bissau, Guilherme Silva goza do estatuto protocolar do Presidente da República. O futuro pode passar por São Bento? Guilherme Silva tem a certeza de uma coisa e arrisca outra: não é candidato a coisa nenhuma e Jardim ainda pode avançar para a corrida a Belém. “Ele pode aproveitar a oportunidade para apresentar a sua ideia para o país. Imagine que se abre a discussão de liderança no PSD depois das legislativas? Ele quer deixar sementes”, garante.

Guilherme Silva, o fiel jardinista, pode ser chamado a ajudar. Enquanto isso não acontece, sabe que o telefone vai deixar de tocar tantas vezes. Sabe também que vai retomar a sua actividade profissional e dedicar mais tempo à família e às netas, a mais velha com três anos e a mais nova com seis meses. Sabe ainda que sempre que puder vai cumprir um velho hábito: continuar a oferecer os típicos bolos de mel que traz da ilha a cada vez que lá vai. “Para as pessoas perceberem que a Madeira é mais doce do que às vezes pensam” (reportagem doSol, com a devida vénia)

A nova vida do padre Frederico

Vive com a mãe no último andar de um prédio entre Copacabana e Ipanema, um dos locais mais luxuosos do Rio de Janeiro. E não sente necessidade de sair do Brasil, nem para férias. "Goebbels disse que uma mentira muitas vezes repetida torna-se verdade. Foi o que me aconteceu" Foi lá que Frederico Marcos da Cunha, ou o padre Frederico como é conhecido, se fixou desde que fugiu à Justiça portuguesa em 1998 – quando cumpria pena por homicídio – e é lá que continua a celebrar missas. Mas não em locais convencionais. "A igreja católica não tem só paróquias, tem pastorais,  várias pastorais. Dos idosos, das crianças, dos doentes… É numa pastoral que rezo missa", revela ao SOL. Não é, porém, com a religião que ganha a vida, mas sim com um dos seus talentos (reportagem do jornalista do Sol, Carlos Diogo Santos, não totalmentedisponível na internet)

Padre Frederico: pena pode prescrever em 2018

A pena decretada pelo Tribunal do Funchal ao padre Frederico em 1993 prescreve até 2018. Esta é a posição do seu ex-advogado, Romeu Francês, em declarações ao SOL. O Código Penal português determina que as penas de prisão superiores a 10 anos prescrevem vinte anos após o trânsito em julgado da sentença, mas em determinados casos pode haver interrupção ou suspensão do prazo. Aquele advogado admite, porém, que em relação ao padre Frederico, a prescrição deve acontecer dentro de três anos. Explica que neste processo o prazo deve começar a contar em 1998, ano em que o seu antigo cliente saiu de Portugal sem se apresentar no Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, após uma saída precária. A ser assim, em 2018 Frederico da Cunha poderá voltar a sair do Brasil, onde vive com a mãe, sem o perigo de ser extraditado para Portugal. No entanto, o padre garantiu ao SOL não querer ausentar-se do seu país."Não pretendo sair do Brasil de forma nenhuma, quer a pena prescreva, quer não prescreva. Nem para Portugal nem para outro país" (texto do jornalista CarlosDiogo Santos, Sol com a devida vénia)

Opinião: “O estranho caso do IVA dos restaurantes”

“O IVA da restauração deve baixar? Claro que deve. Tal como o da electricidade. E o da roupa e calçado. E também o dos iogurtes e dos concentrados de fruta. Para não falar do das conservas e sem esquecer o dos ginásios. A carga fiscal é sufocante e tudo o que se possa fazer para a aliviar é bem vindo. No IVA, no IRS ou no IRC. No IMI e no IUC. E no imposto sobre os combustíveis. Vá lá, mantenhem-se impostos elevados sobre o tabaco e o álcool que quem quer vícios deve pagá-los – aos vícios e às externalidades sociais e económicas que eles provocam. E, se quiserem, mantenha-se também a nova taxa sobre os sacos de plástico que só nos faz bem reutilizá-los.
Então coloquemos a questão de outra maneira. O sector da restauração deve ser positivamente discriminado e beneficiar de uma baixa do IVA? Claro que os empresários do sector defendem que sim. Mas quem é que não gostava de ter um IVA de 13% em vez de 23% nos produtos e serviços que vende? Todos, verdade? Eu também gostava que os serviços de criação e produção de conteúdos e as colaborações com os media – como este texto que estão a ler – tivesse um IVA mais baixo. O ideal é que estivesse mesmo isento. Já viram o desemprego que por aí anda entre os jornalistas e licenciados em comunicação? Já repararam na dificuldade que as empresas de comunicação social têm tido na última década para equilibrar as contas?
Mas interesses próprios à parte, não vejo qualquer racionalidade económica e fiscal em fazer dos restaurantes e cafés uma excepção. O sufoco tributário é generalizado, a crise afectou de forma idêntica ou muito superior vários outros sectores – basta pensar na construção ou na venda de automóveis, por exemplo – e o desemprego involuntário também se distribuiu pela economia – excepção feita ao Estado, claro, e daí também esta carga fiscal pornográfica.
Mas é certo e sabido que até às eleições este vai ser um dos temas em discussão, já que está transformado numa “bandeira” de querela partidária e de diferenciação de promessas eleitorais. É apenas por isso – e pela capacidade reivindicativa do sector – que ele é discutido e não pela relevância económica do IVA da restauração que não é diferente da fiscalidade de outras indústrias. Infelizmente, o destino do país não muda se tributarmos o bitoque ou a francesinha a 13% em vez de 23%. Era bom que este fosse o grande assunto que temos para resolver.
Eleições rima com mistificações e este caso não é excepção.
Dificilmente o nível do IVA é para este sector um drama maior do que para outros. O problema é que a restauração – como, de resto, outras áreas do comércio e serviços – sofreu outro impacto maior. Foi aquele que resultou do combate à fuga ao fisco, com os novos sistemas electrónicos de facturação e com o incentivo dado aos consumidores para exigirem factura. A “gestão” da facturação declarada ao fisco e do IVA a entregar ao Estado – fosse ele de 13% ou de 23% – deixou de poder ser feita com a mesma amplitude e a rentabilidade do sector ressentiu-se. Mas esse é um problema criado por más praticas dos empresários que tinham que acabar por um imperativo de justiça tributária. Ou vamos defender a fuga ao fisco como meio legítimo de sobrevivência das empresas?
Outro impacto importante para muitos restaurantes foi o corte nos rendimentos das famílias, que as levaram a reduzir drasticamente as refeições fora. Muita gente deixou de almoçar e jantar no restaurante com a mesma frequência porque deixou de ter dinheiro para pagar 10 ou 20 euros por uma refeição e não porque a mesma passou a custar 11 ou 22 euros, respectivamente, por efeito (aproximado) do IVA.
Mas apesar de tudo isto este é um sector em crise? O que vejo olhando à volta é que nunca como agora se abriram tantos negócios e tão inovadores na restauração. Não passa uma semana sem que veja nos jornais várias páginas de sugestões de novos sítios para ir comer e beber. São hamburgueres de todas as formas e feitios, francesinhas do Porto a invadir Lisboa, tapas e copos de vinho, padarias reinventadas, sushi tradicional ou de fusão, mexilhões com cerveja ou com gin, pregos e bifanas gourmet, iogurtes naturais ou em gelado, novos negócios de “street food” que aparecem todos os dias, chefs famosos que não param de abrir novos espaços para todas as bolsas e paladares, esplanadas e terraços para aproveitar o bom tempo, bolos de chocolate ditos os melhores do mundo e tartes com amêndoa verdadeira. E os “brunchs” e as ceias. Com muito ou pouco colesterol. Uns baratos, outros caros. Para comer em pé ou sentado. No centro comercial ou em mercados de bairro reinventados.
O tal sector esmagado pelo IVA a 23% e pelo aperto do cinto mostra, paradoxalmente, uma vitalidade nunca antes vista.
Parecem, de facto, dois países diferentes. Estarão os milhares de empresários que têm lançado estes novos negócios todos enganados? Não saberão fazer contas ao IVA e às margens de lucro? Não ouviram falar da crise no país e no sector? Ou, pelo contrário, acreditam na inovação, na diversificação da oferta, na qualidade dos produtos e do serviço que prestam para atrair clientes?

Nestas discussões sobre o IVA da restauração não me esqueço de como tudo começou. Estámos a meio da década de 90 e António Guterres decidiu dar um bónus ao sector em nome de um alegado problema de competitividade – não fossemos todos começar a ir almoçar e jantar a Espanha. Criou a taxa intermédia de 12% para os restaurantes e cafés numa altura em que a taxa máxima de IVA era de 17% (que saudades). Os preços não mexeram e as margens aumentaram cerca de 5%. Na altura ninguém se preocupou com o pobre do cliente. A vida é difícil. Mas é difícil para todos” (texto do jornalista Paulo Ferreira, Observador, com a devida vénia)

Marítimo: prioridade é acabar o estádio


Concorrência? Conheça o novo terminal de cruzeiros do Porto de Leixões

O novo terminal fica a 800 metros da linha de costa, foi pensado para receber os maiores navios de cruzeiro da actualidade. O terminal de Leixões está a funcionar desde abril e já recebeu este ano 15 cruzeiros. Os números correspondem por isso à grandeza do objectivo: 20 mil metros quadrados de área útil, 130 mil passageiros esperados daqui a três anos. Na inauguração do novo terminal marcaram presença os governantes Pires de Lima, Assunção Cristas e Aguiar Branco (fotos DN de Lisboa)


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Mania de escrever (IV): Porque não vou ao Chão da Lagoa

Já várias vezes escrevi que apoio incondicionalmente Miguel Albuquerque enquanto líder do PSD da Madeira. Porque somos amigos há muitos anos, porque sempre nos demos bem, porque não temos razões de queixa um do outro, porque ele é o líder do meu partido, eleito democraticamente e com toda a legitimidade chegou a presidente do Governo regional depois das eleições de Março deste ano.
Comigo não contam para qualquer estratégia apostada numa espécie de "terra queimada" destinada a penalizar o PSD, o meu partido há mais de 40 anos. Estou, reafirmo-o, disponível para o que Miguel Albuquerque entenda solicitar-me – caso queira - porque considero que todos temos que colaborar entre nós, temos que apoiar a liderança do nosso partido, temos que pugnar pela unidade e não fomentar a intriga palaciana e a desunião. As "diretas" fazem parte do passado partidário. Neste momento já não importam para nada nem a ninguém. Os ajustes de contas na política têm sempre efeitos negativos, regra geral penosos para quem escolhe esse caminho.
Sucede contudo que domingo não vou ao Chão da Lagoa. Porque Passos vai estar presente.
Confesso – e faço esta declaração de interesses preliminar - que não gosto de Passos Coelho, nunca gostei dele, do seu estilo idiota, do pedantismo, da conclusão, que construi, bem ou mal, nestes últimos anos, de que ele está ao serviço de causas políticas e de um certo liberalismo economicista, que privilegia o lucro, a economia, o primado da finança, e com ela a especulação, a corrupção, a manipulação, etc, em detrimento da pessoa, dos problemas sociais, das famílias, dos jovens, dos milhares de homens e mulheres desempregados ou obrigados a emigrar, dos idosos reformados e pensionistas vítimas de roubalheira descarada, dos funcionários públicos perseguidos durante anos, todos os dias.
Eu não tolero que uma qualquer besta na política, seja ela quem for, obrigue os cidadãos a pagar os encargos associados a 12 mil milhões de euros emprestados a Portugal, mas que se destinaram exclusivamente aos banqueiros e à banca. Se esse dinheiro é para a banca então devia ser o sistema financeiro e bancário a suportar o ónus desse empréstimo. Não os portugueses, vítimas de uma roubalheira imposta por Passos Coelho e pelo CDS para pagarem por verbas incluídas no empréstimo da “troika” mas consignado a resolver problemas som um sistema bancário nacional que agora começa a mostrar a sua podridão.
Eu não tolero que Passos e Portas andem a roubar reformados, pensionistas, funcionários públicos, cidadãos de uma maneira geral poupando alguns milhares de euros ao orçamento de estado, mas canalizando para os bancos milhares de milhões de euros para tapar buracos de gestão e corrupções. Não tolero que o estado espatife, mesmo que depois cobre juros por isso, mais de 12 mil milhões de euros na banca mas insista em perseguir reformados, pensionistas, sectores sociais mais vulneráveis, funcionários públicos, etc.
Enquanto Miguel Albuquerque é o líder do meu partido, e com ele estarei sempre disponível para colaborar enquanto entender ser líder, Passos Coelho a mim não me diz nada. Pelo contrário, prova-me asco. Cada vez que olho para ele sinto-me mais distante de um PSD nacional que está hoje completamente desfeito, que deixou de ter valores, referências, princípios, uma ideologia definida, etc. O PSD nacional hoje está refém de uma corja de iluminados, contratados para um determinado desiderato e que tem muita coisa negra para contar. Há muitas histórias repugnantes para serem um dia contadas sobre a chegada de Passos à liderança do PSD, sobre o papel de algumas sociedades secretas no ajuste de contas com Sócrates e o PS (em 2011), sobre o processo de derrube do governo de Sócrates, a imposição do pedido de ajuda externa, sobre as negociações com a troika envolvendo sempre este PSD, o célebre episódio da exigência de Marco António Costa (hoje investigado pela justiça por suspeita de corrupção e tráfico de influências) e o papel de Ângelo Correia, uma personagem enigmática, complexa, polémica que albergou durante anos Passos numa teia de empresas esquisitas muitas delas, um Ângelo Correia em torno do qual são grandes as dúvidas e os mistérios sobre as suas ligações fora da política, concretamente a grupelhos secretos - que conspurcam a sociedade portuguesa e manipulam todo o processo de decisão, a começar pelo assalto ao poder.
Não vou ao Chão da Lagoa por isso mesmo, pela arrogância de Passos, pelo seu autoconvencimento, pela teimosia, pela mania que é um “salvador da pátria”, pela teimosia, pela forma colmo privilegia os problemas económicos, financeiros, bancários em detrimento dos problemas sociais.
Não vou ao Chão da Lagoa porque não alinho com hipocrisias, mesmo que aceite que outros haverá com maior capacidade de engolir elefantes que eu. Outros há que por continuarem a terem ambições políticas envergonhadas, precisam de aparecer para serem vistos e para que as pessoas se lembrem deles, que existem.
Eu não alinho nesse combóio.
Não critico os companheiros do PSD que lá estarão. Mas não abdico de exigir que a minha opinião seja respeitada. Não vou, ponto final. Não frequento locais onde Passos Coelho por lá ande.

Alguma coisa tinha que ser feita neste país falido ou em pré-falência, aceito e nem discuto. Passos Coelho e Portas não foram os culpados diretos pelo que aconteceu ao pais em 2011. Nem sequer discuto isso. O que questiono não é a ideia, aceite por todos os portugueses, de que alguma coisa tinha que ser feita. O que questiono e estou contra é a metodologia adotada por Passos e restante pandilha, porque esta corja de bandalhos reclama vitórias que estão longe de o ser, já que foram viabilizadas graças a uma roubalheira descarada expressa numa carga fiscal vergonhosa.