domingo, julho 19, 2015

Está para durar: polémica dos números do emprego toma conta da pré-campanha

António Costa insiste nas críticas aos números do emprego apresentados por Pedro Passos Coelho. O líder do PS diz que é muito grave o que primeiro-ministro afirmou, no mesmo dia em que toda a oposição criticou a fórmula usada pelo Governo.
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 Ministério do Emprego confirma números avançados por Passos Coelho 

O Ministério da Solidariedade e do Emprego confirma os números do desemprego avançados pelo primeiro-ministro esta semana, em entrevista à SIC. É a resposta à notícia do Expresso, que denuncia um "truque estatístico" do Governo para anunciar a criação de 175 mil novos postos de trabalho. O gabinete de Pedro Mota Soares refere em comunicado que "os números estão certos e correctos, não correspondem a nenhuma 'leitura', são dados oficiais e estão publicados pelo Instituto Nacional de Estatística". O Ministério da Solidariedade e do Emprego acrescenta ainda que Passos Coelho usou os números de abril porque são os últimos publicados. De acordo com o comunicado, os números de maio, menos favoráveis ao Governo e usados nas contas do Expresso, não estão ainda consolidados e "podem ser revistos" até serem publicados pelo INE. O Expresso assegura que os números sobre emprego e desemprego avançados por Pedro Passos Coelho na entrevista à SIC não são corretos. Em causa está o anúncio do primeiro-ministro sobre a criação de 175 mil novos postos de trabalho, entre janeiro de 2013 e o passado mês de abril, valor que não é líquido nem corresponde à totalidade da legislatura. O diretor do jornal, Ricardo Costa, diz mesmo que este valor do Governo foi "completamente martelado" (SIC Notícias)
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 Números do Governo sobre desemprego são "completamente martelados"

O Expresso assegura que os números sobre emprego e desemprego avançados por Pedro Passos Coelho em entrevista à SIC na passada terça-feira são falsos. Em causa está o anúncio do primeiro-ministro sobre a criação de 175 mil novos postos de trabalho, entre janeiro de 2013 e o passado mês de abril. O diretor do jornal, Ricardo Costa, diz que os dados do Governo não passam de um truque estatístico.

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