“Qual a credibilidade da FPF ao informar a FIFA que um árbitro que
propôs para internacional foi despromovido?”, pergunta Marco Ferreira, numa
entrevista ao jornal Sol.
O que aconteceu ao árbitro que em 2013/14 dirigiu três clássicos e
cotou-se como o segundo melhor árbitro da época, só atrás de Pedro Proença. E
que em 2014/15, apesar de ter sido preterido nos jogos entre os 'grandes',
arbitrou-os em seis ocasiões. A mais recente, a 31 de Maio, opôs o Sporting ao
Sp. Braga, na final da Taça de Portugal. “É o ponto alto da minha carreira”,
considerou na altura o madeirense de 38 anos. Uns meses antes, em Janeiro, por indicação da Federação Portuguesa de
Futebol (FPF), Marco Ferreira recebera pelo terceiro ano consecutivo as
insígnias da FIFA, consolidando o estatuto de árbitro internacional - que o
habilita a apitar jogos de competições da FIFA e da UEFA. Fernando Gomes,
presidente da FPF, salientou nesse dia que a distinção era “sinónimo de
qualidade, competência e isenção” dos árbitros ali presentes. Agora, o fim da carreira na arbitragem pode chegar bem antes do que
Ferreira imaginava. O árbitro aguarda por uma resposta a um pedido de
esclarecimento que fez à FPF para decidir o que fazer: quer saber se será
duplamente penalizado, com a descida de categoria e a perda do estatuto de
internacional, ou se pelo menos vai manter as insígnias da FIFA, como já
aconteceu no passado com outros colegas (Jornal I)
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