quarta-feira, setembro 16, 2015

Veja onde pára o dinheiro que esta corja de FDP andou estes anos todos a roubar aos portugueses

Veja onde anda o dinheiro que esta corja de FDP andaram estes anos todos a roubar aos portugueses. Cortam salários, roubam nas pensões e reformas,. fazem truques com estado social, manipulam subsídios de desemprego, lixam as pessoas,aumentam a pobreza mas para dar de mamar a esta chularia toda milhões não faltam.
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BCE: Portugal gastou 19,5 mil milhões de euros a ajudar bancos
Entre 2008 e 2014, os contribuintes portugueses foram chamados a gastar o equivalente a 11,3% do Produto Interno Bruto (PIB) para ajudar e salvar bancos, cerca de 19,5 mil milhões de euros, diz o Banco Central Europeu (BCE) num novo estudo sobre o "impacto orçamental do apoio ao sector financeiro durante a crise".
Não sendo das maiores proporções da zona euro - na Irlanda o custo financeiro para os contribuintes atingiu 31,1% do PIB, na Grécia 22,1% e na Irlanda 18,8%, só para citar os casos mais impressionantes --, a verdade é que o BCE dá nota muito negativa a Portugal. Razão? Os governos falharam redondamente na recuperação dessas ajudas, muitas delas injeções de dinheiro (empréstimos) por conta de ativos bancários ilíquidos ou sem quase valor nenhum.
Segundo o estudo do BCE, que faz parte do boletim económico, a taxa de recuperação de ativos (do dinheiro público empatado nos bancos ou com os bancos) -- que no fundo é a diferença entre o custo bruto dos ativos financeiros comprados aos bancos e o custo líquido -- é "particularmente baixo na Irlanda, em Chipre e Portugal, ao passo que é relativamente alto na Holanda". Portugal falhou, basicamente. A taxa de recuperação é quase nula.
"A maioria dos governos da área do euro apoiou o sector financeiro com um conjunto de medidas", mas estas foram variando de país para país. O sucesso em reaver o dinheiro público também.
Alguns exemplos do que pode ser
O BCE dá exemplos. Comprando os ativos ilíquidos dos bancos, dando empréstimos diretos às instituições; comprando ativos, incluindo ações, títulos de dívida e outros, tendo os governos dado em troca dinheiro ou outros colaterais a preços de mercado; injetando capital nas instituições em dificuldades comprando ativos "bem acima do seu valor de mercado".
Segundo o BCE, "estas recapitalizações tinham o objetivo de cobrir as perdas acumuladas dos bancos e eventualmente resultaram em perdas para os governos".
"Alguns governos também foram forçados a nacionalizar bancos (sistémicos)", acrescenta o estudo.
Além disso, continua, "alguns dos ativos com imparidade que foram adquiridos" por veículos criados especialmente para o efeito, como aconteceu com o lixo e ativos problemáticos do BPN, que foi canalizado para as chamadas sociedades "Par".
BPN, BPP e os senhores que se seguiram
Em Portugal, o valor comprometido com o BPN (nacionalização totalmente à custa dos contribuintes) já vai em mais de cinco mil milhões de euros de custo para o erário público, fatura que ainda não está encerrada. Além do custo da nacionalização, a despesa tem pingado no orçamento todos os anos por cia daquelas "imparidades" ligadas ao lixo financeiro que entrou nas contas em 2008.
Por seu lado, o BPP custou mais 450 milhões de euros porque a garantia do Estado (dada na altura sem quase pestanejar para pagar aos credores do banco de João Rendeiro) foi logo executada.
Mais tarde, em 2012, o Estado começou a apoiar bancos, entrando temporariamente no capital dos grupos (via obrigações de capital contingente ou Cocos).
O BCP usou 3000 milhões de euros dessa facilidade, o BPI 1500 milhões, o Banif 1100 milhões. Entretanto, os três bancos devolveram já 72% desta ajuda. O Estado tem reavido a ajuda os juros.
Mas em 2014, novo retrocesso. O Estado teve de emprestar mais 3900 milhões de euros ao Fundo de Resolução (que é dos bancos comerciais) para segurar o BES bom (Novo Banco), operação cujo desfecho é uma enorme incógnita. Sem comprador, o Estado é, via Fundo de Resolução (do qual é o grande credor), o maior acionista do Novo Banco.
Portanto, resumindo: a ajuda à banca custou já 19,5 mil milhões de euros aos portugueses. Cerca de 2,9% do PIB ou 5018 milhões de euros foram já ao défice. Outros 19035 milhões de euros foram parar à dívida (Dinheiro Vivo)

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