segunda-feira, janeiro 04, 2016

Banca: BANIFoi-se

O Banif bom (atividade comercial e balcões) foi absorvido pelo Santander, a troco de €150 milhões. O Banif mau (dívidas e ativos problemáticos) ficou nas mãos do Fundo de Resolução e agora chama-se Naviget.
40 MIL - Os pequenos acionistas, muitos deles investidores no último aumento de capital, que perderam tudo.
CHUMBOS - Seis planos de reestruturação foram submetidos à Comissão Europeia até julho de 2015 sempre rejeitados.
2,255 - mil milhões de euros será a injeção de capital imediata do Estado, dos quais €489 milhões são emprestados ao Fundo de Resolução.
746 MIL MILHÕES - é o valor das provisões que o Estado tem de repor face à depreciação em 66% (imposição da Comissão Europeia) de ativos de 2,170 mil milhões. Se os ativos forem vendidos abaixo desse valor, as perdas ficam para o contribuinte.
€3000 MILHÕES - É, em números redondos, quanto poderá custar aos contribuintes a solução para um banco com apenas 4% de quota no mercado, mas importante para as regiões da Madeira e dos Açores.
60% - Era a participação do Estado, desde janeiro de 2013, depois de ter recapitalizado o banco em €700 milhões. Ainda emprestou mais €400 milhões, €125 milhões dos quais ficaram por pagar.
DEPÓSITOS - Mil milhões em depósitos foi o valor levantado nas semanas que antecederam a solução para o banco.
SANTANDER - Ficou assim com mais 150 balcões e 400 mil clientes, e tornou-se o segundo maior banco privado do País, com uma quota de mercado de 14,5%.
BANCO DE PORTUGAL - O que correu mal na supervisão? O governador do BP, Carlos Costa, recusa culpas. Assiste-se ao jogo do empurra entre BP, anterior governo e CE. Uma comissão parlamentar de inquérito apurará responsabilidades.

"Os bancos não podem ser mantidos artificialmente no mercado com o dinheiro dos contribuintes" - Margrethe Vestager, comissária europeia responsável pela política da concorrência (Visão, pela jornalista Cesaltina Pinto)

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