Ali Saqr, de 21 anos, matou esta quinta-.feira a sua
mãe, Lena al-Qasem, de 45, junto à entrada de uma estação dos correios em
Raqqa, na Síria, segundo testemunhas no local. A brutal execução desta mulher
foi divulgada quer pelo Observatório Sírio para os Direitos Humanos quer pelo
movimento Raqqa is Being Slaughtered Silently (numa tradução livre, “Raqqa está
a ser massacrada silenciosamente”). Lena al-Qasem terá dito ao filho que a
coligação liderada pelos Estados Unidos iria “destruir” o Daesh e tentou
convencê-lo a deixar a cidade. O filho terá dado conta das palavras da mãe aos
membros do grupo terrorista que terão ordenado a sua dentenção e posterior
execução, pena aplicada pelos fundamentalistas a todos aqueles que são condenados
por apostasia (recusa da própria fé). Ali Saqr terá cumprido a ordem no
exterior da estação dos correios onde esta trabalhava, baleando-a na cabeça com
uma metralhadora, em frente de centenas de testemunhas. Desde que foi tomada em
agosto de 2013 que Raqqa foi declarada capital do califado que o Daesh pretende
instaurar em território sírio e iraquiano. As execuções de dissidentes na via
pública são uma prática corrente (Expresso)
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