sexta-feira, janeiro 08, 2016

Sondagem: o pior Cavaco de sempre... no mês da saída

A sondagem deste mês mostra um PS e um PSD quase colocados nas intenções de voto. Mas mostra sobretudo um Presidente da República no seu valor mais baixo de sempre de popularidade. Os políticos em Portugal não são propriamente amados hoje em dia. Mas há aqueles políticos para quem os portugueses reservam no seu coração um desagrado e antipatia particulares. Cavaco Silva, Presidente da República há dez anos e credor de quatro maiorias absolutas em Portugal (duas para primeiro-ministro duas para chefe do Estado) encontra-se hoje neste campo. No início de 2016, volta a cair no índice de popularidade, estando com 12,9 pontos negativos, e é de longe o mais impopular de todos os que constam deste ranking, revela o estudo da Eurosondagem para o Expresso e a SIC. Mais, no último mês em que é aqui analisado ainda como Presidente da República (a partir do mês que vem será já Presidente da República cessante), Cavaco regista o mais baixo valor de popularidade de que há memória. Em dez anos, nunca tinha chegado tão baixo.
FICHA TÉCNICA
Estudo de opinião efetuado pela Eurosondagem S.A. para o Expresso e SIC, de 1 a 6 de janeiro de 2016. Entrevistas telefónicas, realizadas por entrevistadores selecionados e supervisionados. O universo é a população com 18 anos ou mais, residente em Portugal Continental e habitando lares com telefone da rede fixa. A amostra foi estratificada por região: Norte (19,9%) — A.M. do Porto (13,0%); Centro (29,7%) — A.M. de Lisboa — (27,4%) e Sul (10,0%), num total de 1016 entrevistas validadas. Foram efetuadas 1267 tentativas de entrevistas e, destas, 251 (19,8%) não aceitaram colaborar neste estudo. A escolha do lar foi aleatória nas listas telefónicas e o entrevistado, em cada agregado familiar, o elemento que fez anos há menos tempo, e desta forma resultou, em termos de sexo: feminino — 52,5%; masculino — 47,5% e, no que concerne à faixa etária dos 18 aos 30 anos — 17,9%; dos 31 aos 59 — 50,4% e com 60 anos ou mais — 31,7%. O erro máximo da amostra é de 3,07%, para um grau de probabilidade de 95,0%. Um exemplar deste estudo de opinião está depositado na Entidade Reguladora para a Comunicação Social (Expresso, pelos jornalistas Bernardo Ferrão e Martim Silva)

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