Em 2015, “no primeiro ano do nosso mandato, atingimos o equilíbrio
económico”, revelou o presidente do Conselho de Administração da RTP, Gonçalo
Reis. Em entrevista à Lusa, o administrador da televisão pública fez questão de
salientar o “resultado histórico” da empresa depois de referir que “os
resultados operacionais vão suprir os custos financeiros”.
Apesar de não poder divulgar os números fechados, já que as contas relativas a 2015 ainda estão em fase de finalização, Gonçalo Reis sublinhou que “os ganhos operacionais pagam os juros da dívida”. O gestor reforça a ideia da “credibilização financeira” da RTP, depois da empresa ter conseguido obter um financiamento de médio e longo prazo de 80 milhões de euros com um consórcio de bancos portugueses, o que não acontecia “há várias décadas”.
Apesar de não poder divulgar os números fechados, já que as contas relativas a 2015 ainda estão em fase de finalização, Gonçalo Reis sublinhou que “os ganhos operacionais pagam os juros da dívida”. O gestor reforça a ideia da “credibilização financeira” da RTP, depois da empresa ter conseguido obter um financiamento de médio e longo prazo de 80 milhões de euros com um consórcio de bancos portugueses, o que não acontecia “há várias décadas”.
A administração está a trabalhar “num registo de eficácia com
serenidade”, afirmou o gestor, garantindo que têm feito “contratações muito
pontuais”. “Não estamos a contratar super-estrelas com condições
extraordinárias. Não o fizemos, não o faremos”, disse. “Acho que tem sido um
ano de muita atuação, sobretudo acho que as equipas da RTP foram capazes de
mudar a rota, foram capazes de vestir a camisola de uma lógica de serviço público
diferenciado”, afirmou, considerando que a empresa “reencontrou a sua matriz
clássica: produzir conteúdos que sejam diferenciadores, que tenham um caráter
próprio e que acrescentem ao panorama audiovisual”.
Do ponto de vista empresarial, “as principais linhas em que nós atuámos
foram, em primeiro lugar, a internacionalização da produção e esse é um tema
estrutural”, que visou “corrigir uma política errada de ‘outsourcing’
[subcontratação] e de desvitalização da RTP”, passando a empresa a produzir
internamente com as suas equipas e equipamentos nos seus estúdios. “Este é o
ponto mais importante para nós”, acrescentou. Para este ano, Gonçalo Reis espera uma estabilidade do lado das receitas
comerciais. No cabo, a RTP fechou os contratos com os operadores por três anos,
depois espera ainda crescer ligeiramente com a distribuição internacional de
canais. O presidente da RTP defendeu ainda uma “solução de consenso” sobre o
alargamento da oferta na Televisão Digital Terrestre (TDT) e manifestou-se
disponível para trabalhar em respostas que incluam os privados (Jornal I)
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