O caso remonta a 2008 quando um stalker de Erin
Andrews, à época jornalista de desporto da cadeia de televisão ESPN, se
instalou no quarto ao lado da repórter e a filmou nua sem o seu consentimento.
Quase dez anos depois, Erin vai receber uma indemnização de 55 milhões de
dólares. Tudo se passou no Nashville Marriott, no Tennessee. Michael David
Barrett, o stalker (alguém que persegue obsessivamente outra pessoa), perguntou
ao staff do hotel onde Erin estava hospedada e conseguiu que lhe dessem o
quarto exactamente ao lado. Depois, instalou câmaras e filmou a jornalista
enquanto trocava de roupa. O resultado final foi um vídeo com cerca de cinco
minutos e que foi parar à internet. Michael David Barrett foi posteriormente
condenado a 30 meses de prisão mas o mal já estava feito: milhões de pessoas
viram a gravação e Erin afirma que a publicação do vídeo a humilhou, provocando
crises de ansiedade e de choro à repórter. Agora, num novo capítulo desta
história, o tribunal veio decretar que a culpa pelo sucedido é de 51% para
Michael David Barrett e 49% para o hotel, acrescentando que Erin deve receber
55 milhões por danos. No Twitter, a repórter agradeceu o "apoio das
vítimas em todo o mundo", uma vez que as suas histórias a ajudaram a agir
contra quem lhe fez mal (Correio da Manhã, pela jornalista Catarina Correia Rocha)
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