57,7% dos inquiridos no barómetro de maio da Eurosondagem para o
Expresso e a para a SIC não acreditam nas previsões do Governo para o
desempenho da economia portuguesa. Quase tantos como os que têm a certeza que vai
mesmo ser preciso um plano B. À pergunta “acredita nas contas do Governo para a
economia portuguesa?” quase 60% (57,7%) dos inquiridos responde que não. Quase
a mesma percentagem (53%) não tem dúvidas que, lá mais para o fim do ano,
António Costa e Mário Centeno vão ter mesmo de recorrer ao plano B que agora
desvalorizam.
O ceticismo dos portugueses relativamente ao desempenho económico
do país ao longo de 2016 é o que ressalta das respostas a estas duas perguntas
feitas no barómetro mensal da Eurosondagem para o Expresso e a SIC. O estudo de opinião revela, ainda assim, que cerca de um quarto dos
inquiridos (26%) faz fé que as previsões do Executivo se confirmem e um pouco
mais (27,3%) acham mesmo que não serão necessárias medidas adicionais para o
cumprimento das metas orçamentais.
FICHA TÉCNICA
Estudo de opinião efetuado pela Eurosondagem S.A. para o Expresso e SIC,
de 5 a 11 de MAIO de 2016. Entrevistas telefónicas, realizadas por
entrevistadores selecionados e supervisionados. O universo é a população com 18
anos ou mais, residente em Portugal Continental e habitando lares com telefone
da rede fixa. A amostra foi estratificada por região: Norte (20,2%) — A.M. do
Porto (14,5%); Centro (28,4%) — A.M. de Lisboa — (27,2%) e Sul (9,7%), num
total de 1031 entrevistas validadas. Foram efetuadas 1221 tentativas de
entrevistas e, destas, 190 (15,6%) não aceitaram colaborar neste estudo. A
escolha do lar foi aleatória nas listas telefónicas e o entrevistado, em cada
agregado familiar, o elemento que fez anos há menos tempo, e desta forma resultou,
em termos de sexo: feminino — 50,9%; masculino — 49,1% e, no que concerne à
faixa etária dos 18 aos 30 anos — 17,8%; dos 31 aos 59 — 49,9% e com 60 anos ou
mais — 32,3%. O erro máximo da amostra é de 3,05%, para um grau de
probabilidade de 95,0%. Um exemplar deste estudo de opinião está depositado na
Entidade Reguladora para a Comunicação Social (Expresso, pela jornalistaCristina Figueiredo)
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