domingo, maio 15, 2016

Sondagem: subida ligeira do PS, CDU e PAN

Na semana em que o acordo das esquerdas celebrou seis meses, o líder comunista consolida a sua (boa) imagem. Intenções de voto nos partidos com alteração ligeira em relação ao mês passado. Abril correu bem aos líderes políticos: todos, sem exceção, sobem na apreciação dos inquiridos. Uma unanimidade que, porém, não se confirma no que respeita às intenções de voto. Apesar das variações serem ligeiras (bem abaixo dos 3,05% de margem de erro da sondagem), PS, CDU e PAN sobem (respetivamente 0,5%, 01% e 0,4%), ao passo que CDS, PSD e BE descem (0,7%, 0,3% e 0,1%, respetivamente).
Numa altura em que se começa a especular sobre se haverá ou não mudanças na liderança do PCP no próximo congresso (agendado para o final do ano), Jerónimo de Sousa vê premiado o esforço de concertação do PCP com PS e BE. O acordo das esquerdas completou seis meses de vida na terça-feira e no balanço entre opiniões positivas e negativas dos inquiridos do barómetro de maio da Eurosondagem para o Expresso e SIC sobre a sua atuação, o secretário-geral comunista quase que duplica o seu saldo de popularidade (que já era positivo), por comparação com abril.
Jerónimo continua a ser o líder político menos popular (o Presidente da República tem um saldo mais de quatro vezes superior, atingindo este mês uns estratosféricos 56,3%), mas atingiu pela primeira vez os dois dígitos de saldo positivo, ficando a escassos 0,5 pontos do segundo "menos apreciado", Pedro Passos Coelho. O presidente do PSD, aliás, também é dos que mais pontos sobe na opinião dos inquiridos: 2,5% por comparação com o barómetro anterior. O terceiro lugar fica para Assunção Cristas, que obtém um saldo de mais 1,8% relativamente ao mês passado.
FICHA TÉCNICA
Estudo de opinião efetuado pela Eurosondagem S.A. para o Expresso e SIC, de 5 a 11 de MAIO de 2016. Entrevistas telefónicas, realizadas por entrevistadores selecionados e supervisionados. O universo é a população com 18 anos ou mais, residente em Portugal Continental e habitando lares com telefone da rede fixa. A amostra foi estratificada por região: Norte (20,2%) — Área Metropolitana do Porto (14,5%); Centro (28,4%) — Área Metropolitana de Lisboa — (27,2%) e Sul (9,7%), num total de 1031 entrevistas validadas. Foram efetuadas 1221 tentativas de entrevistas e, destas, 190 (15,6%) não aceitaram colaborar neste estudo. A escolha do lar foi aleatória nas listas telefónicas e o entrevistado, em cada agregado familiar, o elemento que fez anos há menos tempo, e desta forma resultou, em termos de sexo: feminino — 50,9%; masculino — 49,1% e, no que concerne à faixa etária dos 18 aos 30 anos — 17,8%; dos 31 aos 59 — 49,9% e com 60 anos ou mais — 32,3%. O erro máximo da amostra é de 3,05%, para um grau de probabilidade de 95,0%. Um exemplar deste estudo de opinião está depositado na Entidade Reguladora para a Comunicação Social (Expresso, texto da jornalista Cristina Figueiredo)

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