domingo, julho 24, 2016

Opinião pessoal: nem pena merecem


Há coisas que se interiorizam e não se especulam, não se comentam, nem se respondem. Muito menos a reboque ou por causa delas se insulta ou insinua. Não temos que catalogar pessoas, muito menos ofendê-las. Ilegalidades? Nem uma que seja, salvo nas cabeças idiotas do tamanho de um caroço de amêndoa de por aí deambulam perdidas na fumaça dos dias e das noites. Há uma coisa que me anima: a consciência, absolutamente tranquila, totalmente tranquila, porque nenhuma ilegalidade alegadamente cometida - e não sei se foram ou não cometidas - me pode ser imputada ou atribuída à minha responsabilidade, directa ou indirecta. Não faço juízos de valor, nem morais nem éticos, nem de qualquer outra natureza, muito sobre pessoas que conheço, porque não quero envolver-me em polémicas, não quero ofender, não quero ser injusto com essas pessoas que conheço há muitos anos, e suas famílias que há muito me conhecem, e que sabem, pelo menos deviam saber, que de corrupto, ladrão, invejoso e mentiroso não tenho nada, nunca tive. Sobretudo de corrupto. Não vou por isso navegar à volta de frustrações pessoais, de doenças, de constatáveis inferioridades de várias índole, porque não me compete entrar por esse beco conspurcado e sem saída. Não devo entrar. Respeito muito o outro para pisar a linha vermelha.
Reafirmo: não recebo lições de moral, de seriedade, de rigor, de educação e de ética de ninguém, repito, de ninguém. Seja um pata-rapada, sem de um pretenso "sangue azul" daqueles que passaram à história.
Repito, realçando o que pretendo deixar bem vincado com esta nota pessoal: há temas que para mim são casos encerrados. Tão encerrados que se voltasse atrás seria rigorosamente igual, porque de ilegal nada têm. Outros há, e tenho a certeza e conhecimento disso, que directa ou indirectamente, beneficiaram, e muito, e ainda beneficiam em seu proveito de situações menos claras que eles conhecem muito bem. Situações de legalidade nula. Isto não é como o álcool que se evapora...
Os que costumam pairar quais justiceiros da meia-noite em diante!


Por muito que insistam em confundir as pessoas, pisando e repisando falsidades porque não contam a história toda. É a história manipulada de quem acha que ao lobo basta abrir os queixos e mostrar os dentes para que o capuchinho vermelho na história deles, falsa e mal contada, tenha sido morto e esquartejado.
Há uma coisa que eles não me conseguem tirar, a certeza de que não coloco em causa, nunca coloquei em causa, a dignidade da minha família, dos que partiram e dos que por cá andam. Podem ter a certeza disso.
Concordo: de facto há gente que há muito devia ter ido a tribunal para responder na justiça perante actos criminosos repetidamente praticados em público. E outros, consumados mais nas sarjetas do nosso quotidiano. Subscrevo o lamento. Tal como lamento que a fumaça afaste outros dessa justiça! Há muitos anos que lá deviam ter ido. Quando ainda havia tempo.
De certos "moralistas" que por aí andam, quiçá porque não têm espelhos em casa ou entretanto mergulharam num qualquer poço de lavagem de memória, não direi que tenho pena. Direi apenas que lamento. Não me surpreendem. Aprendo, sempre, todos os dias. A conhecer as pessoas na sua vertente mais porca e asquerosa. Aprendo a conhecer gente que não respeitando nada nem ninguém, não é credor de qualquer respeito. Tresandam demasiado por causa do rasto pestilento de podridão que deixam por onde passam. Nem pena merecem que se sinta por eles. Desprezo sim, cada vez mais desprezo (LFM)

Sem comentários: