domingo, julho 03, 2016

Venezuela: Nicolás Maduro suspende racionamento elétrico

Presidente venezuelano salientou que o país esteve "a seis dias de um colapso" em que seria necessário "apagar quase todo o país". O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou a suspensão, a partir de segunda-feira, do plano de racionamento de energia elétrica em vigor desde abril, na sequência da seca provocada pelo fenómeno climático El Niño. "Dado que chegaram as chuvas, que todos os planos de poupança funcionaram, que o povo colaborou estoicamente, (...) anuncio que, a partir de segunda-feira, fica sem efeito o plano (...) e que o serviço elétrico no país operará 24 horas, de maneira normal", disse, durante uma intervenção na televisão estatal. Nicolás Maduro, que salientou que o país esteve "a seis dias de um colapso" em que seria necessário "apagar quase todo o país", aproveitou para instar a uma maior consciencialização para a questão do consumo de eletricidade.
O Presidente venezuelano decretou dias feriados o período entre 19 e 27 de março, coincidindo com a época da Páscoa, para poupar energia e água, contribuindo para reduzir a descida do nível de água da Central Hidroelétrica de El Guri, a principal do país, afetada pela seca desencadeada pelo fenómeno climático El Niño. A 6 de abril, anunciou a redução do horário de atendimento da administração pública, que passou a funcionar apenas até às 13:00, e decretou as sextas-feiras como dias não laboráveis.
Essa medida foi depois ampliada passando a administração a funcionar apenas às segundas e terças-feiras em horário da manhã. Por outro lado, foi criado um plano de racionamento a nível empresarial que implicou uma redução dos horários dos centros comerciais, obrigando-os a criarem fontes próprias de abastecimento de energia. No final de abril, as autoridades venezuelanas anunciaram um novo plano de racionamento de energia elétrica, que além de suspensão do serviço a nível empresarial, passava também pelo corte de fornecimento doméstico, durante quatro horas diárias, ao longo de 40 dias (Lusa)

2 comentários:

Jorge Figueira disse...

Foi naquilo que deu uma democracia putativa entre Adecos e Copeanos totalmente desacreditados perante os eleitores.
A isso, normalmente, segue-se o paranóico que sonha com passarinhos para vender nos discursos inflamados

Jorge Figueira disse...

Começo a achar estranho que ninguém fale destes milhões de portugueses e lusos-descendentes que, infelizmente, nos poderão proporcionar uma situação calamitosa como 1974/75 com os "retornados"