segunda-feira, agosto 01, 2016

Política: Verão quente? Mais do que quente será um Verão de grandes jogadas de bastidores e delas muito vai depender


Depois da notícia hoje divulgada, segundo a qual a nossa dívida pública voltou a aumentar, em Junho, atingindo um novo máximo - nos primeiros seis meses do ano a dívida aumentou em 8.674 milhões de euros - de facto pouca ou nenhuma margem de manobra existe para que Bloco e PCP queiram continuam a pressionar o PS, fazendo de conta que nada têm a ver com a coligação parlamentar que sustenta o governo socialista de Costa. O Bloco com lo discurso do costume. O PCP, mais "manhoso" não dá a cara directamente, mas usa os sindicatos que controla para pressionar o governo de Costa com exigências, reivindicações e até greves consumadas. As coisas começam a ficar pretas para Costa, sim ou não? E para Marcelo que ao mínimo sinal de crise política fugirá que nem um rato e esconde-se debaixo da cama...
O que conta é que Bruxelas não nos perdoa a "vitória" das sanções - vitória cosia nenhuma, basta ler o comunicado final da reunião - as ameaças continuam, as pressões vão aumentar, as exigências de mais austeridade e de mais cortes serão inevitáveis, e com a dívida pública a ascender a 240.019 milhões de euros, em Junho - novo máximo histórico, com o endividamento público a aumentar pelo quarto mês consecutivo - o Verão será de facto quente. Julgo que será mais um Verão de bastidores, de grandes movimentações, de negociações de moedas de troca, etc, do que um Verão quente (LFM, imagem do Sol)

1 comentário:

Jorge Figueira disse...

Tão pessimista está o meu amigo.
Quais as razões que o levam a pensar que o Presidente da República fugirá? É verdade que já tivemos um "fugitivo" que não queria ver cair-nos a tanga. O nosso "peixe" pôs-se a milhas. Não parece ser o caso do Prof. MRS (com defeitos, sem dúvida, ele é Humano) pois ele é corajoso. Afrontou a sua base de apoio não assumindo, como queria a Pàf, a divisão do País entre "bons" e "maus". Os demagogos, incapazes de viverem fora dessa dicotomia, viram-se obrigados a reconhecer-lhe os méritos.
A mim parece-me que, a outra alternativa, uma barragem de propaganda demagógica e inconsequente, à moda do TRUMP, contra o Schäuble e a Merkel não leva a nada.
Estas, até prova em contrário, são as alternativas que restam.