Sondagem: Conhece alguém do actual Governo? Nem por isso. Ou então, Mário Centeno

A maioria das pessoas, questionada num barómetro sobre se sabe o nome de algum membro do Governo, não indica nenhum. Dos que apontam, o ministro das Finanças é quem ganha. Centeno também é o "pior ministro". Brandão Rodrigues, "o melhor". "Dos ministros do actual Governo, para além de António Costa, qual é o primeiro nome de ministro de que se recorda?". A esta pergunta, feita pelo Barómetro Político de Setembro da Aximage para o Correio da Manhã e Negócios, a maioria das pessoas não indicou nenhum ministro.

50,2% é a percentagem das 603 entrevistas que está na rubrica "não sabe nomear nenhum ministro", que permite avaliar o grau de notoriedade de cada um dos governantes. Da restante parcela de entrevistados pela Aximage que respondeu, há um ministro que revela notoriedade: Mário Centeno é visado em 24% das respostas. E está longe de quem se segue. Tiago Brandão Rodrigues, titular da Educação, e Luís Capolas Santos, da Agricultura, são mencionados, cada um, em 6% das respostas avançadas no barómetro. Pelo contrário, com um grau de notoriedade de 0% estão Pedro Marques, Eduardo Cabrita, Castro Mendes e Maria Leitão Marques.

Centeno o pior, Brandão o melhor

No barómetro divulgado esta sexta-feira, 9 de Setembro, Mário Centeno é também considerado o pior ministro por 13,3% das respostas. Tiago Brandão Rodrigues é o segundo pior, com 11%. Seguem-se os responsáveis pelas pastas da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, com 5,5%, e Caldeira Cabral, da Economia, com 3,6%. Neste campo dos piores ministros, 47,6% não indicou nenhum. Já na avaliação de melhores ministros, a que 35,1% dos entrevistados não recebeu, são também os mais nomeados como piores que se destacam. O ministro da Educação recebe 16,2% das indicações, seguido de Centeno, que é apontado por 11,4% dos entrevistados. Adalberto Fernandes, da Saúde, é terceiro com 8,8%, com Francisca Van Dunem, da Justiça, por perto com 8,6%.  Este é o barómetro que indica que, nos meses de Verão, o PS ganhou vantagem sobre o PSD (Jornal de Negócios)