segunda-feira, junho 26, 2017

Canárias: empresas marítimas e aéreas não aumentam os preços apesar dos residentes passarem a pagar apenas 25% nas viagens inter-ilhas

As companhias aéreas e de navegação que servem Canárias garantem que apesar de ter aumentado para 75% da ajuda dada aos residentes para viagens entre as ilhas isso não provocará um aumento dos preços dos bilhetes. Segundo o jornalista Loreto Gutiérrez, um acordo entre Canárias e Madrid - devido a uma crise política que afastou o PSOE do governo canário, e Madrid garantiu o apoio do partido nacionalista Coligação Canárias - está a ser ultimado para inclusão no orçamento de 2017 uma verba que suporte um aumento dos subsídios de mobilidade para os residentes, de 50% para 75% a vigorar em todas as rotas inter-ilhas.

Curioso é que as empresas que operam nas Canárias garantem que não têm intenção de aumentar a sua taxas, evitando deste modo penalizar os residentes que assumem apenas a parcela de 25%. As empresas, quer as de navegação marítima, quer as aéreas, têm colocado em cima da mesa a possibilidade das empresas que prestam o serviço poderem tirar proveito do aumento do desconto para fazer o upload das tarifas o que faria com que o usuário final pagasse o mesmo, ou mais, apesar do subsídio de mobilidade ser superior.
Juan Ignacio Liaño, Chefe de Operações e Fleet empresa de transporte Fred Olsen garantiu que não aumentarão os preços porque preferimos gerar mais volume de transporte de passageiros.
Neste debate foi considerado "muito positivo" que o acordo para elevar subsídio de mobilidade tenha sido foi alargado ao transporte marítimo - em princípio foi criado apenas para o aéreo - porque 70% dos passageiros que se deslocam entre as ilhas de barco são naturais. A empresa de transporte não descarta ter que aumentar as frequências por forma a lidar com um esperado aumento da procura.
Já a companhia aérea Canaryfly prefere esperar pelo impacto do aumento do subsídio de mobilidade "antes de fazer julgamentos". Para o diretor comercial da companhia, Carli Monzón, "a Canaryfly oferece mais de 10.000 lugares por mês entre as ilhas a 10 euros em cada sentido para o residente". Sublinhe-se que tanto o transporte aéreo como o transporte marítimo, as empresas assumem ser o mercado a regular os preços, que dependem da concorrência, e não a percentagem dos apoios estatais (LFM)

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