sexta-feira, julho 14, 2017

Recuso. Ponto!

As pessoas que me conhecem sabem o que eu penso sobre Passos Coelho, sobre a forma como geriu a austeridade imposta aos portugueses, a ladroagem que foi liderada por ele de foi a sua imagem de marca - independentemente do legado deixado por Sócrates -  e a forma como se comportou com o PSD da Madeira no tempo em que por lá estava, concretamente nas eleições regionais de 2011. Quando me confronto com a notícia de que ele vem outra vez em romaria para esta festa na Madeira - sempre me insurgi contra esta "colonização" do PSD regional em relação a dirigentes nacionais, por ocasião da festa, porque sempre achei que era, e continua a ser, um ato de menoridade de um partido que se vangloria de falar alto mas que depois mete a viola no saco em situações como estas - facilmente tomo a decisão.

Acresce que esta gente não nos trás nada de útil em termos eleitorais.
O legado de Passos ficou expresso nos resultados das legislativas de 2015 nas quais o PSD da Madeira perdeu um deputado no parlamento nacional,  esteve quase a perder outro e obteve o pior resultado eleitoral de sempre para a Assembleia da República. Isso foi o contributo político deixado pelo Passos em 2015 além de que é um homem desacreditado, fragilizado, em queda constante nas sondagens, etc.
Acresce que para além do secretário-geral - o que vem fazer para aqui em ano eleitroral autárquico? - e do maçónico Montenegro, lider parlamentar que vai abandonar o cargo e que perseguiu deputados eleitos pela Madeira que votaram de forma diferente da que lhes era exigida por entenderem que a Madeira seria prejudicada, o que é que Passos vem dar aos eleitores madeirenses em ano de eleições autárquicas? Falar das idiotices do costume que mobilizam o seu discurso político?
Esta lenga-lenga para dizer o quê? Com estes convidados a minha presença na festa social-democrata madeirense está completamente fora de questão. Recuso partilhar um espaço com semelhante gente.

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