sábado, agosto 19, 2017

O Ultraperiferias e o Monte: ponto final!

Só para clarificar: quando ontem afirmei aqui - compromisso que mantenho - que a partir de hoje mais nenhum comentário, ligação ou opinião sobre a tragédia do Monte, faço-o em função de duas ordens de razão: por um lado a constante informação e contra-informação constatável, associada a alguma falta de comunicação institucional que apenas alimenta a especulação, a que se juntam histórias idiotas e insignificantes, neste momento ainda de dor para centenas de pessoas, como a propriedade do terreno versus responsabilidade de manutenção de uma área reconhecidamente pública. Em segundo lugar porque acho que nem a memória dos 14 mortos, nem o respeito pelos feridos me imporiam outra atitude que não fosse esta, a de não empolar mais uma tragédia que teve causas, que inevitavelmente teve, que tem os contornos que obviamente tem, mas que está longe de nos explicar a todos, de forma clara, o que se passou, porque se passou e eventualmente apontar responsabilidades. Não sou nem justiceiro da praça pública, nem acusador à moda da Roma antiga, nem caçador de bruxas. Recuso isso. Continuo a considerar asqueroso que se confunda jornalismo com redes sociais, porque ao contrário do que as pessoas pensam e julgam, não existe nenhuma relação entre os dois. Confundir hóquei com futebol é uma idiotice, apesar de ambas serem modalidades desportivas. E por favor, deixemos a religião e a fé das pessoas de lado, respeitando-as. A vida continua. Respeito quem pensa e procede de forma diferente da minha. Mas a minha forma de pensar é esta e agirei em conformidade (LFM, fotos da imprensa)

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