quarta-feira, abril 25, 2018

Na politica, pelo menos nela, nada é por acaso...

Não quero fazer acusações nem insinuações. Mas sem comentar o essencial dos factos - porque espero pelo parecer da comissão de ética da Assembleia da República que vai confirmar a legalidade processual, embora outros tenham suscitado com alguma razoabilidade outros aspectos - julgo que, tal como aconteceu há dias com comunicado do PS-Madeira claramente a "morder " Carlos Pereira, ex-líder regional dos socialistas, esta notícia parece ser a resposta (montada por quem?) à deputada social-democrata que, quando este processo das viagens foi despoletado e virou notícia por causa da recepção do subsídio de mobilidade - não as viagens propriamente ditas - se colocou à margem dos factos alegado que nunca havia recebido nada por achar que não tinha direito.
Penso que Rubina Berardo quando pretendeu afirmar publicamente que era diferente expôs-se demasiado, sobretudo perante os seus pares, pelo que era inevitável que qualquer situação menos clara fosse aproveitada logo que a oportunidade surgisse. 
Nessas declarações da deputada ficou a ideia de que não viajava muito à Madeira (por onde foi eleita), aspecto que também foi imediatamente aproveitado, particularmente nas redes sociais, para críticas e outras considerações.
Neste caso concreto, parece-me que esta notícia, a confirmar-se, foi claramente "soprada" para que a deputada não ficasse de fora a assistir à polémica em torno do tema do subsídio de mobilidade mas fosse ela própria também protagonista.
São muitos anos a acompanhar isto, concretamente 44 anos, os suficientes para que eu seja proibido de admitir sequer que tudo isto aconteceu por acaso (LFM)

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