terça-feira, agosto 28, 2018

AJJ fecha portas ao regresso à política activa

Alberto João Jardim colocou um ponto final na especulação de que ele poderia ser, eventualmente, um candidato ao Parlamento Europeu. Acho que fez bem. Aliás, lembro-me de tudo o que aconteceu com as directas social-democratas de 2014, de tudo o que foi dito nessa altura, dos ataques feitos a AJJ, da apologia da mudança e da renovação, da recusa repetida dos procedimentos mais radicalizados que marcaram a política regional durante o jardinismo, nomeadamente as relações entre o PSD e a oposição, etc. Ora depois de tudo isso fazia sentido que AJJ regressasse? Duvido que alguma vez o fizesse, salvo se tivesse memória curta. O que declaradamente não é o caso. Continuando, na minha opinião, a ter alguma influência junto de vários sectores do eleitorado regional - e mesmo nas bases do PSD-Madeira - o que se deseja e precisa é que AJJ não permita que em seu nome sejam montadas e fomentadas estratégias divisionistas que desgastam e acabam por estar, em meu entender, na origem do desfalque eleitoral que o PSD-Madeira vem sofrendo desde 2015 para cá, a que se juntam valores recordes da abstenção que têm apenas uma explicação (política) e que nem as lucubrações mais recentes justificam coisa nenhuma (leia aqui o artigo que o ex-Presidente do Governo Regional escreveu esta semana no Jornal da Madeira)

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