sábado, novembro 17, 2018

Barómetro da Eurosondagem: Marcelo tem mais crédito do que Costa sobre Tancos

A maioria acha que Rui Rio fez mal em manter a confiança em Silvano. Não consegue definir o próximo Orçamento de Estado entre eleitoralista e austeritário. E acha que quem mais contribuiu para os últimos OE foi o PS. Sobre Tancos, o barómetro da Eurosondagem mostra que Marcelo tem mais crédito do que o primeiro-ministro. Os portugueses acreditam mais em Marcelo Rebelo de Sousa do que em António Costa no caso de Tancos. De acordo com o barómetro de novembro da Eurosondagem para a SIC e o Expresso, 36,3% dos inquiridos acham que o primeiro-ministro sabe mais do que tem sido dito sobre Tancos, mas a percentagem sobre a mesma pergunta desce, no caso do Presidente da República, para 26,5%. Quando lhes perguntam se Costa está a falar verdade e não foi mesmo informado sobre todos o processo que já levou à recuperação do material roubado, 47,9% acha que sim. Mas a percentagem sobe para 62,1% quando a mesma pergunta - se está a falar verdade e não foi informado - é colocada relativamente a Marcelo Rebelo de Sousa.

RIO FEZ MAL COM SILVANO
Questionados sobre se Rui Rio fez bem em manter a confiança no secretário geral do PSD, José Silvano, que teve presenças registadas por terceiros no Parlamento em reuniões a que faltou, uma expressiva maioria (61,7%) dos inquiridos acha que não. A favor do líder social-democrata apenas estão 20,6% dos inquiridos e 17,7% ou não sabe ou não responde.
O ORÇAMENTO NÃO É ELEITORALISTA NEM AUSTERITÁRIO
Não é fácil definir o próximo orçamento de Estado e o slogan de OE eleitoralista não chegou longe. O barómetro mostra que a esmagadora maioria - 45,7% - dos inquiridos diz que o próximo não é nem uma coisa nem outra. Os que acham que o OE é eleitoralista são 31,5% e os que o acham austeritário são menos, apenas 12,3%. Mas aqui parece ter ganho a gestão política do Governo que recusou sempre haver eleitoralismo nas suas contas em ano eleitoral. A maioria concorda que o documento de Mário Centeno fica a meio caminho. Já quanto aso créditos do que foi dado aos eleitores nos quatro Orçamentos de Estado da legislatura, a maioria entrega-os ao PS. 40,1% dos inquiridos considera que foram os socialistas quem deu os melhores contributos. Na disputa PCP, BE, o Bloco ganha por pouco: 16,7% acha que quem melhor contribuiu para os OE foram os bloquistas e 14,5% escolhe o PCP.
FICHA TÉCNICA -Estudo de Opinião efetuado pela Eurosondagem S.A. para o Expresso e SIC, de 7 a 14 de NOVEMBRO de 2018. Entrevistas telefónicas, realizadas por entrevistadores selecionados e supervisionados. O Universo é a população com 18 anos ou mais, residente em Portugal Continental e habitando em lares com telefone da rede fixa. A amostra foi estratificada por Região (Norte – 20,4%; A.M. do Porto – 14%; Centro – 29,1%; A.M. de Lisboa – 26,5%; Sul – 10%), num total de 1.018 entrevistas validadas. Foram efetuadas 1.188 tentativas de entrevistas e, destas, 170 (14,3%) não aceitaram colaborar Estudo de Opinião. A escolha do lar foi aleatória nas listas telefónicas e o entrevistado, em cada agregado familiar, o elemento que fez anos há menos tempo, e desta forma aleatória resultou, em termos de sexo, (Feminino – 51,9%;0 Masculino – 48,1%) e, no que concerne à faixa etária, (dos 18 aos 30 anos – 16,7%; dos 31 aos 59 – 51,1%; com 60 anos ou mais – 32,2%). O erro máximo da Amostra é de 3,07%, para um grau de probabilidade de 95%. Um exemplar deste Estudo de Opinião está depositado na Entidade Reguladora para a Comunicação Social (texto da jornalista do Expresso, Ângela Silva, com a devida vénia)

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