Li recentemente no DN do Funchal que a
Câmara do Funchal deu cartão vermelho - definitivo? - ao projecto imobiliário
no Lazareto, proposto por uma empresa do grupo do empresário Avelino Farinha.
Eu não sei se a CMF, a um ano de eleições regionais, tomou aquela atitude
temendo eventuais críticas públicas - semelhantes ao Savoy e outras
autorizações dadas na cidade e que têm
sido denunciadas - passíveis de fragilizar o edil funchalense na sua travessia para
tentar outros patamares e, deste modo, prejudicar os pretendidos resultados
eleitorais que estão longe, bem distantes, de serem o que eles dizem que vão
ser. Também não sei se o empresário apresentou uma proposta ousada, furando tudo
o que são as regras de construção previstas pelo PDM para aquela zona da
cidade. Tal como não sei quem são os habitantes da zona que alegadamente
contestam a construção em causa nem as suas motivações - usando para o efeito
alguma facilidade de penetração nalguns canais mediáticos sempre úteis porque
ampliam uma formiga transformando-a num elefante. O que sei é que se diz que
algumas alterações recentes feitas ao PDM, naquele vergonhoso processo de
alteração recente, terão sido influenciadas
por deliberadas perseguições a opositores do edil do Funchal, e que também terá
aproveitado a oportunidade para ceder a lobbyes e penalizar terrenos
discricionariamente. Sei também que é voz corrente haver uma espécie de corja
negra de filhos de uma enorme p.... que usam abusivamente certos canais
autárquicos para desincentivar as pessoas a comprar ou investir em determinados
terrenos urbanos, só porque eventualmente são propriedade de opositores do
autarca funchalense. Eu não quero acreditar nisso, porque seria demasiado
nojento, diria mesmo porco demais, para ser verdade. Mas até prova em contrário e uma clara clarificação destas
suspeições, é isso que se tem passado com a habitual subtileza de uma máfia
pindérica que se masturba com coisas demasiado pequenas para serem sérias.
Dizem-me que o projecto de construção
para o Lazareto – que não conheço - é polémico e que algumas pessoas lá
residentes terão demonstrado o seu desagrado perante a possibilidade desse empreendimento
avançar. A Câmara Municipal do Funchal,segundo o DN local, chumba o projecto
que o grupo AFA detinha para aquela área no Lazareto, dando a entender que este
não cumpria com as exigências autárquicas. Não quero imaginar sequer a
possibilidade de estarmos perante um acto administrativo de pura vingança institucional
e/ou pessoal contra o empresário madeirense em causa ou que a CMF, devido às
ambições políticas pessoais de Cafofo, esteja agora empenhada numa espiral de
decisões populistas, de caça ao voto, para agradar a gregos e troianos. Mas
sobre isto falarei num outro texto que estou a ultimar (LFM)
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