sábado, janeiro 12, 2019

CMF: ajuste de contas discricionário contra empresário (e opositores) ou espiral populista de caça aos votos?


Li recentemente no DN do Funchal que a Câmara do Funchal deu cartão vermelho - definitivo? - ao projecto imobiliário no Lazareto, proposto por uma empresa do grupo do empresário Avelino Farinha. Eu não sei se a CMF, a um ano de eleições regionais, tomou aquela atitude temendo eventuais críticas públicas - semelhantes ao Savoy e outras autorizações dadas na cidade e que têm sido denunciadas - passíveis de fragilizar o edil funchalense na sua travessia para tentar outros patamares e, deste modo, prejudicar os pretendidos resultados eleitorais que estão longe, bem distantes, de serem o que eles dizem que vão ser. Também não sei se o empresário apresentou uma proposta ousada, furando tudo o que são as regras de construção previstas pelo PDM para aquela zona da cidade. Tal como não sei quem são os habitantes da zona que alegadamente contestam a construção em causa nem as suas motivações - usando para o efeito alguma facilidade de penetração nalguns canais mediáticos sempre úteis porque ampliam uma formiga transformando-a num elefante. O que sei é que se diz que algumas alterações recentes feitas ao PDM, naquele vergonhoso processo de alteração recente,  terão sido influenciadas por deliberadas perseguições a opositores do edil do Funchal, e que também terá aproveitado a oportunidade para ceder a lobbyes e penalizar terrenos discricionariamente. Sei também que é voz corrente haver uma espécie de corja negra de filhos de uma enorme p.... que usam abusivamente certos canais autárquicos para desincentivar as pessoas a comprar ou investir em determinados terrenos urbanos, só porque eventualmente são propriedade de opositores do autarca funchalense. Eu não quero acreditar nisso, porque seria demasiado nojento, diria mesmo porco demais, para ser verdade. Mas até prova  em contrário e uma clara clarificação destas suspeições, é isso que se tem passado com a habitual subtileza de uma máfia pindérica que se masturba com coisas demasiado pequenas para serem sérias.
Dizem-me que o projecto de construção para o Lazareto – que não conheço - é polémico e que algumas pessoas lá residentes terão demonstrado o seu desagrado perante a possibilidade desse empreendimento avançar. A Câmara Municipal do Funchal,segundo o DN local, chumba o projecto que o grupo AFA detinha para aquela área no Lazareto, dando a entender que este não cumpria com as exigências autárquicas. Não quero imaginar sequer a possibilidade de estarmos perante um acto administrativo de pura vingança institucional e/ou pessoal contra o empresário madeirense em causa ou que a CMF, devido às ambições políticas pessoais de Cafofo, esteja agora empenhada numa espiral de decisões populistas, de caça ao voto, para agradar a gregos e troianos. Mas sobre isto falarei num outro texto que estou a ultimar (LFM)

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