domingo, janeiro 20, 2019

Madeira: A opção urgente que Cafofo tem que fazer

A questão é simples: ou Cafofo continua a fazer tudo o que tem feito e mostra aos cidadãos um oportunismo que tem a ver com presença no espaço mediático à custa das suas funções na CMF e com uma óbvia caça aos votos - e fico-me por aqui... - ou faz a opção que tem que fazer - e o PS que resolva, como deve e lhe compete, o problema decorrente dessa decisão - e tudo fica mais limpo aos olhos do eleitorado. Limpo como? De que não há um autarca que não estando a candidatar-se a um novo mandato no cargo que exerce - nesse caso nada a dizer, até porque foi isso que Cafofo fez em 2017 no final do primeiro mandato iniciado em 2013 e  candidatura a novo mandato em 2017 - mostra que é um oportunista candidato a candidato (o PS oficialmente nada decidiu) a um cargo político, que nada tem a ver com a Câmara do Funchal, mas que é pago por esta entidade para mostrar que pretende ser candidato. Neste caso para além de distorcer, com os demais partidos da oposição, a disputa eleitoral, em seu benefício, incluindo os partidos que foram seus parceiros na corrida autárquica em 2017, Cafofo coloca em causa a sua própria coerência ética o que obviamente vai obrigar os demais partidos a prepararem uma resposta política adequada, penso eu. Cafofo que vá escrevendo no Facebook, que vá publicando fotografias com risadas bem abertas no Instagram, que fomente grupos de diálogo insonso nas redes sociais com quem entender até extra-terrestres e instale já a sua sede de campanha ou pré-campanha. Isso é assunto dele.
Contudo, se persistir em usar um cargo na CMF, pago por esta entidade, para andar já em pré-campanha para um lugar que nada tem a ver com a CMF e em relação ao qual ainda nem sequer é oficialmente candidato designado a deputado e indigitado à chefia do governo regional - aliás falamos de uma candidatura a deputado e apenas isso - revela uma contradição perigosa e vulnerável por parte de quem ultimamente anda empenhado em espalhar promessas e moralismo a mais. É o que eu penso. Tal como acho que é por aqui que a oposição no Funchal - ou mesmo os aliados de Cafofo em 2017 que serão seus adversários eleitorais este ano - deve começar a ir em vez de olhar para o lado. Amanhã desenvolverei este tema (LFM)

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