sábado, janeiro 12, 2019

Temas para 2019: Brexit


A grande dúvida é saber que Brexit vamos ter, se aquele que foi negociado pelas duas partes, e que em certa medida acautela, segundo os negociadores, os interesses das duas partes, ou se não vamos ter nenhum Brexit acordado - caso o parlamento inglês recuse o entendimento - com todo o impacto negativo, directo ou indirecto, daí resultante e que poderá significar muito mais do que a simples saída do Reino Unido da União Europeia.
Acredito cada vez mais que os ingleses, pressionados para um referendo devido à crise emigratória e a divergências com Bruxelas quanto à resposta europeia e este fenómeno da emigração sue surgiu em força nos últimos dois anos depois da instabilidade no Médio Oriente, nomeadamente da guerra na Síria, estarão hoje desiludidos com a decisão tomada. Não só porque alimentaram divergências internas na Escócia e na Irlanda do Norte, mas porque são cada vez mais as dúvidas sobre o papel das redes sociais, da sua manipulação e das "fake news" ao longo de todo o processo que antecedeu o referendo, cujos resultados acabaram por ditar por maioria a saída de Londres da União da qual foi fundadora mas onde esteve sempre a meio termo - não era parte no euro por causa dos interesses da libra e não subscreveu o acordo Schengen alegadamente por causa do conflito irlandês e do IRA (LFM)

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