Previsível
e facilmente se antecipa que lá para Abril teremos de novo a polémica em torno
do ferry na linha Funchal-Continente nos meses de Verão porque não faltarão os
que insistem no ferry o ano todo mesmo sabendo que não tem rentabilidade
nenhuma. Facilmente se prevê que com eleições à porta e com a necessidade de
sobrevivência que se colocará em 2019 a vários partidos, a questão do ferry voltará
a ser uma provável bandeira eleitoral à qual muitos se vão agarrar para
mostrarem que estão vivos e que têm ideias. Ideias que basicamente serão mais
do mesmo porque está para demonstrar, de forma inequívoca, até hoje, que a
linha a funcionar todo o ano é rentável, assim como está para provar - afastado
que está o envolvimento do sector público regional nos transportes marítimos
por limitações impostas em Bruxelas - que existem investidores interessados em
apostar na linha sem ser a reboque de milhões de euros de compensação
financeira que provavelmente podem nem sequer ser suficientemente atraentes. O
GRM anunciou, em tempo útil, o ferry para os meses de Verão, mas mesmo assim
duvido que este tema caia da agenda porque isso obrigaria a que os partidos tivessem
que puxar de outra imaginação (LFM)
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