quarta-feira, março 20, 2019

Nota: um Conselho de Administração da RTP a precisar de ser posto na ordem ou....

O Conselho de Administração da RTP, das duas uma: ou toma juízo, se é que alguém acha que eles tomarão alguma vez juízo, ou terá que ser rapidamente afastado, doa a quem doer. A RTP, detida 100% pelo Estado - nada tem a ver com a palhaçada e o embuste que se passa com a TAP - não pode ter uma administradora financeira - ainda por cima avalizada (ou imposta?) por Mário Centeno, que vetou o primeiro nome que tinha sido proposto para a área financeira da empresa.... - e andar numa farra com festanças e outras idiotices. A última, melhor, as últimas, são conhecidas. O puxão de orelhas no Porto dado por Costa a propósito do processo dos precários. Um puxão de orelhas que suspeito que entrou e saiu nos ouvidos do Presidente do CA que acha que está tudo bem e que quer enganar até Cristo com aquela conversa sonsa e de quem sabe que há uma diferença que ouro e prata apesar de ambos serem preciosos metais.
O segundo episódio foi mais absurdo e teve a ver com o episódio do alegado test-drive com um Tesla, uma brincadeira de mau gosto, com contornos a roçar o patético, mas que se passou numa empresa que passa o ano a choramingar por alegada falta de dinheiro e que regra geral não aceita nenhuma das propostas dos seus trabalhadores porque alega não existirem condições financeiras para tal.
O terceiro e último episódio mais recente teve a ver com o debate na Assembleia da República em que a ala esquerda da geringonça (Bloco) pressionou Costa em São Bento e o encostou à parede (e Costa não gosta disso, e sei o que digo...) por causa de um misterioso protocolo de cooperação entre a RTP e a FPF para lançamento de um novo canal de futebol (canal 11) que obviamente fará concorrência à RTP e provavelmente lhe suprimiria telespectadores. Julgo que por causa dessa polémica, terá sido a própria FPF - pelo menos isso foi noticiado - a denunciar o protocolo que estava timidamente em vigor com a RTP e que se preparava para entrar em velocidade de cruzeiro mais acelerada. A reacção de Costa, a sua alegada "surpresa" (até que alguém prove que o governo da geringonça sabia previamente dessas negociações....) foram determinantes para este desfecho que foi outro puxão de orelhas, diria um soco no estômago à maneira, num Conselho de Administração já rodeado de demasiada polémica mediática envolvendo o próprio "patrão", quando se recomenda discrição absoluta na gestão de uma empresa em situação financeira gravíssima e sem perspectivas de melhoria da sua "perfomance" como as audiências indiciam e os indicadores financeiros comprovam (LFM)

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