Lembro-me que quando alguns patos-bravos (muitos deles até já abandonaram o barco ou mudaram de cor, tal a coerência nesta política mercantalizada) defenderam que AJJ devia abandonar a liderança do PSD-M, uma das acusações internas que lhe eram feitas era a de que personificava uma liderança musculada, que fomentava a deliberada bipolarização da política regional, mantinha a falta de diálogo com o "contra", etc, etc. Até o acusaram de demasiada agressividade, recomendando uma nova versão da máxima hippy dos anos sessenta do "make love not war", tipo tudo ao monte! Em 2015 a gente viu o que isso deu e em 2017 também! Eu dizia-vos - mas não digo... - o que é que a posição actual e o primado da "agachice" propiciará se não tiverem juízo e não agirem em conformidade com as regras essenciais da política, nomeadamente tendo presente, sempre presente, que não há misturas, que cada um luta pelos seus ideais, propostas e competências e que as diferenças em política, são isso mesmo diferenças claras e insanáveis e que cada um deve defender o seu espaço, seja da forma que for, desde que respeitando as regras da boa educação democrática e da convivência social entre pessoas com pensamentos diferentes. Mas, desculpem-me a expressão, nada de "bacanais ideológicos", misturando alhos com bugalhos. E muito menos repetindo o que os outros fazem porque sobrevivem à custa do espaço mediático. Quatro ou cinco actores numa rodinha, tipo "fogo de conselho" dos escoteiros, à espera da televisão dos fotógrafos e das rádios para falarem de qualquer tema. Depois é tarde de mais e eu não quero andar a discutir falhados e falhanços. Recuso! Seria mau demais (LFM)
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