domingo, junho 23, 2019

Nota: o padre Júlio Santos que nunca ousarei criticar

O padre Júlio Santos. Não é um padre qualquer, é um padre igual aos demais, um ser humano com defeitos e virtudes como qualquer outro ser humano e que mesmo o facto acrescido de ser padre da Igreja de Roma, isso não o coloca num patamar de "desumanização" que alguns mais fundamentalistas sustentam.
Aliás isto é tudo uma hipocrisia alimentada pelo Vaticano, não pelo Papa Chico – também em parte por ele – mas por uma casta mafiosa que se move nos corredores do Vaticano impondo as suas regras, as regras que melhor lhes interessam e à consolidação do seu poder, ambição e manipulação. Durante séculos, em nome da colonização, que andava de braço-dado com a Igreja de Roma, matou-se e roubou-se por esse mundo fora com a conveniência silenciosa da Igreja, por vezes até nada silenciosa tal o descaramento com que tudo era feito. Ou já se esqueceram da Inquisição e das palhaçadas no Vaticano com alguns Papas nos primórdios da Igreja?
Durante anos foram as vergonhosas situações da pedofilia que só agora começaram a ser denunciadas, perante a cegueira cúmplice de uma hierarquia religiosa que se escandaliza por idiotices mas há muito perdeu a dignidade e o respeito com outras vergonhas bem mais descaradas. Obviamente que não se pode desculpar um erro com o apontar multiplicador dos erros dos outros. Isso não é solução para ninguém. Mas para condenar e castigar, neste caso a hierarquia da Igreja portuguesa, há que ter autoridade moral e dignidade para o fazer. Algo que sabemos todos que não tem, sem obviamente cair no erro da injustiça da generalização.

Salgado esconde tesouro em armazém


Deus e o Diabo (TVI24): política, manuais e ineficácia total


Deus e o Diabo (TVI24): quando se zangamn as comadres, descobrem-se as verdades....do dinheiro!


Venezuela: Maduro diz levar com seriedade recomendações da ONU sobre direitos humanos


Uma história que também mete a Madeira

Há mais um ator português com uma carreira de sucesso nos musicais de Londres.

As milagrices para os problemas nacionais da Saúde que alguns querem importar...

O PS-Madeira, e os seus milagres de pacotilha, anda a discutir a saúde - claramente a bandeira eleitoral das regionais de Setembro, por isso cautela porque a demagogia e o populismo das falsas promessas serão mais do que muitos - disputando com o CDS-M (motivado por um ajuste de contas pessoal, com alguns anos de vigência) que insiste em iludir as pessoas quanto à realidade, tanto mais quando julgo que todos se devem lembrar muito bem do que aconteceu durante muito tempo em determinado serviço hospitalar, das queixas diárias identificadas, do questionamento de algumas (in) competências, etc, etc. Os socialistas - que desesperadamente precisam de bandeiras - não tem provas para apresentar quanto a sua competência. Pelo contrário. Nos Açores os problemas e as carências são frequentes, basta pegar nos jornais, e a nível nacional ainda hoje ficamos a saber na comunicação social que:
- o PS quer o fim das taxas moderadoras mas só de forma faseada (taxas herdadas do Passismo e que a geringonça, passados quatro anos, nem alterou, só aprovações parlamentares demagógicas para enganar as pessoas, até ver)
- Hospitais chegam a esperar mais de um ano por autorização para contratar médicos
- Diretores de maternidades do norte do país denunciam caos

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sábado, junho 22, 2019

600 músicos na comemoração dos 600 anos da descoberta da Madeira

No espectáculo que faz parte do programa comemorativo dos 600 anos da descoberta da ilha, 600 músicos tocaram em simultâneo num concerto considerado inédito em Portugal.

Venezuela: ONU pede compromisso entre governo e oposição

Os Direitos Humanos estão na ordem do dia na Venezuela e centenas de pessoas fizeram ouvir a sua voz nas ruas de Caracas para pedir a libertação dos presos políticos e o respeito dos direitos mais básicos. Um protesto a que não foi certamente alheia a presença no país da Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet. A chilena anunciou ter chegado a acordo com o governo venezuelano para o estabelecimento de uma equipa técnica da ONU na capital do país para monitorizar a evolução da situação e elogiou a libertação de alguns deputados da oposição. Além do encontro com Nicolás Maduro, Bachelet esteve também com o presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, e pediu compromisso de parte a parte para as negociações entre governo e oposição poderem chegar a bom porto. A crise humanitária na Venezuela já levou à saída de mais de quatro milhões de pessoas do país.

Joe Berardo prepara-se para abrir mais um museu

A autarquia de Estremoz espera que a investigação ao empresário não prejudique a inauguração que está prevista para daqui a 4 meses.

Venezuela: Maduro diz levar com seriedade recomendações feitas pela ONU

Nicolás Maduro diz que vai encarar com toda a seriedade as recomendações da alta comissária da ONU para os Direitos Humanos. Michelle Bachellet reuniu-se com o Presidente da Venezuela no final de uma visita de três dias ao país. Bachellet apelou ao respeito pelos direitos humanos e à libertação dos presos políticos.

Marcelo não altera data de eleições legislativas e regionais

O Presidente da República não vai alterar a data das próximas duas eleições em Portugal apesar da coincidência entre o início da campanha para as legislativas e o dia da votação para as regionais na Madeira.

A geringonça e o PS sabem como "resolver" os problemas na saúde....

  • Tempos de espera por cirurgias e consultas pioraram nos hospitais e centros de saúde - Monitorização da Entidade Reguladora da Saúde indica que doentes esperam mais do que o tempo máximo previsto na lei em quase um quinto das cirurgias programadas nos hospitais públicos. Ministério da Saúde responde que está em curso um “plano de acção” para melhorar o acesso (Maio de 2019)
  • Ministério diz que doentes que morreram estavam com “tempos de espera clinicamente aceitáveis” - Bastonário dos Médicos lamentou que nunca tivesse sido esclarecida a situação dos 2605 doentes que em 2016 faleceram antes de serem operados. Para Miguel Guimarães, esta seria matéria para intervenção do Ministério Público (Maio de 2019)
  • Relatório conclui que ministério limpou doentes das listas de espera - Grupo Técnico Independente não conseguiu avaliar impacto da limpeza e se foi ou não bem feita, alegando que a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) não forneceu os dados necessários para essa análise (Junho de 2019)
  • Tutela "falseou" tempos de espera nos hospitais, diz o Tribunal de Contas - Acesso a consultas e cirurgias no SNS piorou nos últimos três anos. Entre 2014 e 2016, mais 27 mil doentes ficaram em lista de espera por uma cirurgia e mais de 2600 morreram antes de serem operados (Outubro de 2017)
  • Dívida em atraso dos hospitais estagnada desde o início do ano - De Janeiro a Março, o total de pagamentos em atraso dos hospitais praticamente não se alterou, mas a expectativa é que volte a aumentar em Abril . O objectivo do Governo é eliminar as dívidas com mais de 90 dias até 2020. Facturas expiradas ultrapassam os 500 milhões de euros (Maio de 2019)
  • Hospitais com dívidas? Isso reflecte-se na qualidade dos serviços que prestam - Efeitos das contas têm impacto negativo em alguns indicadores de qualidade. “Injecções extraordinárias de verbas" como as que têm sido feitas "não são uma solução para o problema", diz economista Pedro Pita Barros (Julho de 2018)
  • Sete hospitais recebem metade dos 500 milhões para pagar dívidas em atraso - No topo da lista está o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra que recebe mais de 67 milhões de euros. Reforço do capital feito no final do ano passado começa a ser aplicado este mês. Os pagamentos já estão a decorrer, diz Administração Central do Sistema de Saúde (Março de 2018)
  • Dívida do SNS a credores aumentou mais de 50% entre 2014 e 2017 - Avaliação é do Tribunal de Contas. Ministério da Saúde melhorou em 2017 a qualidade da prestação de contas e a transparência com que trata a sua informação financeira. Contudo, a dívida a fornecedores e credores tem escalado. Governo garante reforços orçamentais (Janeiro de 2019)
  • Hospital de Vila Franca de Xira internou doentes em refeitórios e casas de banho - Entidade Reguladora da Saúde fez uma fiscalização na sequência de várias queixas de utentes e familiares. Concluiu que durante quatro anos, “centenas de utentes estiveram internados em refeitórios”. Hospital alegou falta de espaço em períodos de maior procura (Maio de 2019)
  • Centenas de denúncias de deficiências no SNS chegaram à Ordem no último ano - O bastonário dos Médicos, Miguel Guimarães, acusa o ministro das Finanças, Mário Centeno, de ter feito manobras para empurrar médicos para fora do Serviço Nacional de Saúde, ao atrasar a abertura de concursos para recém-especialistas (Abril de 2019)
  • Ficaram por preencher 45% das vagas para médicos especialistas no SNS - Das 300 vagas abertas para concurso público, só 165 foram preenchidas. As regiões do Centro, Alentejo e Algarve são as com mais dificuldades em contratar médicos especialistas (Abril de 2019
  • SNS dá “sinais de cansaço” e tem sistema “que não é amigo do cidadão” - Portugal tem um sistema de saúde "que não é amigo do cidadão" e que se vive uma "época difícil e complexa", sobretudo porque o SNS "dá sinais de cansaço" (Junho de 2019)
  • Hospital Pulido Valente sem anestesistas na escala este fim de semana - Médicos do Hospital Pulido Valente, em Lisboa, foram surpreendidos com a falta de anestesistas na escala deste fim de semana e manifestam preocupação com o impacto da decisão nos doentes internados (Junho 2019)
  • Cerca de 600 mil casos pouco ou nada urgentes atendidos nos hospitais - Quase 600 mil dos 1,6 milhões de atendimentos receberam pulseira verde, azul ou branca, sendo considerados pouco ou não urgentes, de acordo com dados disponíveis no portal da Transparência do SNS (Maio de 2019)
  • Empresa de anestesista recebeu 500 mil euros em prestações de serviço no ano passado - A falta de anestesistas tem obrigado os hospitais portugueses a contratar especialistas em regime de prestação de serviço. DN noticia que há empresas a receber quase o dobro do estipulado (Maio de 2019)
  • Lista de espera no SNS está cada vez maior - Dados de 2018, que o SOL analisou, revelam que a lista de espera está cada vez maior – e o incumprimento dos prazos máximos também (Março de 2019)
  • Falta de pagamento ameaça cirurgias de doentes em lista de espera - Hospitais privados queixam-se que o Serviço Nacional de Saúde não paga as cirurgias feitas no âmbito do SIGIC. Já há médicos que se recusam a operar porque depois esperam mais de dois anos para receber (Junho de 2019)
  • Mais de 84 mil queixas sobre serviços de saúde apresentadas no ano passado - É uma média de cerca de 230 queixas por dia. Foi um crescimento de 20% face ao ano de 2017, quando o regulador recebeu cerca de 70 mil reclamações de cidadãos (Maio de 2019)
  • Hospitais públicos perdem três mil camas numa década, privados ganham 1.700 - Entre 2007 e 2017, os hospitais do Serviço Nacional de Saúde passaram de 27.086 camas de internamento para 24.050. Em sentido inverso, os privados cresceram de 9.134 camas para 10.903 (Abril de 2019)
  • Grávidas sem urgências no Verão: Quatro maiores hospitais de Lisboa fecham serviços por falta de médicos - Maternidade Alfredo da Costa, Hospital de Santa Maria, São Francisco Xavier e Amadora-Sintra vão ter de fechar urgências de obstetrícia. Ministério da Saúde tenta minorar problema e propõe encerramentos rotativos durante mais de dois meses (Junho de 2019)
  • Ministério da Saúde confirma fechos rotativos das urgências e garante que todas as grávidas terão resposta - O Bloco de Esquerda já pediu a audição urgente de Marta Temido no Parlamento, a par do presidente da ARSLVT e dos directores do serviço de obstetrícia dos quatro hospitais (Junho de 2019)
  • 17 horas por dia, sem folgas ou férias. Médico tarefeiro no Algarve ganha 326 mil euros num ano - Anestesista ganhou mais de 27 mil euros por mês durante um ano - quase cinco vezes mais do que um médico em topo de carreira. Para isso, teve de trabalhar uma média de 125 horas semanais, ou seja, 17 horas por dia, sem folgas ou férias, a 50 euros por hora. Administradora do hospital do Algarve diz que médicos “vão descansando” durante os turnos. Ordem dos Médicos alerta: “devemos procurar respeitar os tempos de descanso”. “É lamentável e quase politicamente criminoso”, atira o sindicato (Junho de 2019)
  • Recorde de gastos. Médicos tarefeiros custam 104 milhões de euros em 2018 - Recurso a médicos tarefeiros continua a aumentar, apesar dos apelos do governo à redução da contratação temporária. Em 2018, o Estado gastou 104,5 milhões de euros nestas prestações - o valor mais alto de que há registo (Junho de 2019)
  • Quem lucra com o negócio dos médicos tarefeiros? Ninguém sabe - Entre 2016 e 2018, nove hospitais nacionais não publicaram no portal BASE qualquer contrato referente a prestações de serviços médicos. Uma prática que, para alguns, promove a “opacidade” na contratação pública, mas que está dentro da lei. Até hoje, os únicos dados divulgados pela ACSS sobre as empresas contratadas são do primeiro semestre de 2016 (Junho de 2019)
  • Serviço Nacional de Saúde. Tempo de espera é a maior queixa dos doentes - Logo a seguir ao tempo de espera no atendimento geral, aparece a falta de médicos e a sua falta de qualidade. Queixas sobre enfermeiros são menores, segundo sondagem do Negócios e CM (Abril de 2019)
  • Galiza está a contratar médicos de família e pediatras portugueses e oferece o dobro do salário - O Serviço Galego de Saúde iniciou recrutamento de médicos de família e pediatras em Portugal. Esta é uma decisão que está a preocupar a Ordem dos Médicos (Março de 2019)
  • Irlanda oferece salários de mais de 11 mil euros a médicos portugueses - Depois da Galiza, a Irlanda oferece 2750 euros brutos por semana a médicos de família portugueses, ou mais ainda se o turno for à noite. Anúncio foi publicado na bolsa de emprego da Ordem dos Médicos (Março de 21019)
  • Número de seguros de saúde aumenta com os “atrasos no SNS” - No primeiro semestre de 2018, registaram-se 2,6 milhões de seguros de saúde. Crescimento demonstra preocupações da população em ter um acesso mais rápido a cuidados de saúde (Março de 2019
  • Ordem dos Médicos aponta insatisfação e desmotivação para aumento de faltas no SNS - A Ordem dos Médicos considerou preocupante o aumento das faltas ao trabalho no Serviço Nacional de Saúde, apontando a insatisfação e desmotivação dos profissionais de saúde para o absentismo (Março de 2019)
  • Greves na Saúde aumentaram 70% num ano - Em 2017, as greves na Saúde traduziram-se em 115.905 dias de ausência ao trabalho. Este ano, os números parecem não descer (2018)
  • SNS atrasa pagamentos a hospitais privados. Médicos começam a recusar cirurgias em lista de espera - No Hospital da Ordem Terceira, por exemplo, "muitos médicos" deixaram de fazer as cirurgias, no âmbito do SIGIC, devido aos atrasos nos pagamentos por parte dos hospitais do SNS. Há faturas por pagar com mais de dois anos (Junho de 2019)
  • Convenção da Saúde não quer um SNS para “pobres” nem “gerido por preconceitos” - Conclusões alertam para um Serviço Nacional de Saúde a dar sinais de cansaço e deixa um recado aos políticos: “O sistema de saúde é complexo e não pode ser objecto de intervenções pouco pensadas.” (Junho de 2019)
  • Blocos de parto com falta de médicos dão sinais de ruptura - Com apenas 61% dos obstetras que existem em Portugal a trabalhar no Serviço Nacional de Saúde, agravam-se os problemas nos serviços às grávidas e aos bebés (Junho de 2019)

sexta-feira, junho 21, 2019

12 pontes que vale a pena atravessar uma vez na vida

Feitas de madeira, pedra, aço e até vidro. Históricas ou ultramodernas. Fixas ou cambaleantes, erguidas em pilares ou suspensas no vácuo. Passarelas que se tornaram atrações turísticas

1 - Dez pontes em uma: autoestrada de Nishiseto (Japão)
Construída para agilizar as conexões entre as ilhas japonesas de Honshu e Shikoku, a Via Expressa Nishiseto não é uma ponte única, mas dez, que saltam ao longo de 60 quilômetros entre as ilhotas marinhas do Mar de Seto para ligar as cidades de Hiroshima e Imbari. Embora outros dois sistemas de pontes cruzem essas mesmas águas, este é o melhor, por sua vista para o mar, pelas cidades por onde passa e por ser a única que também pode ser atravessada de bicicleta ou a pé. Embora leve a muitos pontos de interesse turístico, também é utilizada pelos habitantes da região em seu dia a dia. Para contemplar as pontes marítimas de Seto, você deve ir até a plataforma de observação de Hanaguri Seto, na ilha de Omi-shima, ou até o Monte Kiro-san, na ilha de O-shima.

2 - A primeira ponte que bascula: Millennium bridge (Gateshead, Reino Unido)
Mais do que uma ponte, é uma manifestação arquitetônica: esse enorme arco de aço que une as duas margens do Tyne é a primeira ponte oscilante do mundo. Sua rota rotativa - mas fixa em ambas as extremidades - fornece aos pedestres e ciclistas uma conexão divertida entre Gateshead e Newcastle, através da área portuária reabilitada. Além disso, como todo o conjunto - o caminho de pedestres e o arco de contrapeso, com 50 metros de altura - oscilam nas escoras, permite a passagem de grandes embarcações com uma manobra de baixo consumo. Muitos chamam de "Winking Eye Bridge" (ponte do olho piscando), pela sua forma e pela forma como ela sobe. A ponte liga o bairro artístico de Quays, que abriga, na margem sul, o recinto musical The Sage e o Centro BALTIC de Arte Contemporânea, com o Quayside de Newcastle, na costa norte.

Seleção da Venezuela afaga o coração dos exilados da crise no Brasil

Eles saíram de Puerto la Cruz, no norte da Venezuela, atravessaram o Brasil e se estabeleceram em São Leopoldo para driblar a convulsão político-econômica que há pelo menos cinco anos abate seu país. Da pequena cidade no Rio Grande do Sul, partiram rumo a Porto Alegre para acompanhar a estreia da seleção venezuelana na Copa América. “É um orgulho vir ao estádio apoiar nossa seleção”, diz o técnico de elevadores José Jaramillo, de 31 anos. “Não poderíamos perder essa oportunidade”, complementa o amigo Daniel Pino, 30. “Somos um povo apaixonado por futebol.”
Mas a paixão exaltada por Pino nunca foi uma febre nacional como agora. Adversária do Brasil nesta terça-feira, a Venezuela sempre se destacou como “o país do beisebol” na América do Sul. Por lá, o futebol só se tornou um esporte notado no fim da década de 50, mas sem nenhuma devoção. Por décadas, a seleção conhecida como La Vinotinto acostumou-se ao papel de saco de pancadas nas competições continentais. No início dos anos 2000, porém, a chave começou a virar.
Em 2002, pela primeira vez não terminou as Eliminatórias para a Copa do Mundo como última colocada, vencendo quatro jogos na reta final. Os investimentos do governo no futebol aumentaram consideravelmente durante os mandatos de Hugo Chávez. Em 2007, o país gastou mais de 700 milhões de dólares para sediar a Copa América. Viu sua seleção chegar às quartas de final, com estádios superando a média de 40.000 torcedores por partida. O sucesso da competição não serviu para turbinar a liga local, que ainda sofre com infraestrutura precária e equipes semiamadoras, mas ajudou a impulsionar a popularização da modalidade.
Jaramillo atribui à passagem de Richard Páez pelo comando da Vinotinto o divisor de águas para o futebol venezuelano. Ele dirigiu a seleção entre 2001 e 2007. Seu legado, muito além dos resultados, foi ter sistematizado as categorias de base no país e promovido uma renovação com vários jovens jogadores. “A semente plantada”, segundo Pino, seguiu dando frutos. A equipe alcançou suas melhores campanhas nas Eliminatórias para os Mundiais de 2010 e 2014, além de um quarto lugar na Copa América 2011. Porém, a fonte dos petrodólares, que já não era tão generosa quanto no início do chavismo, secou. Os clubes locais ficaram ainda mais fragilizados, e jogadores passaram a buscar destinos internacionais como refúgio à crise no país.
Como não se contaminar pelo turbilhão político, econômico e social que domina o noticiário? A seleção venezuela adquiriu uma espécie de “blindagem anticrise”, como explica o meia Seijas, que jogou duas temporadas no Brasil – por Internacional e Chapecoense – e hoje atua no Santa Fe, da Colômbia. “Deixamos nossas diferenças de lado e trabalhamos unidos por um objetivo. Isso é o que nós queremos transmitir para o nosso país.” Ele é um dos jogadores mais críticos ao regime de Nicolás Maduro. Já manifestou sua contrariedade com o governo boliviariano, que qualifica como “ditadura criminosa”, e não hesita em reivindicar a saída imediata do poder de Maduro e seus apoiadores. “Sempre demonstrei o que eu penso”, disse após o empate com o Peru na Arena do Grêmio, em Porto Alegre. “Nós jogamos para as pessoas, não para o Governo. Não tem como esconder o que acontece lá. É necessária uma mudança, já deu.”
Maior artilheiro da história da seleção, Salomon Rondón também engrossa o coro de jogadores oposicionistas a Maduro, mas adota um discurso mais comedido. “Antes de jogador, sou um ser humano que sente muito a situação do nosso país. Tudo o que queremos é fazer com que as pessoas se esqueçam por algumas horas do que estão vivendo”, afirma o atacante do West Bromwich, da Inglaterra. “Jogar pelos venezuelanos” e “dar alegria ao povo” são respostas mais comuns entre os integrantes da Vinotinto ao falar sobre a crise no país, em especial o técnico Rafael Dudamel.
Ex-goleiro da seleção, ele assumiu o comando do time em 2016 e é o responsável por apagar vários incêndios internos, como administrar a relação entre jogadores insatisfeitos com o governo e a federação do país, controlada por dirigentes ligados a Maduro. Também coordena as seleções de base. No Mundial sub-20, em 2017, conduziu os venezuelanos a uma inédita final, em que acabaram derrotados pela Inglaterra. Após seu time superar o Uruguai na semifinal, Dudamel fez um duro desabafo contra o presidente, exigindo um cessar-fogo à repressão de protestos que deixou mais de uma centena de mortos.
Desde a repercussão da fala, o treinador tem evitado críticas públicas ao governo. Em março deste ano, quando a Venezuela bateu a Argentina, de Lionel Messi, em Madri, ele recriminou a tentativa de uso político da visita de um embaixador vinculado a Juan Guaidó, presidente reconhecido por diversos países, por se aproveitar de uma vitória da seleção para se promover. Na Copa América, alheio às disputas pelo poder, o ex-goleiro se esforça para convencer seus jogadores de que a Vinotinto deve ser protagonista no torneio.
O retrospecto recente é animador. Conquistou quatro vitórias e três empates nos últimos oito amistosos. Na estreia, contra o Peru, teve um jogador expulso, mas conseguiu segurar o empate. Confiante, a Vinotinto agora sonha desbancar a seleção brasileira em seus domínios numa competição oficial. “Entendemos o favoritismo do Brasil, mas nós acreditamos que é possível vencê-la”, afirma Seijas, destacando a rodagem de um elenco em que apenas dois jogadores atuam no futebol venezuelano. “Não temos medo de jogar. Fomos preparados desde a base para os grandes confrontos. Ter muitos atletas jogando no exterior nos dá confiança e, também, tranquilidade, já que não vivenciamos tão de perto os mesmos problemas do dia a dia que nossos compatriotas.”

Apesar do distanciamento, os venezuelanos dizem se sentir muito bem representados pelos jogadores da Vinotinto. Em minoria no estádio em Porto Alegre, era visível a emoção dos torcedores por estarem próximos dos ídolos. “Esse é um time que se identifica com o povo”, diz José Jaramillo, batendo sobre o escudo em sua camisa. Para o zagueiro Mikel Villanueva, que joga no futebol espanhol há quatro temporadas, o sentimento de representatividade tem a ver com o fato de a seleção não assumir nenhuma bandeira política. E de se entregar em campo como se, fora dele, não houvesse tantos problemas. “É uma honra ainda maior representar o país nesse momento de dificuldade para todos os venezuelanos. Queremos deixar a alma por eles.” (El Pais)

Portugal e os benefícios fiscais....

fonte: Público

SATA: continua caótico

fonte: Diário dos Açores

A lata deste mercenário estrangeiro: David Neeleman fala em aproveitamento político em relação à polémica dos prémios na TAP


Venezuela: Maracaibo, ciudad en ruinas

La miseria se visibiliza a diario en las calles de la ciudad venezolana que en su día fue el corazón de la floreciente industria petrolera nacional. La que otrora fue la segunda ciudad de América Latina, por detrás de Buenos Aires, pionera en servicio eléctrico, tranvías y telégrafos, hoy es escenario del deterioro y abandono provocado por la escasez que enfrenta Venezuela. El país petrolero registró en 2018 una inflación del 130.000%.
1 - "Maracaibo marginada y sin un real / Qué más te puede pasar / Que ya no te haya pasado" versa la gaita maracucha escuchada durante innumerables fiestas navideñas en la voz de Ricardo Aguirre. La que otrora fue la segunda ciudad de América Latina, por detrás de Buenos Aires, pionera en servicio eléctrico, tranvías y telégrafos, hoy es escenario del deterioro y abandono provocado por la escasez que enfrenta Venezuela. El país petrolero registró en 2018 una inflación del 130.000%.
2 - Una montaña rusa inutilizada permanece en el terreno donde solía encontrarse el parque de atracciones Grano de Oro en Maracaibo (Venezuela). La destrucción de la ciudad, donde los apagones eran ya habituales antes de marzo, desafió a la comprensión de sus habitantes. Los saqueos ofrecieron imágenes que recordaban a una zona de guerra o a las consecuencias de un desastre natural.

Sondagem: PSD em queda livre a três meses das eleições

O novo barómetro da Aximage traz mais dores de cabeça para o presidente do PSD. As intenções de voto desceram para o nível mais baixo desde que lidera o partido e está próximo do pior registo do antecessor Passos Coelho. Quase um mês depois do descalabro das eleições para o Parlamento Europeu e quando faltam pouco mais de três meses para as eleições legislativas, o PSD parece estar em queda livre. O mais recente barómetro da Aximage, feito para o Negócios e para o Correio da Manhã, dá conta de uma quebra acentuada das intenções de voto no PSD, mas também uma enorme degradação da imagem de Rui Rio aos olhos dos portugueses. Depois de ter obtido apenas 22% dos votos nas eleições europeias, o PSD recolhe agora 23,1% das intenções de voto desta sondagem, o que representa uma quebra de quatro pontos percentuais face a Abril. É o pior registo desde que lidera o partido, muito próximo da pior marca de Passos Coelho (22,9%). Dado que o PS, neste período, conseguiu subir um ponto, para 35,6% (apesar de cair em Junho), a distância entre os dois partidos amplia-se em cinco pontos para um total de 12,5. Esta distância chegou a ser de 21 pontos imediatamente antes dos incêndios florestais de 2017 (antes dos incêndios), mas Rio conseguira reduzi-la a sete pontos em Abril. Agora, o hiato volta a disparar. Também a avaliação que os portugueses fazem de Rui Rio caiu a pique nestes dois últimos meses, passando de 8,3 (em 20 valores) para 6,2. Noutro indicador da Aximage, sobre a confiança que Rio e Costa suscitam para chefiar o governo, o presidente do PSD cai quatro ponto, na exata dimensão em que sobe o secretário-geral do PS. Neste indicador, António Costa está longe do seu melhor, mas Rio está no nível mais baixo desde que assumiu a liderança do PSD.

terça-feira, junho 18, 2019

Abstenção: será esta a melhor solução?

fonte: Público

Nota: o silêncio que recomendo a Berardo

Uma declaração prévia de interesses: conheço o Joe Berardo há muitos anos, talvez há três décadas. Não me considero um amigo porque amizade é uma coisa muito séria. Muito menos “amigo” como aqueles amigos da onça que viraram costas a Berardo quando este processo de foi agravando. Falo de gente que ficou conhecida incluindo esses "amigos" de Joe Berardo que hoje se colocaram de bancada gozando com a desgraça alheia, incentivando os ataques ao comendador ou mesmo criticando-o pela surdina. Os chamados amigos da onça que certamente Joe Berardo teve muitos, ao longo dos anos...
Em segundo lugar, outra declaração de esclarecimento: Berardo quando foi condecorado pela República Portuguesa, foi-o porque fez para que isso fosse realidade, teve mérito, realizou diversas iniciativas. Não é agora, por causa do que se passa, nem mesmo se lhe retirarem a condecoração, que ele deixa de ter o mérito de tudo o que fez, sobretudo na África do Sul, e que viria a estar na origem da condecoração atribuída pelo estado português. Aliás, foi no quadro das relações entre a RAM e as suas comunidades no estrangeiro que conheci Joe Berardo, que com ele trabalhei muitos anos na organização de vários eventos neste domínio comunitário. Sempre nos damos bem, pelo que não será agora que lhe virarei as costas, independentemente de ter uma opinião própria e pessoal sobre o que não deve continuar a fazer.
Uma nota final que é sobretudo um desafio: eu gostava de conhecer a lista de todos os condecorados das República, desde 1975 até hoje, nas diferentes comendas, para verificarmos se o estado português tem ou não razões de queixa, em relação a muitos deles, como agora parece que certas "almas caridosas" sustentam em relação a Joe Berardo.

Polígrafo-SIC-Notícias: BE e PCP querem acabar com os serviços privados na Saúde?


Nota: há "diversões" que cobrem sempre os mentores de ridículo

Li no DN local que a proposta de relatório de uma desnecessária, despropositada e politizada comissão de inquérito, forçada pelo PS local na Assembleia Regional, concluirá que o Governo Regional não favoreceu a AFAVIAS do empresário José Avelino Farinha.
Acrescenta a notícia que venho citando: “A AFAVIAS teve um tratamento igual às demais empresas de construção civil que também tinham valores em dívida a receber do Governo Regional, sem qualquer condição especial ou diferenciadora em seu proveito. Não existiram quaisquer pagamentos a mais, antecipados ou postecipados, mas antes o estrito e escrupuloso cumprimento da sentença judicial e da lei”.
A mesma proposta de relatório conclui que “a acusação dos autores da comissão de inquérito [dez deputados do JPP e do PS] revelou-se falsa e de má fé, uma vez que ficou provado que o vice-presidente do Governo Regional nunca foi administrador da AFAVIAS e que nunca foi interlocutor no processo de negociações em nome da AFAVIAS ou do Governo Regional”.
“Ficou evidente que, desde que iniciou as suas funções em Outubro de 2017, o vice-presidente do Governo Regional limitou-se a cumprir sentença judicial do dia 20 de Março de 2017 proferida no âmbito do processo n.º 127/15.4BEFUN do Tribunal Administrativo e Fiscal do Funchal, não existindo qualquer favorecimento do vice-presidente do Governo Regional à AFAVIAS”, lê-se no mesmo documento.

Polígrafo-SIC-Notícias: Mário Soares disse "atirá-los aos tubarões"


Madeirense Ivo Vieira apresentado como novo treinador do Vitória de Guimarães


Polígrafo-SIC-Notícias: Funcionários do fisco recebem prémio de 5% das cobranças efectuadas?


Outros tempos....

fonte: Jornal de Negócios

Curiosidades políticas

fonte: Público

Polígrafo-SIC-Notícias: Catarina Martins “sacou” fundos europeus?


Polígrafo-SIC-Notícias: Hospitais PPP têm melhores resultados?


Polígrafo-SIC-Notícias: Vítor Constâncio não disse tudo o que sabia no Parlamento?


Polígrafo-SIC-Notícias: Parcerias Público Privadas pesam muito nas contas da Saúde?


Polígrafo-SIC-Notícias: Assunção Esteves recebe pensão de 7 mil euros?


Polígrafo-SIC-Notícias: Deputado comunista num hospital privado?


Polígrafo-SIC-Notícias: Qual a posição de Santana Lopes em relação às touradas?


Polígrafo-SIC-Notícias: Qual a posição de António Costa em relação às touradas?


Venezuela: Governo disponibilizou 20 milhões de euros em apoios para a comunidade portuguesa

O Governo disponibilizou, até ao momento, 20 milhões de euros em apoios para a Comunidade portuguesa na Venezuela. O Estado português tem dado apoio social, médico e educacional, desde a crise que afeta o país, há 3 anos. O Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas está na Venezuela, a visitar a comunidade portuguesa, onde garantiu já que o Governo não vai olhar a meios para dar o apoio que vier a ser necessário. José Luís Carneiro sublinha, no entanto, que todas as necessidades serão bem avaliadas para que esse apoio de recursos públicos seja atribuído de forma responsável.

Contas dos Partidos: PS e CDS-PP em falência técnica, PSD e PCP com contas sólidas

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TAP elimina tarifa de desporto para atletas e agentes desportivos

Estes artistas que a gente deixa entrar pelo país dentro: Compra da TAP e Avianca coloca Neeleman e Azul debaixo de fogo

Enquanto que em Portugal foi notícia que Neeleman conseguiu comprar a TAP com recurso a um prémio da Airbus – conseguido com a troca de uma pré-encomenda feita pela TAP pública ao fabricante de aviões – do outro lado do Atlântico a Azul é acusada de também querer ficar com a Avianca sem pagar.
David Neeleman e a companhia aérea Azul estão debaixo de fogo. O empresário brasileiro terá usado 70 milhões de um ‘prémio’ dado pela Airbus para comprar a TAP enquanto do outro lado do Atlântico, no Brasil, a Azul está igualmente a ser acusada pela concorrência de querer ficar com o que sobra da transportadora aérea Avianca, em processo de insolvência, sem pagar nada.
Segundo noticiou esta semana o semanário SOL, Neeleman conseguiu em 2015, com a troca da encomenda de 12 aviões A350, cujo valor da pré-encomenda já tinha sido pago pela companhia portuguesa, por outra de meia centena de aviões dos modelos A320 neo e A330 neo encaixar 70 milhões de euros dados pela Airbus, uma espécie de pagamento por custo de oportunidade, dado que o fabricante de aviões teria clientes para os A350 que iriam pagar mais do que o valor pelo qual a TAP tinha opção de compra. E, além disso, não ficavam a perder, dado que a companhia aérea comprometia-se a comprar novos aviões, neste casos os modelos que chegaram a Portugal ainda em fase de teste.
Segundo aquele semanário, todos ganharam com os recursos da companhia pública e a parte que Neeleman ganhava entrou na TAP como investimento privado, num negócio em que a Atlantic Gateway – de David Neeleman, dono da companhia aérea brasileira Azul, e de Humberto Pedrosa, o patrão do Grupo Barraqueiro – pagou 354 milhões por 61% da empresa (dos quais só 10 milhões foram parar ao Estado). Quase tudo o que empatou na compra foi coberto pelo valor do prémio.
Um dia depois da notícia do SOL, do outro lado do Atlântico uma entrevista de Jerome Cadier, presidente da companhia aérea Latam, à Folha de São Paulo dava conta de suspeitas idênticas, ou seja de que a Azul se preparava para ficar com a Avianca sem pagar por isso. “Em dezembro se decreta a recuperação judicial da Avianca e em março a Azul faz uma proposta de um leilão em que só ela, e nenhuma outra companhia, poderia participar”, começa por afirmar Cadier, respondendo a acusações da Azul de que a Latam e a Gol se tinha unido para acabar com a Avianca e travar a entrada da Azul na ponte aérea entre São Paulo e Rio de Janeiro.
Cadier contesta esta concertação entre as duas companhias avançada pelo presidente da Azul, John Rodgerson: “Todo o discurso dele está baseado em mentiras. Ele leva o setor todo ao descrédito. Fica parecendo que é um setor que não é sério, que não tem regras”.

Alguns dos deputados que vão deixar o Palácio de S. Bento

São já vários os deputados, de todas as cores políticas, que anunciaram que no próximo mandato não vão fazer parte do elenco dos 230 deputados da Assembleia da República. Entre motivos pessoais, envolvimento em casos de justiça ou divergências com as atuais direções dos partidos são várias as razões que levaram os deputados a decidir sair do Parlamento. Dos cinco partidos com assento parlamentar é no PSD onde deverá haver mais saídas. 
Paula Teixeira da Cruz, PSD
A ex-ministra da Justiça decidiu que não se vai recandidatar a um próximo mandato como deputada. Uma decisão que Paula Teixeira da Cruz avançou ao SOL no início deste mês depois de ter confessado que o Parlamento tinha sido o “pior sítio” da sua atividade política. A decisão da antiga governante passa ainda pelos critérios que definem o perfil dos candidatos do PSD para as próximas legislativas, onde está incluída a lealdade à direção. “Sou um ser livre, não dependo de ninguém”, frisa. 

Brexit apodrecido....

fonte: ionline

Saúde em expectativa

fonte: ionline

Um verdadeiro artista...

fonte: ionline

Nota: as comissões de inquérito transformadas em feiras de vaidades

Estas Comissões de Inquérito parlamentar são uma vergonha,  só servem para fazer política, são usadas como instrumentos de disputas e/ou ajuste de contas partidários, de uns contra outros. Esta Comissão de Inquérito constituída depois do "caso" Berardo "versus" CGD, "versus" BCP, avançou porque à direita e à extrema-esquerda, sobretudo à direita, cheirou a "socialistas", logo havia que mediatizar o assunto (antes das europeias, mas com os resultados que todos vimos....), impor mais uma comissão de inquérito (vinha a calhar em ano eleitoral, mas o primeiro tiro saiu-lhes pela culatra) obrigando uma série de personagens, alguns retirados, outros deambulando por aí, a ali comparecerem para se sujeitarem ao interrogatório redondo, vazio, de uns tantos inspectores-martelada que pensam em tudo, menos na verdade e no apuramento de responsabilidades neste antro de bandalhice e de bandalhos corruptos que lixam as nossas vidas. Aliás, tal como nas outras Comissões de Inquérito, todas elas marcadas pela habitual e doentia "falta de memória" generalizada, o que os portugueses querem saber é a verdade - quanto a isso os deputados nunca se substituirão à justiça e aos Tribunais, era o que nos faltava, e que isso fique claro - quem foram os bandalhos culpados deste mamanço todo, quem são os corruptos que encheram a pança com base em ilegalidades, como foi realizada essa roubalheira mafiosa, quem são os beneficiários, onde anda o dinheiro gamado, quem são os escroques que roubaram e enganaram tudo e todos e andam por aí como se nada fosse com eles e com a prosápia provocadora do costume neste tipo de escroques. O que as pessoas querem são respostas a tudo isso, não pessoas que pensam em eleições, nos lugares nas listas, nas parangonas nos jornais ou ver as carinhas larocas nas notícias na televisões. Aliás a comunicação social, reconheço pesaroso, tem culpa nisto, porque promove "vedetas" com pés de barro, inflacionado deputados que acabam por estar ao serviço dos seus interesses e das suas causas. E mais nada. 
Desde logo porque não contribuem em nada para a resolução seja do que for, nunca apuram a verdade de nada, ficam-se pelas suposições e pela insinuação, apesar da cagança dos deputados-vedetas que vagueiam pelos corredores de São Bento, armados em inspectores-martelada de coisa nenhuma. E caso as reuniões dessas Comissões sejam transmitidas em directo no canal parlamento ou nos canais de televisão generalistas que ainda dedicam espaço a este circo, meu Deus, é vês-lo com aquela cagança e prosápia toda, interrogando os "desgraçadinhos" que por lá passam - lembro, a propósito, de uma deputada patética, da direita, que tem a mania de interrogar com aquele ar de mazona, fechando o olho para a direita ou para a esquerda, tipo "toma lá com essa e não digas que vai daqui". Mas tudo aquilo espremido não passa, repito e insisto, numa feira de vaidades efémera, se preferirem numa caçada aberta a protagonismos, graças a uma dependência crónica do mediatismo propiciado pelos média, que se acentua em vésperas de eleições, como é o caso presente, e períodos de elaboração de listas de candidatos a deputados, etc.

Nota: X de mais do mesmo?

Pedro Duarte, ex-líder da JSD, apresentou o seu Manifesto X. Não sei bem do que se trata, desconheço o que propõe, tenho que ter acesso ao documento antes de me pronunciar, como é evidente. Receio - porque sei o que a casa gasta... - que seja apenas mais do mesmo, um novo "yuppie" - em linha com Passos Coelho de má memória - que queira fazer o mesmo indo por caminhos diferentes. A presença de Montenegro nessa apresentação, por exemplo, já é um mau sinal para quem defendia, em Janeiro deste ano, que o PSD tinha que fechar de vez a porta dos tempos de Passos Coelho. Se por por essa via, com a colaboração de um dos principais pontas-de-lança desses tempos de absoluta bandalheira, onde em nome da austeridade tudo era permitido por uma maioria absoluta ranhosa, então é melhor Pedro Duarte embrulhar bem o Manifesto X e fazer com ele o que normalmente recomendamos aos hipócritas oportunistas na política. Repito, não emito juízos de valor sobre o documento. Tenho que o ler, antes de tudo. Ainda não o fiz talvez porque não estou à espera de novidades, de um barulhento murro na mesa num PSD que caminha para o caos e o abismo, caso nada de concreto for urgentemente feito (LFM)

As voltas que o mundo dá....


Nicolás Maduro teve lições de liderança de um guru espiritual indiano e consulta um bruxo de Miami, revela novo livro

Um novo livro de um jornalista venezuelano revela que Maduro (quem em 2013 disse ter visto Chávez reencarnado num pássaro) consulta frequentemente um bruxo e é devoto de um guru espiritual. O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, é devoto do guru espiritual Sathya Sai Baba e consulta frequentemente um bruxo para conhecer o seu futuro, escreve o jornalista venezuelano David Placer num livro recentemente publicado e disponível na Amazon. No livro El dictador y sus demonios: La secta de Nicolás Maduro que secuestró a Venezuela Placer relata como, oito anos antes de assumir a presidência da Venezuela (em 2013), Maduro e outros altos dirigentes do chavismo visitaram Sai Baba na Índia.
“Oito anos antes de alcançar a presidência, Nicolás Maduro foi conhecer um homem que dizia ser Deus. Maduro, de mão dada com a sua mulher, a supersticiosa Cilia Flores, queria tocar as portas do céu, mas acabou por construir na Venezuela o pior dos infernos”, lê-se na sinopse do livro. De acordo com um excerto publicado pelo jornal espanhol El Confidencial, a viagem de Maduro à Índia para conhecer Sai Baba foi organizada ao mais alto nível pelo governo venezuelano, contando com a intervenção do embaixador venezuelano na Índia, Walter Márquez.

segunda-feira, junho 17, 2019

SATA continua com problemas

fonte: Correio dos Açores

Lá como cá....

fonte: Correio dos Açores

Sistema de benefícios fiscais é complexo e pouco transparente...


Marques Mendes diz que PSD está desaparecido em combate...


Presidente do BCP defende fim do sigilo bancário nas comissões de inquérito


Gente que não sabe estar (TVI24): Armando Vara, O Lobo do Mogadouro


Gente que não sabe estar (TVI24): Sócrates tem um fantasma do século XIX a escrever-lhe....


Gente que não sabe estar (TVI24): Por muito que odeie beatas no chão...


Gente que não sabe estar (TVI24): Armando Vara vai sair infoexcluído da prisão....


sábado, junho 15, 2019

Nota: Sim? E quanto ao resto?

Todos nós sabemos disso, embora a Autonomia continue a ser, melhor dizendo, deva continuar a  ser olhada (mas não é...) um processo evolutivo que não pode parar no tempo nem ficar refém de amarras constitucionais e demais truques legislativos, impostos pela visão centralista, possessiva, retrógrada e tacanha de alguns políticos em Lisboa que continuam a olhar para as ilhas e para a Autonomia regional com o mesmo desdém que olham para a regionalização do país, embora admita que por motivações diferentes. O Representante da República sabe tão bem ou melhor que eu, que esta discussão, que faz cada vez mais sentido e se vai tornando imperiosa - tal como a legislação eleitoral e os medos de a abordar com o pragmatismo que acho que deve existir (por exemplo acho criminoso, politicamente falando, uma lei eleitoral assente num círculo eleitoral único e com a particularidade de a ela estar associada a imposição da composição do parlamento regional) -  transcende os chavões ou as entrevistas e que esbarra na necessidade de não podermos ser ingénuos, demasiado naifs numa temática que nunca foi, desde 1974, pacífica e motivo de acordo entre Estado e Regiões. O Representante da República nesta entrevista ao DN local, só se esqueceu de reconhecer uma coisa: porque motivo, instrumentos legais do quadro autonómico constitucional, caso do estatuto político da RAM, não estão actualizados e melhorados, quando é sabido que tudo isso passa - em termos de aprovação, já que a iniciativa de revisão é regional - pela Assembleia da República. Acha que é possível falar de Autonomia regional, discutir os pilares da Autonomia regional, negociar novos caminhos, porventura novos rumos para a Autonomia regional, etc, sem ter em consideração as maiorias partidárias que se formam no parlamento nacional, sem perceber que depois de uma proposta de revisão do estatuto dar entrada em Lisboa ela sujeitar-se-ia a ser esquartejada até à medula pela classe política lá instalada e por uma certa obsessão (de posse) que iria moldar toda a discussão da geringonça em relação a este tema? Ser foi esse o comportamento deles desde sempre, desde 1976, porque razão ele se alteraria agora? Quanto ao fazer mais e melhor, por acaso o senhor vive no Pólo Norte? Que dizer do caso do financiamento do Hospital, do direito a um ferry suportado pela Região no quadro da coesão nacional, da vergonha em torno da mobilidade, do criminoso roubo e da bandalheira com a TAP e as tarifas aéreas, com o Estado a ganhar dinheiro com a dívida da Madeira, com a timidez hesitante e contraditória em relação ao CINM confundindo este com offshores e outros instrumentos e serviços financeiros de fomento da corrupção e da ladroagem, etc, etc. Fazer melhor como? (LFM)

SATA: um problema bem complicado

fonte: Diário dos Açores

sexta-feira, junho 14, 2019

Militar acusado de matar outro (madeirense) com G-3 tinha em casa munições do lote que vitimou jovem

O militar dos Comandos acusado de matar outro com uma G-3, no Quartel da Carregueira, no concelho de Sintra, em setembro de 2018, guardava em casa munições reais do mesmo lote da munição usada para matar o jovem. Segundo o despacho de acusação do Ministério Público (MP), a que a agência Lusa teve acesso, o arguido Deisom Camará, atualmente com 22 anos e em prisão preventiva desde 30 de novembro de 2018, conhecia a vítima Luís Teles Lima (pertencente ao 126º. Curso de Comandos), desde que terminou o 127.º Curso de Comandos, em novembro de 2016. Arguido e vítima, ambos com o posto de soldado, estiveram depois em missão na República Centro Africana (RCA) para integrar a segunda Força Nacional Destacada inserida na MINUSCA – Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização na República Centro-Africana — em Bangui, entre 04 de setembro de 2017 e 05 de março de 2018.
Após regressar da missão, a vítima ingressou na 2.ª Companhia de Comandos, na qual esteve até setembro de 2018, mês em que passou para a Companhia de Formação, com a função de auxiliar na formação, em concreto na parte de tiro de combate. Em 28 de novembro de 2018, dia em que o arguido foi detido, as autoridades encontraram no interior de uma caixa que estava dentro de um armário, no seu quarto, em Agualva, Cacém, no concelho de Sintra, “quatro munições reais de calibre 7.62 mm (milímetros), do mesmo lote da munição que vitimou o soldado Teles“, 10 munições de salva, uma munição real de outro calibre, uma granada de instrução ativa e não deflagrada e um invólucro de um morteiro de 60mm.

Venezuela: Quiero ser presidente…

La división de la oposición venezolana es alarmante desde hace casi dos decenios, pero que lo reconozca Estados Unidos como el principal problema para expulsar a Nicolás Maduro es reciente y clarificador. Hace pocos días, en una reunión con dirigentes de la comunidad judía de Nueva York, el jefe de la diplomacia estadounidense, Mike Pompeo, anticipó que cuando caiga Maduro una multitud alzará la mano reclamando el mando. “Yo, yo seré el siguiente presidente de Venezuela. Habrá unas 40 personas que se crean herederas legítimas de Maduro”, según la grabación obtenida por The Washington Post. El mal mil veces diagnosticado: la fragmentación de las fuerzas antigubernamentales que EE UU y la CIA han tratado de subsanar durante años para proteger sus intereses. Misión imposible. Al igual que varios embaucadores iraquíes convencieron a la central de inteligencia y a Bush de que Sadam Husein almacenaba armas de destrucción masiva, el extremismo persuadió a Trump de que si amenazaba con una intervención militar, los cuarteles se rebelarían contra el dictador. Coser y cantar. La Casa Blanca y sus servicios de inteligencia procesando voluntarismo y viveza criolla.

TAP: a nacionalização das perdas e privatização dos lucros

A TAP está tecnicamente falida e regista prejuízos. E os gestores consideram normal premiar um grupo restrito de colaboradores. E podem fazê-lo. Se houver problemas a factura vai para o Estado. O caso da TAP é mais um exemplo de concretização de prioridades eleitorais que saem muito caro aos contribuintes. Estamos perante um caso de nacionalização de prejuízos e privatização de lucros. Neste momento, a TAP é privada nos seus actos de gestão, mas é pública se precisar de dinheiro. É o melhor dos mundos para a irresponsabilidade financeira privada. A privatização pode não ter sido positiva, mas a nacionalização agravou ainda mais as responsabilidades do Estado
Os gestores podem arruinar a transportadora à vontade e enviar a factura para os contribuintes. E podem pagar prémios a quem entenderem que o acionista maioritário, o Estado, nada pode fazer. Este foi um dos resultados da “renacionalização” que o governo de António Costa fez questão de concretizar. Hoje estamos perante uma gestão privada liderada por Antonoaldo Neves que agrava a situação financeira da TAP e considera normal atribuir prémios de desempenho numa situação dessas.
Em 2018, a TAP registou prejuízos de 118 milhões de euros e agravou o seu capital próprio negativo de 476 milhões de euros para 618 milhões de euros. Teve, além disso, prejuízos operacionais de 44 milhões de euros. Ou seja, a TAP está tecnicamente falida e em 2018 até registou perdas no seu negócio central. Não se pode, por isso, dizer que a empresa esteja a ser bem gerida ou no mínimo, que a vida lhe tenha corrido bem em 2018. Além disso, a empresa está num processo de financiamento, com a emissão de 50 milhões de euros de obrigações para pagar dívida que está a chegar ao fim da maturidade, mas também para financiar a sua actividade.

CINM: exemplar para os papagaios


CINM: interessante


Ilhas, problemas comuns...

fonte: Diário dos Açores

Opinião que recomendo

fonte: Diário dos Açores

Opinião que recomendo

fonte: Diário dos Açores

O despero perante o aumento da abstenção

fonte: jornal I