sábado, maio 03, 2025

Sondagem: AD mantém PS à distância. IL cresce e Chega recupera. Esquerda em estado de coma

A AD (34%) parte com uma vantagem de quase sete pontos sobre o PS (27,5%) para a reta final da campanha, de acordo com a primeira de 15 entregas de uma sondagem diária da Pitagórica para o JN, TSF e TVI/CNN. Acresce que mais de dois terços dos portugueses (69%) apontam para uma vitória de Luís Montenegro. Em terceiro lugar está o Chega (16,6%), um pouco abaixo do que conseguiu nas últimas legislativas. Seguem-se a IL (7,8%), em crescimento, o Livre (3,4%), a CDU (3,3%), o BE (1,5%), partido que mais perde relativamente às eleições de 2024, e o PAN (0,6%), que ficaria de fora do Parlamento. Se estas percentagens se repetissem nas urnas, seria o pior resultado do conjunto das forças políticas à Esquerda em 50 anos de eleições democráticas.

O JN publicará uma “tracking poll”, diariamente, até 16 de maio, último dia em que é permitida a publicação de sondagens. Poderá seguir a evolução das intenções de voto na edição online, sempre às 20 horas, ou na edição impressa. Um estudo de opinião que funciona de uma forma diferente do habitual. Arranca como qualquer outra sondagem, com uma amostra de cerca de 800 inquéritos, que representam o nosso universo eleitoral. A cada dia, acrescentam-se 200 entrevistas, retirando-se as 200 mais antigas. Ao fim de quatro dias, a amostra estará completamente renovada, relativamente ao dia de arranque. E assim sucessivamente até às vésperas da ida às urnas que, para usar uma frase feita, mas nem por isso menos verdadeira, é a “sondagem” que conta.

Montenegro ainda pode chegar à maioria com os liberais

Comparando os resultados das últimas legislativas com os desta primeira entrega da “tracking poll” da Pitagórica, é evidente, nesta altura, o reforço da AD (34%), que sobe um pouco mais de cinco pontos face a 2024. Fica, no entanto, longe de uma maioria absoluta. A situação é diferente se somarmos as intenções de voto da coligação liderada por Luís Montenegro com o seu mais provável parceiro para um acordo parlamentar ou de Governo: a Iniciativa Liberal (7,8%) é o segundo partido que mais cresce relativamente às eleições do ano passado (quase três pontos). Juntos, valem 42 pontos percentuais (mais oito do que em 2024), umas décimas acima da maioria absoluta do socialista António Costa, em 2022. Sucede que AD e IL têm contra si o facto de concorrerem em listas separadas.

Sondagem: Maioria acredita que AD vai vencer as legislativas, apesar de quebra ligeira nas intenções de voto

A partir desta sexta-feira, a sondagem diária da Pitagórica para TSF/JN/TVI/CNN Portugal mede o pulso às intenções de voto e opiniões sobre a campanha. AD mantém vantagem de seis pontos sobre o PS. Numa semana, aumentou o número de indecisos, sobretudo jovens e apesar da ligeira descida nas intenções de voto, em relação aos dados revelados no início da semana, é a AD quem regista maior dinâmica de vitória.

Independentemente do partido em que pensam votar, 69% dos inquiridos acreditam que será a coligação PSD/CDS a vencer as eleições legislativas. O PS surge em segundo com 14% e o Chega apenas regista 2%. Nas intenções de voto, a AD também leva vantagem com 34%, deixando o PS a cerca de seis pontos de distância com 27.5%. O Chega recupera para 16,6%, e mais ainda a IL que volta a subir, desta vez, para os 7,8%.

A esquerda cai; o Livre desce um ponto para os 3,4%, logo seguido pela CDU que também desliza para os 3,3% e o Bloco que volta a baixar para o 1,5%. No final da tabela, está o PAN estabilizado nos 0,6% e em risco de perder o lugar no Parlamento. Os indecisos representam agora 17,3%. Terminados os frente a frente televisivos, incluindo aquele que opôs AD e PS, 30% não sabe ou revela a opinião sobre quem se saiu melhor e 22,6% consideram que o melhor desempenho pertenceu a Luís Montenegro.

Pedro Santana Lopes abandona debate após críticas a Luís Paixão Martins

“Não pensei que chegasse a esse nível, não se pode dizer tudo porque se tem um microfone à frente", disse o ex-primeiro-ministro.

Sondagem: Montenegro com melhor nota que Pedro Nuno e Ventura. Mas leva “nega” dos pensionistas

Se avaliação dos portugueses aos líderes dos três principais partidos se traduzisse, de alguma forma, nas opções de voto a 18 de maio, Luís Montenegro teria a vitória assegurada. De acordo com a sondagem da Pitagórica para o JN, TSF e TVI/CNN, o ainda primeiro-ministro é o único que tem um saldo positivo (sete pontos, um valor muito próximo do que consegue o presidente da República). Pedro Nuno Santos recupera relativamente à última avaliação, mas permanece muito abaixo da linha de água (saldo negativo de 32 pontos). Quanto a André Ventura, estacionou no nível “infernal” (saldo negativo de 62 pontos).

O líder da AD consegue 51% de avaliações positivas, contra 44% negativas. O socialista só consegue 32% de positivas e o dobro das negativas (64%). Se Montenegro continua a ter um pendor mais masculino (saldo positivo de 10 pontos), Pedro Nuno consegue que as mulheres sejam um pouco menos cáusticas (mas ainda assim com um saldo negativo de 26 pontos), confirmando-se uma tendência que também é visível nas projeções de intenção de voto.

Mudança nos mais velhos: Montenegro baixa, Pedro Nuno recupera

Onde se notam mudanças de ritmo é nas faixas etárias. O ainda primeiro-ministro continua com saldo negativo nos mais jovens (18/24 anos) mas é entre os “pensionistas” que se assiste a uma cambalhota. Se há cerca de um mês eram os mais satisfeitos com Montenegro, quando faltam pouco mais de duas semanas para as eleições, o saldo passa a ser negativo (por um ponto apenas). Ao contrário, Pedro Nuno teve uma grande evolução dos que têm 65 ou mais anos, ainda que permaneça no vermelho (saldo negativo passa de 20 para sete pontos).

Sondagem: Coligação AD/IL surge como favorita, mas maioria quer que Montenegro e Pedro Nuno se entendam

À procura de estabilidade, a maioria defende que quem vencer deve governar e que, se for necessária uma coligação, deve implicar acordo escrito, com uma participação no Governo e não apenas um acordo parlamentar. Negócios do primeiro-ministro não contam para influenciar o voto. A sondagem da Pitagórica para TSF, JN, TVI e CNN Portugal coloca no topo das preferências uma coligação que junte AD e Iniciativa Liberal, enquanto a eventual participação do Chega está entre as possibilidades menos apreciadas.

Mas da sondagem ressalta também o desejo de entendimento entre as duas maiores forças políticas, com quase 80% a considerarem que tal seria bom para o país (incluindo os respetivos eleitorados) e com mais de metade dos inquiridos (54%) a acreditarem que esse entendimento entre Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos será possível depois das eleições. 

Cerca de dois terços dos inquiridos (65%) defendem que quem vencer deve governar. São sobretudo eleitores da AD e do Chega os mais interessados nesta ideia e entre quem diz votar no PS mais de metade concorda, embora também exista quem defenda que deve governar quem reunir o maior apoio no Parlamento.

Sondagem: Marcelo continua a ser o mais popular, mas está em perda. São as mulheres que o salvam

Marcelo Rebelo de Sousa continua a ser o político mais popular, ainda que se perceba uma pequena degradação na avaliação dos portugueses. De acordo com a sondagem da Pitagórica para o JN, TSF, e TVI/CNN, o presidente da República tem agora um saldo positivo de nove pontos percentuais (diferença entre as notas positivas e negativas). São apenas mais dois pontos do que Luís Montenegro, mas, quando está em causa a confiança, o inquilino do Palácio de Belém tem uma vantagem substancial sobre o de S. Bento: 36% confiam mais em Marcelo (uma vantagem de 15 pontos sobre o atual primeiro-ministro).

Marcelo Rebelo de Sousa arrancou estes barómetros da Pitagórica com um saldo positivo de dez pontos, em janeiro passado. Em março e abril, com o anúncio e depois a confirmação de uma crise política, a sua popularidade cresceu. Quando nos aproximamos das eleições, volta ao ponto inicial. Tem agora um saldo positivo de nove pontos, que correspondem a 53% de avaliações positivas e 44% de notas negativas. Uma das explicações para esta quebra está nos homens: o presidente volta a terreno negativo. São, portanto, as mulheres que o mantém acima da linha de água: entre elas, tem um saldo positivo de 19 pontos.

Sondagem: Luís Montenegro bate Pedro Nuno Santos por KO. Mas a honestidade é um problema

Quando faltam pouco mais de duas semanas para as eleições legislativas, Luís Montenegro bate Pedro Nuno Santos por KO num conjunto de atributos pessoais e políticos. É no facto de estar “mais bem preparado” que o líder da AD (58%) mais se destaca do socialista (28%), de acordo com a sondagem da Pitagórica para o JN, TSF e TVI/CNN. Onde mais se aproximam é na honestidade, sendo evidente a quebra do atual primeiro-ministro nesta matéria: 33% contra 30% para o aspirante à chefia do Governo. Talvez não surpreenda ninguém, mas registe-se que os portugueses não estão interessados numa viagem de um mês pelo mundo com nenhum deles. É o único caso, de uma lista de 13 opções, em que vence a resposta “nenhum” (44%).

É bem conhecida a razão pela qual estamos em campanha eleitoral. O caso Spinumviva, em que a empresa familiar e a ética de Luís Montenegro foram postas em causa, fez mossa, ao ponto de o primeiro-ministro ter preferido antecipar eleições a ser queimado em lume brando. Foi o próprio que o assumiu a Manuel Luís Goucha. E talvez isso explique que seja no capítulo da honestidade que revela maiores dificuldades. Neste atributo são apenas 33% (com destaque para os homens) a optar pelo líder do PSD, ainda assim à frente de Pedro Nuno Santos, que recolhe 30% (com destaque para as mulheres). Nota adicional: um em cada quatro portugueses acha que “nenhum” merece essa distinção.

sexta-feira, maio 02, 2025

Sondagem: Montenegro lidera em popularidade mas perde apoio entre pensionistas. Ventura afunda-se e Marcelo mantém-se no topo, salvo pelas mulheres


Uma nova sondagem da Pitagórica para o Jornal de Notícias, TSF e TVI/CNN Portugal, divulgada a duas semanas das eleições legislativas, revela que Luís Montenegro é, entre os líderes partidários, o único com saldo positivo na avaliação dos portugueses. Ainda assim, o primeiro-ministro regista uma quebra significativa no apoio de um dos grupos que anteriormente mais o apoiavam: os pensionistas. Já Pedro Nuno Santos melhora ligeiramente a sua imagem, embora continue com saldo negativo. André Ventura, por seu lado, permanece com uma avaliação altamente negativa, sobretudo entre as mulheres e os mais velhos.

Luís Montenegro, líder da Aliança Democrática (AD) e atual primeiro-ministro, obtém 51% de avaliações positivas contra 44% de negativas, o que lhe garante um saldo positivo de sete pontos — valor que o aproxima do presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que tem um saldo de nove pontos. No entanto, os dados revelam uma inversão preocupante no apoio dos pensionistas: há um mês, este era o grupo mais favorável a Montenegro; agora, o saldo entre os maiores de 65 anos desce para negativo, ainda que por apenas um ponto. O primeiro-ministro continua, contudo, a beneficiar de maior aprovação entre os homens (saldo de +10 pontos), mantendo uma tendência já registada em sondagens anteriores. Em termos de simpatia partidária, Montenegro é avaliado positivamente apenas pelos eleitores da AD (+73 pontos) e da Iniciativa Liberal (+36). Entre os eleitores dos restantes partidos, o saldo é amplamente negativo — sendo os comunistas os mais críticos, com um saldo de -77 pontos.

PS pagou €40 mil para criar perfis falsos nas redes sociais

Em 2019 e 2020, o Partido Socialista contratou uma agência para criar um ‘exército de bots’, treinados para parecer reais. Tudo isto com redes encriptadas e 40 mil euros do erário partidário. ‘O Projeto’. Era assim que era chamado o plano secreto de comunicação, traçado entre o Partido Socialista e a agência ADBD Communicare – extinta desde 2024 – que envolveu a criação de cerca de 300 perfis falsos nas redes sociais, no período entre 2019 e 2020. Na altura decorria a campanha para as eleições legislativas de 2019, na qual António Costa (PS) e Rui Rio (PSD) eram os principais protagonistas. As redes sociais já eram vistas como um terreno de batalha política e os socialistas apostaram a fundo num exército de bots para disseminação de mensagens favoráveis ao partido e na manipulação de resultados nas sondagens online.

«Foi-nos pedido que criássemos contas falsas nas redes sociais para fazer comentários de apoio ao PS e a António Costa e votar nas sondagens online dos debates televisivos a favor do partido», começa por contar Miguel Lopes, de 33 anos, um dos membros da equipa da agência de comunicação ADBD que participou no projeto. «Era tudo feito secretamente. Normalmente, íamos para uma rede pública, como uma Padaria Portuguesa, por exemplo. Mesmo quando trabalhávamos no escritório usávamos sempre VPNs, softwares encriptados e browsers anónimos, como o Tor Project» (Sol, texto da jornalista Diana Gomes)

Sondagem (Avaliação política): Montenegro à frente, Pedro Nuno recupera, Ventura é o mais criticado

Na sondagem da Pitagórica para TSF/JN/TVI/CNN Portugal, só o primeiro-ministro está em terreno positivo. O líder do PS recupera 4 pontos percentuais, mas tem mais de 60% de negativas. O Presidente da República baixa ligeiramente. O Governo também. A sondagem que foi feita antes do apagão e do frente a frente, mas já depois dos primeiros debates televisivos, mostra que Luís Montenegro mantém uma avaliação mais positiva do que Pedro Nuno Santos, porque embora o secretário-geral do PS registe uma subida de 4 pontos percentuais nas notas positivas, recolhe ainda uma maioria de opiniões desfavoráveis.

Assim sendo, só Montenegro mantém-se em terreno favorável, no saldo entre os 51% que aprovam e os 44% que reprovam o desempenho do primeiro-ministro.  Cerca de um terço daqueles que se assumem votantes no PS dão nota positiva a Luís Montenegro, praticamente os mesmos que criticam a atuação de Pedro Nuno Santos. O líder do PS, apesar da tendência de subida, ainda está abaixo da linha de água com 64% de negativas e 32% de positivas, ou seja, ainda com saldo negativo.

Falando de apagão e de electricidade...

O país paralisou há dias devido ao apagão elétrico que afetou todo o território, por várias horas, relembrando a todos da importância que a eletricidade tem no nosso dia-a-dia. A eletricidade representa uma fatia muito significativa do consumo energético habitacional em Portugal — 45%, colocando o país como o 4.º mais dependente da eletricidade entre os países europeus. Este valor é bem superior à média europeia, que se situa nos 27%. A Noruega lidera a lista, com um peso de 81% da eletricidade no consumo de energia habitacional. Em contraste, as habitações em países como a Polónia (13%) ou Letónia (13%) dependem pouco da eletricidade e continuam fortemente dependentes de outras fontes de energia, como carvão ou gás natural.

A estrutura do consumo energético habitacional em Portugal complementa-se com 29% de biocombustíveis, 13% de petróleo, 10% de gás natural e apenas 2% de energias renováveis modernas como as energias solar ou eólica. Esta composição energética tem implicações diretas na vulnerabilidade às falhas na rede elétrica, como evidenciado em situações de apagões. Quando a eletricidade tem um peso tão elevado no consumo doméstico, qualquer falha no sistema tem impacto imediato e generalizado na vida das famílias (Mais Liberdade, Mais Factos)


Municípios com receitas recorde de IMT

O aumento do preço das casas e do volume de transações tem gerado receitas recorde de IMT (Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis) para os municípios portugueses. Desde 2012, a receita de IMT mais do que triplicou em termos reais, passando de 475 milhões de euros para 1.733 milhões de euros em 2024. O valor máximo, de 1.833 milhões de euros, foi atingido em 2022. Estes valores estão a preços de 2024. Além disso, o peso do IMT nas receitas totais das autarquias também aumentou significativamente, passando de apenas 5%, em 2012, para 13%, em 2024. O cada vez maior peso deste imposto tem beneficiado os municípios e evidencia a crescente dependência dos mesmos relativamente ao setor imobiliário (Mais Liberdade, Mais Factos)

quinta-feira, maio 01, 2025

O que mais preocupou os portugueses durante o apagão? Estas foram as principais queixas


Um estudo realizado pelo Portal da Queixa revela os impactos do apagão nacional que afetou Portugal na segunda-feira passada, destacando a falta de acesso a comunicações como a maior dificuldade enfrentada pela população. O inquérito, que envolveu cerca de 3000 consumidores, aponta que 84% dos portugueses sentiram a interrupção nos serviços de telecomunicações como o principal problema, seguido pela falta de informação e apoio (57,8%). A pesquisa também revela uma forte insatisfação com a resposta das entidades públicas, com mais de 41% dos inquiridos a considerar que o Governo e outras autoridades não lidaram adequadamente com a situação. Apenas 19% aprovam a forma como a crise foi gerida.

Durante o apagão, a maioria dos inquiridos (48,2%) encontrava-se em casa, seguida por 33,2% que estavam no trabalho. O impacto não se limitou à vida quotidiana, mas afetou também a saúde emocional dos portugueses, que se viram impossibilitados de contactar familiares, aceder a informações relevantes ou tomar decisões informadas. A falta de comunicação gerou uma sensação de isolamento e stress entre os cidadãos. Entre as operadoras, a Digi foi a mais criticada, com 504 queixas registadas no Portal da Queixa no dia seguinte ao apagão, o que representa quase metade de todas as reclamações recebidas pela plataforma. A operadora foi também a última a retomar os serviços de forma plena, deixando milhares de consumidores sem acesso a comunicações por mais de 24 horas consecutivas. A pesquisa destaca a necessidade urgente de melhorias na comunicação em tempo real, apontada por 42,1% dos inquiridos como a principal lição a ser tirada desta crise. A garantia de condições mínimas de segurança e conforto ficou em segundo lugar (22,6%), enquanto a necessidade de apoio rápido e eficaz foi mencionada por 21,1% (Executive Digest, texto do jornalista André Manuel Mendes)

China sugere que vírus da covid-19 "pode ter surgido mais cedo" nos EUA

Conselho de Estado da China publicou um livro sobre a origem da pandemia, defendendo a transparência do regime de Pequim. O Conselho de Estado da China (Executivo) publicou esta quarta-feira um livro branco sobre a origem da pandemia de covid-19 no qual defende a transparência de Pequim e sugere que o vírus "pode ter surgido mais cedo" nos Estados Unidos.

A publicação, divulgada pela imprensa estatal chinesa, inclui dois capítulos dedicados às contribuições da China para o estudo da origem do SARS-CoV-2 e para a luta global contra a pandemia, e um terceiro centrado na resposta "mal gerida" dos EUA à crise sanitária, sobretudo nos primeiros meses. O surto da pandemia coincidiu com o último ano do primeiro mandato de Donald Trump, que, após regressar à Casa Branca em janeiro, lançou uma guerra comercial global sem precedentes, com a China como principal alvo.

Dívida pública no final do quarto trimestre de 2024 por Estado-Membro

Os rácios mais elevados da dívida pública em relação ao PIB no final do quarto trimestre de 2024 foram registados na Grécia (153,6 %), Itália (135,3 %), França (113,0 %), Bélgica (104,7 %) e Espanha (101,8 %), e os mais baixos foram registados na Estónia (23,6 %), na Bulgária (24,1 %) e no Luxemburgo (26,3 %). Em comparação com o terceiro trimestre de 2024, oito Estados-Membros registaram um aumento do rácio dívida/PIB no final do quarto trimestre de 2024, dezoito registaram uma diminuição e o rácio permaneceu estável na Finlândia. Os maiores aumentos do rácio foram observados na Polónia (+2,0 pontos percentuais – p.p.), na Roménia e na Suécia (ambos +1,6 p.p.), em Malta (+1,5 p.p.) e nos Países Baixos (+1,2 p.p.). As maiores descidas registaram-se na Grécia (-4,7 p.p.), Chipre (-4,1 p.p.), Espanha (-2,5 p.p.), Dinamarca (-2,3 p.p.), Portugal (-2,2 p.p.), Hungria (-2,1 p.p.) e Croácia (-2,0 p.p.).

Em comparação com o quarto trimestre de 2023, dezasseis Estados-Membros registaram um aumento do rácio dívida/PIB no final do quarto trimestre de 2024, onze Estados-Membros registaram uma diminuição. Os maiores aumentos no rácio foram registados na Roménia (+5,9 p.p.), na Polónia (+5,7 p.p.), na Finlândia (+4,5 p.p.), na Eslováquia (+3,6 p.p.), na Estónia (+3,4 p.p.), na Áustria (+3,3 p.p.) e na França (+3,2 p.p.). As maiores diminuições foram observadas na Grécia (-10,3 p.p.), Chipre (-8,6 p.p.), Croácia (-4,3 p.p.), Espanha (-3,3 p.p.), Portugal (-2,8 p.p.), Dinamarca (-2,5 p.p.) e Irlanda (-2,4 p.p.).

Informação Geográfica

Área do euro (EA20): Bélgica, Alemanha, Estónia, Irlanda, Grécia, Espanha, França, Croácia, Itália, Chipre, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Áustria, Portugal, Eslovénia, Eslováquia e Finlândia.

União Europeia (UE27): Bélgica, Bulgária, Chéquia, Dinamarca, Alemanha, Estónia, Irlanda, Grécia, Espanha, França, Croácia, Itália, Chipre, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Hungria, Malta, Países Baixos, Áustria, Polónia, Portugal, Roménia, Eslovénia, Eslováquia, Finlândia e Suécia (Eurostat)

Grupo de Cristiano Ronaldo, Medialivre, avança com despedimento coletivo

O Sindicato dos Jornalistas (SJ) disse ter tomado conhecimento da intenção da Medialivre avançar com um despedimento coletivo, focado nos fotojornalistas, procedimento que vai “contestar por todas as vias”. Em comunicado, o SJ disse ter sido surpreendido por esta decisão, que vai reduzir o número de trabalhadores em órgãos como o Correio da Manhã, o Record, Jornal de Negócios e a revista Sábado, e caracterizou-a como “inqualificável”, particularmente por ser anunciada na véspera do Dia do Trabalhador. “O despedimento de jornalistas é grave o suficiente, ainda por cima num grupo que diz dar lucro, para dispensar a diatribe insultuosa de o comunicar na véspera do 1 de Maio”, reiterou o sindicato.

O SJ criticou ainda a forma como este despedimento coletivo foi comunicado aos trabalhadores, como “um facto consumado, sem qualquer hipótese de diálogo, e com pressa em dispensar estes colegas”, tendo feito a comunicação a “pelo menos a dez trabalhadores – apanhando uns em serviços, outros de folga ou de férias – numa sequência apressada de reuniões, convocadas de véspera”. Para o sindicato, esta decisão é surpreendente já que “o grupo Medialivre, que tem o futebolista Cristiano Ronaldo como maior acionista, é dos poucos em Portugal que apresenta resultados financeiros positivos”. Neste contexto, o SJ vai “contestar por todas as vias” este procedimento, que diz configurar “mais uma estocada profunda na fotografia, uma linguagem jornalística que está a ser levada à morte por administradores e diretores de empresas de comunicação social em Portugal” (Executive Digest)

Canárias: Boluda entra en la puja por Naviera Armas, que también pretende Baleària

VALÈNCIA. El interés por la compra de la compañía Naviera Armas tiene un nuevo actor, según ha publicado el diario Canarias 7. Se trata Boluda Corporación Marítima, que al 50% con un grupo de empresarios canarios habría presentado una oferta no vinculante, sujeta al resultado de una due diligence, en una operación que según el citado diario estaría valorada en al menos 200 millones de euros. El grupo que preside Vicente Boluda, preguntado por Plaza, declinó este martes hacer declaraciones la respecto. Este tercer actor se suma a los dos que esperan que se confirme el proceso de venta por parte de los fondos de inversión propietarios de Naviera Armas: la alicantina Baleària y la italiana Grimaldi Lines, que en 2021 ya compró a Naviera Armas sus concesiones y barcos de las rutas del Mediterráneo que la naviera canaria se había quedado al comprar Trasmediterránea. El grupo Boluda tiene ya una presencia importante en Canarias, donde cuenta con sendas terminales de contenedores en los puertos de Santa Cruz de Tenerife y Las Palmas de Gran Canaria, además de la naviera de transporte de mercancías Boluda Lines, que conecta las islas entre sí y con la Península. Baleària, muy consolidada en el Mediterráneo y en el Estrecho, tiene la ruta Huelva-Canarias pero aspira a implantarse en el tráfico interinsular canario, según su presidente, Adolfo Utor (Abril de 2025)

Canárias: la danesa DFDS disputa a Boluda y Baleària la compra de Naviera Armas

Ya se ha dado el pistoletazo de salida a la pugna por Naviera Armas, uno de los principales grupo navieros de España en el sector del transporte marítimo de pasajeros y en la carga rodada. La compañía, que es propiedad de los fondos JP Morgan, Barings, Cheyne, Bain y Tresidor, ha salido oficialmente al mercado tras haber sellado su disputa con la banca y ha atraído el interés de varios operadores industriales. Con Boluda y Baleària como los candidatos mejor posicionados, un tercer rival emerge y se sitúa como el 'tapado' para quedarse con parte de la compañía canaria. Se trata de la danesa DFDS, la empresa que desembarcó hace ya más de un año en España y se posiciona como alternativa a los grupos españoles, según fuentes consultadas por 'elEconomista.es'.

Con ingresos anuales de 4.000 millones de euros y un resultado bruto de explotación de hasta 200 millones de euros, DFDS se posiciona para llevar a cabo en el mercado nacional su segunda operación corporativa después de que en 2023 aterrizara con la adquisición de la filial española de la alemana FRS. La danesa, que prevé un boom de tráfico en España para los próximos años y a nivel global proyecta un 5% de crecimiento para este 2025, está interesada únicamente en una parte de la compañía, según matizaron las mismas voces consultadas.

Pugna valenciana en aguas canarias: Boluda y Utor (Baleària) se disputan Naviera Armas

Los dos navieros participan en el proceso abierto por JP Morgan, Barings, Cheyne Capital y Bain. Boluda da participación en su oferta al presidente de Binter y al de Astilleros Canarios. Naviera Armas Trasmediterránea ya está en el mercado. Los fondos de inversión que controlan la histórica compañía canaria de transporte marítimo tras la ejecución de garantías millonarias de deuda a la familia Armas han iniciado un proceso de venta en el que han entrado con especial interés dos empresarios valencianos del sector, Vicente Boluda, dueño de la mayor compañía europea de remolcadores, y Adolfo Utor, propietario de Baleària, el principal operador español de ferris de pasajeros y vehículos, con intereses también en el Caribe de Estados Unidos.

Canárias: Empresarios canarios y Boluda avanzan en la compra de Naviera Armas


Los empresarios canarios y Boluda crearán una sociedad al 50% y esperan los resultados de una 'due diligence' para decidir si presentan una oferta firme por la naviera.  operación para devolver la Naviera Armas a manos canarias sigue en marcha tras semanas de negociaciones. Desde que el presidente del Gobierno regional, Fernando Clavijo, anunciara el interés de inversores isleños, el proceso ha ido cobrando forma. stos empresarios no estarán solos en el camino. Según ha podido saber el medio Canarias7, han alcanzado un acuerdo con el grupo naviero Boluda para crear una sociedad conjunta con sede en el archipiélago, en la que cada parte controlará el 50%.

Una nueva sociedad

El objetivo, según ha destacado desde el inicio, es convertir la naviera en un referente de la conectividad marítima en Canarias, es decir, hacer del Atlántico una autopista para los isleños. Boluda y los empresarios canarios ya han presentado una oferta no vinculante. Solo la parte canaria deberá desembolsar unos 100 millones de euros en efectivo para hacerse con el negocio, una cifra que está sujeta a los resultados de una auditoría —due diligence, auditorías a las que deben someterse cualquier empresa para conseguir inversores o cerrar una venta o fusión— en curso.

El Grupo Boluda y empresarios canarios optan a la compra de Naviera Armas, que mantendría la marca

El Grupo Boluda y un grupo de empresarios de Canarias tienen cerrado un acuerdo al 50% para la creación de una nueva sociedad que asuma la propiedad y el control de la gestión de Naviera Armas, según publica Canarias 7 en su edición digital de este domingo. Se ha encargado una auditoría para conocer en profundidad la situación en la que se encuentra la empresa, a lo que han accedido los gestores de los bonistas y se estima que el grupo de empresarios tendría que desembolsar en torno a unos 100 millones de euros.

En función de los resultados de la auditoría, habrá o no acuerdo para presentar una oferta en firme sobre el paquete regional, en la que también entraría la línea Cádiz-Canarias. Las negociaciones por la parte del Grupo Boluda están en manos de Ignacio Boluda Ceballos, uno de los hijos de Vicente Boluda Fos, que tiene acreditada una notoria y reconocida capacidad de liderazgo y conocimiento del sector. No ha trascendido, de momento, quienes son los empresarios canarios interesados, si bien medios marítimos señalan la posibilidad de que esa parte esté liderada por Rodolfo Núñez Ruano, presidente de Binter y en otro tiempo alto cargo directivo de Fred. Olsen.

Como es conocido, el otro contendiente interesado en la compra del Grupo Armas Trasmediterránea es Balearia, en todo o en parte, considerando que existen otras dos fachadas —Alborán y Estrecho— en las que la naviera de Adolfo Utor Martínez es líder indiscutible, desplazando el poder e influencia que en otro tiempo tuvo Trasmediterránea.

Curiosidades: Os relatos do primeiro soldado britânico a entrar bunker de Hitler, ‘cheiro terrível’

Era 30 de abril de 1945, há exatos 80 anos, quando Adolf Hitler e sua companheira, Eva Braun, tiraram suas própria vidas — uma saída covarde escolhida pelo ditador nazista responsável por uma das maiores barbaridades da história da humanidade. Hitler se matou enquanto as tropas soviéticas avançavam por Berlim, a poucos metros de distância de seu fuhrerbunker. O ditador atirou em sua própria têmpora, enquanto Braun ingeriu uma cápsula de cianeto. Logo em seguida, seus corpos foram levados para o lado de fora e queimados às pressas. As tropas russas chegaram a tempo de encontrarem seus restos mortais.

As memórias daquele dia foram recordadas, anos depois, por Hugh Lunghi, o primeiro soldado britânico autorizado a entrar no bunker de Hitler em Berlim. Segundo seus relatos, o abrigo subterrâneo era um "lugar horrível, sombrio e com um cheiro terrível".

Relatos de um bunker

Apesar do choque que o cenário poderia causar, a severidade e o fedor do local não eram uma surpresa tão grande assim — visto tudo o que havia acontecido por lá algumas semanas antes. Os relatos sobre o local foram feitos pelo soldado britânico Hugh Lunghi, o primeiro das tropas inglesas autorizado a entrar no covil de Hitler, em meados de julho de 1945. Lunghi esteve em Berlim atuando como intérprete para o primeiro-ministro Winston Churchill — e depois para seu sucessor, Clement Attlee.

Curiosidades: Conheça a origem do famoso apelido 'Sissi'

Elisabeth da Áustria, popularmente conhecida como Sissi, teve uma vida que oscilou entre a fantasia de um conto de fadas e os desafios da vida real. Nascida em 1837, no seio da aristocracia bávara, ela se casou aos 16 anos com Francisco José I, imperador da Áustria, ascendendo ao posto de imperatriz.

  vida na corte vienense era marcada por protocolos rígidos e tradições formais, o que frequentemente conflitava com o espírito livre e aventureiro de Sissi. Em busca de alívio para sua inquietude, ela encontrava conforto na poesia, na equitação e no contato com a natureza.

A figura histórica continua a fascinar diferentes gerações, especialmente após o lançamento da série "A Imperatriz" pela Netflix. Lançada em 2021, a produção rapidamente conquistou espectadores e recentemente teve sua segunda temporada disponibilizada.

Curiosidades: O que aconteceu com o homem que assassinou Sissi?

A série "A Imperatriz", da Netflix, estreou recentemente sua segunda temporada e resgatou o interesse do público pela fascinante e conturbada história de Elisabeth da Áustria – também conhecida como Sissi.  Mesmo com sua trajetória marcante, a imperatriz teve um fim trágico e inesperado: foi assassinada aos 60 anos por um anarquista chamado Luigi Lucheni, enquanto estava em Genebra, Suíça, no dia 10 de setembro de 1898. O livro “Sissi e o último brilho de uma dinastia: Uma breve história não contada dos Habsburgos”, de Paulo Rezzutti e Cláudia Thomé Witte, narra o episódio. Segundo os autores, a imperatriz viajou apenas com uma dama de companhia, a Condessa Irma Sztáray. Porém, sua chegada acabou noticiada num jornal local, que informava o nome do hotel onde ela se hospedaria.

O assassino 

Lucheni nasceu em Paris em 22 de abril de 1873, filho de uma italiana que o abandonou logo após o nascimento. Criado em orfanatos, ele serviu no exército italiano antes de se mudar para a Suíça, onde trabalhou na construção civil. Foi nesse período que entrou em contato com grupos anarquistas. Para esses revolucionários, um atentado de grande visibilidade era visto como necessário para inspirar uma série de ações semelhantes, gerando um movimento rumo à igualdade social, conta Rezzutti em entrevista ao Aventuras na História. 

O grupo de Lucheni decidiu que seria necessário assassinar um membro da aristocracia para servir de exemplo e impulsionar a revolução. Embora o anarquista tenha dito posteriormente que não tinha como objetivo específico a imperatriz da Áustria, ele pretendia atacar qualquer membro da realeza. 

Curiosidades: Amor à primeira vista? A verdadeira história do casamento de Sissi e Franz Joseph

O primeiro encontro entre a jovem Elisabeth da Áustria, mais conhecida como Sissi, e o futuro imperador Franz Joseph, é frequentemente descrito como um momento de pura magia romântica.  A série "A Imperatriz", da Netflix, que recentemente estreou sua segunda temporada, retrata o encontro entre como um momento repleto de tensão e atração instantânea. Entretanto, a realidade histórica foi bem diferente.

Em entrevista ao site Aventuras na História, Paulo Rezzutti, autor da biografia "Sissi E o Último Brilho de uma Dinastia", explica que o encontro de Sissi e Franz Joseph, em 1853, não foi planejado como um romance. "A gente tem que encarar a série 'A Imperatriz' como uma ficção que utilizou nomes e personagens reais. Boa parte da história é completamente ficcional, tem muita liberdade criativa", destaca ele.  No começo, o imperador tinha a intenção de se casar com a irmã de Sissi, Helena, como parte de um arranjo dinástico. No entanto, ao conhecer Elisabeth, ele se apaixonou.

"Franz Joseph a quis como esposa, então ele acabou com a questão do casamento com a irmã dela e decidiu se casar com Elisabeth", conta Rezutti.

‘Fake news’ sobre Trump com 134,5 milhões de visualizações nos primeiros 100 dias de mandato

A NewsGuard identificou 20 alegações falsas virais que acumularam pelo menos 134,5 milhões de visualizações e 3,8 milhões de ‘gostos’ em diversas plataformas, nos primeiros 100 dias do mandato de Donald Trump, revela um estudo da organização. A NewsGuard detetou que a maioria das notícias falsas foi amplamente divulgada por utilizadores pró-Trump, que normalmente citaram a falsa alegação como evidência do apoio de Trump à classe média.

Por exemplo, a narrativa de que Trump eliminou impostos sobre gorjetas e horas extra, foi promovida por vários influenciadores conversadores, sendo que numa das publicações lê-se: “Parabéns América, esta noite finalmente acabamos com o imposto sobre gorjetas e o imposto sobre horas extras!”.

Apenas esta publicação gerou mais de 18,7 milhões de visualizações e 302.400 ‘likes’ nas redes sociais, enquanto outra que defendia o aumento do salário mínimo nos EUA e a redução da semana de trabalho para 32 horas, acumulou 14,7 milhões de visualizações e 426.500 ‘gostos’ no TikTok e no X. O estudo refere que estas publicações são impulsionadas por contas no TikTok que procuram atrair visualizações com vídeos curtos que utilizam narrativas geradas por inteligência artificial (IA).

As origens e a motivação por trás das alegações foram variadas, com algumas derivando de campanhas de influência pró-Kremlin, outras com origem em ‘sites’ satíricos ou em contas nas redes sociais que utilizam IA para conseguirem interações. A NewsGuard é uma organização especializada na luta contra a desinformação que explora notícias e a forma como a desinformação se espalha ‘online’, com o objetivo de descobrir as forças que moldam as narrativas falsas disseminadas na internet (Executive Digest)

Um quinto da população da UE estava em 2024 em risco de pobreza ou exclusão social

Um número estimado em 93,3 milhões de pessoas na União Europeia (UE), o equivalente a 21% da população, estava, em 2024, em risco de pobreza ou exclusão social, divulga esta quarta-feira o Eurostat. Em relação a 2023, registou-se uma ligeira diminuição de 0,3 pontos percentuais (21,3% da população, 94,6 milhões de pessoas) de pessoas em risco de pobreza ou de exclusão social.

Em 2024, 21% da população da UE vivia em agregados familiares com pelo menos um de três riscos de pobreza e exclusão social: risco de pobreza, privação material e social grave e viver num agregado familiar com intensidade de trabalho muito baixa. As percentagens de população em risco de pobreza ou exclusão social variam entre os países da UE em 2024, com Portugal a registar 19,7% (2.095 milhões). Os valores mais elevados foram registados na Bulgária (30,3%), na Roménia (27,9%), na Grécia (26,9%), em Espanha e na Lituânia (ambos com 25,8%). Por outro lado, as percentagens mais baixas foram observadas na República Checa (11,3%), Eslovénia (14,4%), Países Baixos (15,4%), Polónia (16,0%) e Irlanda (16,7%) (Lusa)

Desinformação atinge Portugal antes das eleições antecipadas

Numa altura em que Portugal se prepara para as eleições legislativas antecipadas, marcadas para 18 de maio, assiste-se a um aumento de afirmações enganosas por parte de políticos e utilizadores das redes sociais. Algumas dizem respeito à quantidade de apoio que cada partido político está a receber, como é o caso de uma publicação no X de André Ventura, líder do partido de extrema-direita, Chega. Segundo ele, as sondagens nas redes sociais apontam o seu partido como o mais provável vencedor em maio, com cerca de cinco pontos de vantagem sobre a aliança de centro-direita AD, liderada pelo Partido Social Democrata (PSD), e nove pontos de vantagem sobre o Partido Socialista. "As redes sociais não mentem", escreve Ventura na publicação. Não se sabe exatamente qual é a fonte da sondagem, mas, seja como for, as sondagens nas redes sociais são, notoriamente, pouco fiáveis.

As sondagens mais reputadas de várias empresas credíveis colocam a AD em cerca de 30%, o Partido Socialista na casa dos 20 e o Chega em terceiro lugar, com cerca de 15%. No entanto, o Chega tem, de facto, atraído apoio suficiente para se tornar uma força política sólida em Portugal nos últimos anos. As sondagens mostram que o Chega tem crescido constantemente desde a viragem da década e, na votação do ano passado, o partido subiu para o terceiro lugar, tornando-se o terceiro lugar com melhor desempenho dos últimos anos. Num debate televisivo recente, Ventura afirmou que o Partido Social Democrata, o Partido Socialista e o Chega estiveram "historicamente próximos" nas eleições de 2024.

Política: família da Mota-Engil no top dos doadores ao PS pelo menos desde 2004

Administradores do Grupo Barraqueiro também entre maiores financiadores dos socialistas nos últimos anos. Deputados e candidatos autárquicos compõem a folha de donativos. Desde 2004, pelo menos, que vários membros da família Mota, da construtora Mota-Engil, doam dinheiro aos partidos políticos do arco da governação. Se há 20 anos distribuíam verbas por PS, PSD e CDS, nos últimos registos das contas dos partidos, doam sobretudo ao PS. Foi o que fizeram por oito vezes desde 2019, mantendo-se no topo dos doadores aos socialistas.

António Mota, o histórico líder da Mota-Engil que esta semana saiu da administração da construtora ao fim de 30 anos, doou 10 mil euros em 2019, 2021 e 2022. Não o fez em 2020 — ano em que os donativos dos partidos caíram a pique — e não o fez em 2023, ano em que o Governo de António Costa de maioria absoluta caiu e o partido mudou de liderança. O Expresso pediu uma declaração, mas não foi possível obter resposta.

Da análise que o Expresso fez aos dados entregues pelos partidos na Entidade das Contas e Financiamentos Políticos (ECFP), além de António Mota, também Carlos Mota Santos, sobrinho e presidente do conselho de administração da Mota-Engil desde 2023, doou 30 mil euros nos mesmos anos. Já José Manuel Mota, que teve vários cargos na Mota-Engil desde 2007 e que é atualmente do conselho de administração da Fundação Manuel António da Mota, fez dois donativos de 10 mil euros em 2021 e 2022.

Estas são as profissões mais ameaçadas pela IA em Portugal

A mudança tecnológica leva muitas vezes a mudanças no mercado de trabalho, à medida que algumas profissões são transformadas ou substituídas por novas tecnologias. Além disso, o aparecimento de tecnologias como inteligência artificial são cada vez mais uma ameaça real para vários trabalhos. Os autores do policy paper alertam que 28,9% da força de trabalho do país (na qual se incluem empregados de mesa e de bar, operadores de equipamentos móveis e cozinheiros) corre sérios riscos de extinção. A automação é o uso de tecnologia para realizar tarefas antes desempenhadas por humanos. Esta tecnologia pode ser de diversos tipos e com vários níveis de autonomia. “Pensemos numa linha de produção fabril onde as máquinas têm instruções muito precisas e fixas – este é um exemplo de automação com a máquina que não tem autonomia, segue sempre o mesmo conjunto reduzido de ações”, exemplifica Pedro Vale, vice-presidente de engenharia para a área de Inteligência Artificial e Dados na Cegid.

Por outro lado, a IA pretende dotar as máquinas da capacidade de aprender e evoluir autonomamente e, como tal, conseguirem realizar tarefas para as quais não foram explicitamente programadas. São sistemas capazes de reagir e adaptarem-se ao ambiente em que estão. “A IA pode ser usada como mais uma tecnologia de automação em casos onde as tarefas necessitam que o utilizador tenha a capacidade de aprender e de adaptar o seu comportamento ao ambiente envolvente. A condução autónoma é um caso claro de uma tarefa que necessita de IA para ser automatizada”, clarifica.

terça-feira, abril 29, 2025

Sondagem Legislativas: AD mantém-se na frente e está mais próxima de uma maioria com os liberais

Quando faltam três semanas para as eleições, a AD (34,8%) mantém uma vantagem de sete pontos sobre o PS (28,1%), de acordo com a mais recente sondagem da Pitagórica para o JN, TSF e TVI/CNN. Acentua-se, por outro lado, a possibilidade de uma maioria de centro-direita no Parlamento: a soma das intenções de voto na coligação PSD/CDS e na Iniciativa Liberal (7,4%) já é superior ao resultado que permitiu a António Costa conquistar a surpreendente maioria absoluta de 2022. O Chega estagnou (15,2%) e continua a ser o partido que mais perde face às legislativas de 2024. À Esquerda, projeta-se o crescimento do Livre (4,4%) e da CDU (4,1%), enquanto o BE (1,9%) corre o risco de se tornar irrelevante e o PAN (0,6%) de desaparecer.

Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos, que se defrontam esta segunda-feira, num frente a frente televisivo, já o afirmaram nesta campanha: só serão primeiros-ministros se vencerem as legislativas. Não haverá reedição da “geringonça” de 2015 à Esquerda, nem uma inédita coligação com o Chega à Direita. Aceitando as garantias como boas, é o social-democrata que leva vantagem na corrida a S. Bento. Porque repete os sete pontos de vantagem sobre o socialista que já tinha conseguido na sondagem realizada em finais de março, e porque a sua liderança fica para lá da margem de erro (mais ou menos 3,16 pontos): o patamar máximo do PS (30,9%) é inferior ao mínimo da AD (31,8%).

Não há empate técnico e o número de indecisos baixou: são agora 15,4%, com os mais novos, as mulheres e os que residem na região de Lisboa a destacarem-se na hesitação. Um número suficiente para baralhar as contas, no tempo que falta até 18 de maio, mas também para permitir ao líder social-democrata conquistar os poucos pontos percentuais que lhe faltam para conseguir um novo tipo de coligação e uma maioria (alegadamente) sólida na Assembleia da República.

Gobierno de Canarias reeembolsa 7,6 millones a Fred Olsen por el descuento de residente

Con esta partida, el Ejecutivo regional bonifica el 25% del coste de los billetes del transporte marítimo interinsular de viajeros residentes de Canarias. El Consejo de Gobierno de Canarias, a propuesta de la Consejería de Obras Públicas, Vivienda y Movilidad del Gobierno de Canarias, que dirige Pablo Rodríguez, ha autorizado el reembolso de 7.650.796,14 de euros a la entidad mercantil Fred. Olsen, S.A. para compensar las bonificaciones al transporte marítimo interinsular de viajeros residentes en Canarias por los viajes efectuados durante el cuarto trimestre del año 2024. Este reembolso corresponde a la subvención otorgada a los residentes canarios por realizar viajes interinsulares durante los meses de octubre, noviembre y diciembre en esta compañía que opera entre islas y que es bonificada en un 25% por la Administración de la Comunidad Autónoma de Canarias. En este sentido, la Consejería realiza este pago en virtud del Decreto 222/2000, de 4 de diciembre, por el que se establece el régimen de bonificaciones al transporte marítimo interinsular de viajeros residentes en Canarias de forma trimestral. Desde la implantación del 75% en los viajes interinsulares aéreos y marítimos tras el acuerdo alcanzado con el Estado, la movilidad de los residentes canarios ha aumentado notablemente por la bajada de precios, y la mejora de las frecuencias. Con esta subvención, ambos gobiernos pretenden consolidar e impulsar la movilidad entre islas con frecuencia y precios razonables, favoreciendo la cohesión social de nuestro archipiélago (fonte: infopuertos, texto de Antonio Rodríguez)

Canárias: El presidente de Canarias apunta a la participación de capital canario en Armas Trasmediterránea para mejorar la conectividad

El presidente del Gobierno de Canarias, Fernando Clavijo, ha expuesto en su intervención en el Parlamento de Canarias que el Gobierno de Canarias trabaja para intentar ofrecer una solución a la delicada situación financiera que atraviesa el Grupo Armas Trasmediterránea, que pueda materializarse con una participación importante del empresariado canario, y tal como en su momento ocurrió con Binter, contribuir a que las decisiones no sean meramente empresariales y económicas y permitan facilitar también el desarrollo de todas las islas. Así ha dicho durante la respuesta parlamentaria a las «acciones previstas para impulsar la mejora de la conectividad marítima y aérea de las islas verdes, dirigida a la Presidencia del Gobierno, por el diputado del grupo Popular Juan Manuel García, quien puso el acento en el caso de la conectividad marítima y la saturación de las conexiones con el Puerto de Los Cristianos, con lo que supone de limitación de la capacidad de crecimiento especialmente de las denominadas Islas Verdes.

Interesante planteamiento el realizado por el presidente canario, que coincide con el publicado en este medio en abril de 2023, en el exponemos que «Canarias, como región necesita amarrar la permanencia de Armas en el archipiélago, es la garantía de las conexiones con el exterior, sin estar exclusivamente a expensas del mercado, sino con un poco de alma y corazón en ello, porque si no, una de las consecuencias podría ser la pérdida para Canarias de conectividad». En aquella ocasión el freno estaba en las reticencias a invertir por parte los empresarios, ahora parece que se han ido limando esas asperezas y se han ido produciendo avances que previsiblemente se materialicen en esa participación accionarial (fonte: infopuertos, texto de Antonio Rodríguez)

Sondagem: AD sobe, fica seis pontos à frente do PS e quase desfaz empate técnico

Coligação PSD/CDS, Chega e CDU crescem, ao passo que PS, IL, BE e PAN recuam. Intenção de voto na AD liderada por Luís Montenegro aumentou três pontos percentuais, coligação PSD/CDS está agora seis pontos à frente do PS. Mantém-se, mas só por um triz, o empate técnico entre a Aliança Democrática e o PS. No entanto, a sondagem do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião (Cesop) coloca a coligação PSD/CDS seis pontos percentuais à frente dos socialistas. O estudo de opinião da Universidade Católica para o PÚBLICO, RTP e Antena 1 atribui 32% das intenções de voto à AD, que cresce três pontos face à sondagem de Março e, assim, se aproxima dos 33% medidos pelo Cesop em Outubro do ano passado. Já o PS desliza um ponto para 26%.

Tendo em conta a margem de erro de 2,8%, o empate técnico entre as duas maiores forças políticas fica praticamente desfeito porque seria preciso conjugar o pior cenáriopossível para Luís Montenegro e o melhor para Pedro Nuno Santos para a AD e o PS se tocarem nos 29%.

Do lado das subidas está ainda o Chega e a CDU (coligação PCP/PEV). O partido populista de direita radical cresce dois pontos para, com 19%, reforçar a posição de terceira maior força. As intenções conseguidas por AD e Chega colocam as duas forças acima dos resultados obtidos nas legislativas antecipadas de 10 de Março de 2024, enquanto o PS fica abaixo do score das últimas eleições gerais.

Sondagem RTP: AD descola e está seis pontos à frente do PS

O apagão de segunda-feira adiou a divulgação da última sondagem da Universidade Católica para a RTP, Antena 1 e jornal Público. De acordo com esta sondagem a AD descolou do PS. A coligação PSD/CDS tem agora 32 por cento - sobe três pontos no último mês. O PS desce 1 ponto percentual para 26 por cento. Se há um mês, o cenário era de empate técnico agora, esta sondagem revela uma vitória da coligação PSD/CDS. No terceiro lugar, está o Chega com 19 por cento mais dois pontos que na última sondagem realizada em março. A menos de três semanas das eleições de 18 de maio, há ainda 15 por cento de indecisos.

Sondagem: maioria considera que deve ser o partido mais votado a formar Governo

Entre Fevereiro e Abril cresceu o número de inquiridos que considera que deve governar o partido mais votado e não o que tiver uma maioria parlamentar. O próximo Governo deve ser formado pelo partido mais votado nas eleições legislativas de 18 de Maio e não pelo partido que conseguir o apoio maioritário no Parlamento. Esta é a opinião da maioria dos inquiridos do estudo de opinião da Universidade Católica para o PÚBLICO, RTP e Antena 1. Paralelamente, cresce o número de indecisos em relação ao que deve ser o cenário pós-eleitoral. Em Fevereiro eram 12% e são agora 17%, uma subida de cinco pontos percentuais. De acordo com o estudo, 56% dos inquiridos considera que deve governar o partido com mais votos, enquanto 37% considera que deve formar Governo aquele que conseguir apoio maioritário no Parlamento. Dados que traduzem um aumento de três pontos percentuais entre os inquiridos que preferem que o executivo seja liderado pelo partido com mais votos nas urnas, verificando-se um recuo de quatro pontos percentuais nos que acham mais relevante o apoio parlamentar maioritário.

Porém, a distância altera-se substancialmente quando dividimos os inquiridos por tendência de voto. Segundo os dados recolhidos, a percentagem de inquiridos que manifestam intenção de votar na AD e que acreditam que deve ser o partido mais votado a tomar posse é de 69%, superior à percentagem de inquiridos que vão votar no PS - neste caso, a percentagem de entrevistados que acha que deve ser o partido mais votado a formar Governo é de 48%. Um valor idêntico ao dos inquiridos que acham que deve tomar posse o partido que recolher o apoio maioritário na Assembleia da República, à semelhança do que fez o PS em 2015, quando formou governo apesar de ser o segundo mais votado, através de um apoio parlamentar à esquerda, a chamada “geringonça”.

Simultaneamente, há também um aumento do número de inquiridos que considera que o melhor resultado eleitoral, para o país, seria uma maioria absoluta – quer se trate de um resultado que dê uma maioria absoluta à AD, quer num que dê uma maioria absoluta ao PS. Já o número de inquiridos que defende um governo de bloco central ou governos apoiados pelas respectivas maiorias diminui. Por partes. As resistências a uma maioria absoluta parecem diminuir, especialmente à direita, embora o cenário favorito continue a ser um Governo da AD apoiado pela direita: 26% dos inquiridos, contra 18% que prefere um Governo do PS apoiado pela esquerda. Enquanto há 16% dos inquiridos a defender que a maioria absoluta para a AD seria o melhor resultado (em Fevereiro era 11%), apenas 10% preferem uma maioria absoluta para o PS (em Fevereiro era 8%). Outra das conclusões desta sondagem é que as últimas semanas tornaram os inquiridos menos favoráveis a um governo de bloco central: o número de inquiridos que prefere este cenário cai de 15% para 13%. Entre os que defendem a solução de bloco central encontram-se mais entrevistados do PS (20%) do que inquiridos da AD (10%) (Público, texto da jornalista Liliana Borges)

domingo, abril 27, 2025

61% do eleitorado português tem os seus rendimentos, de alguma forma, dependentes do Estado

61% do eleitorado português tem os seus rendimentos, de alguma forma, dependentes do Estado - são mais 27 pontos percentuais do que se verificava em 1980. O país mudou ao longo das últimas quatro décadas, está mais envelhecido embora isso não explique tudo, e hoje a maioria dos adultos portugueses vive na dependência do Estado. Com todas as implicações que isso tem relativamente às prioridades de quem nos governa e colocando em causa muitas das reformas necessárias para o nosso país. Em 1980, de acordo com os cálculos de Vítor Bento, economista e atual Presidente da Associação Portuguesa de Bancos, 34% da população adulta portuguesa tinha rendimentos dependentes do Estado, sobretudo pensionistas (25%), seja da Segurança Social (SS) ou Caixa Geral de Aposentações (CGA), e funcionários públicos (7%), seja das Administrações Públicas (AP) ou do Setor Empresarial do Estado (SEE). Em 2023, a realidade era muito diferente. Utilizando a mesma metodologia de Vítor Bento, 61% dos adultos portugueses têm rendimentos dependentes do Estado, seja este a fonte direta dos rendimentos (49%), seja o decisor do rendimento pago pelo setor produtivo (12% recebem salário mínimo nacional, fixado pelo Estado).

A população está mais envelhecida e, naturalmente, os pensionistas continuam a ser o grupo maioritário (35%), mas o seu peso no total de dependentes até diminuiu. Em 1980 era de 71% e em 2022 tinha baixado para 57%. Ou seja, o aumento da dependência do Estado vai mais para além do envelhecimento populacional. Os funcionários públicos pesam hoje 10% no total da população adulta portuguesa, 3% recebem o Rendimento Social de Inserção que não existia em 1980 e 12% recebem o salário mínimo nacional (dependentes indiretamente do Estado que representavam apenas 2% da população adulta em 1980). O peso dos beneficiários do subsídio de desemprego continua a ser residual, abaixo de 2%. Algumas notas metodológicas: O denominador do gráfico não é o número de eleitores, mas sim a população residente com 18 ou mais anos, uma vez que Vítor Bento considera que o número de eleitores está desfasado da realidade; Foi considerado apenas 85% da soma das pensões porque há alguns casos em que um pensionista recebe mais do que uma pensão (Mais Liberdade, Mais Factos)

Paises da UE mais dependentes das exportações para os EUA

Na semana passada, Trump anunciou uma tarifa aduaneira de 20% sobre os produtos da União Europeia, tarifa que entretanto foi suspensa e reduzida para 10%. A UE também ameaça retaliar. As relações comerciais entre a UE e os Estados Unidos são fundamentais para a economia europeia, mas nem todos os Estados membros dependem igualmente deste parceiro externo. De acordo com dados do Eurostat, em 2023, a 🇮🇪 Irlanda foi o país da UE mais dependente das exportações de bens para os EUA, representando 10,1% do seu PIB — um valor muito acima dos restantes países. Seguem-se 🇧🇪 Bélgica (5,6%) e 🇸🇰 Eslováquia (4,0%).

Portugal apresenta uma exposição mediana, com as exportações de bens para os EUA a representarem 2,0% do PIB, sendo a 13.ª maior percentagem entre os 27 Estados membros da UE. No fundo da tabela surgem países como Chipre, Malta, Luxemburgo, Roménia, Croácia e Grécia, onde o peso das exportações de bens para os EUA é inferior a 1% do PIB. Estas diferenças têm implicações importantes em tempos de instabilidade global ou alterações nas políticas comerciais dos EUA, como acontece atualmente com o regresso de Donald Trump à presidência americana e a imposição de tarifas aduaneiras. Países mais expostos podem sentir impactos económicos mais diretos das tarifas aduaneiras (Mais Liberdade, Mais Factos)

O Portugal dos nossos dias

Já passaram mais de 50 anos desde o 25 de Abril de 1974. Como comparam os portugueses o período atual com o período antes do 25 de Abril? Segundo dados do projeto “50 anos de Democracia em Portugal (Aspirações e Práticas Democráticas - Continuidades e Mudanças Geracionais)”, do ISCSP (Instituto Superior de Ciências Sociais e Politicas, da Universidade de Lisboa) /CAPP (Centro de Administração e Políticas Públicas), os mais de 1.300 inquiridos portugueses consideram que houve melhorias na maior parte das áreas, especialmente na assistência médica (79% acham que houve uma melhoria), na educação (75%) e no nível de vida (71%). Contudo, nem tudo melhorou, na ótica dos inquiridos. A maioria considera que atualmente estamos pior em termos de corrupção (53%) e de criminalidade e insegurança (51%) (Mais Liberdade, Mais Factos)