segunda-feira, outubro 08, 2018

PSD: se os viúvos e viúvas de Passos tomarem de novo o poder no partido, abono-o imediatamente

Se os viúvos e as viúvas do Passos Coelho tomarem de novo o controlo do PSD e o partido de assalto, com a cumplicidade de bases manipuladas para as "directas" - como sempre acontece nos partidos – e de dirigentes distritais que são os exemplo do que há de maior oportunismo numa estrutura partidária, colando-se a quem lhes oferece mais, eu abandono imediata e definitivamente a filiação do PSD, onde me encontro desde 1974. Prefiro defender a minha dignidade do que ser cúmplice de golpadas palacianas e das máfias de uma corja de bandalhos que se julgam donos de um partido que tenta recuperar a sua dignidade e o seu espaço.Falo de uma escumalha de patifes que olham para o país e que só concebem um Portugal com  austeridade permanente e os cidadãos esmagados nos seus direitos. Uma corja de bandalhos que garante, sempre garantiu, milhares de milhões para os bancos e que fazem negociatas vergonhosas com o capital estrangeiro, negócios formalizados quando sabiam que iam ser jogados do poder, como foi o caso gritante da TAP. Esses bandalhos não merecem uma segunda oportunidade.
Mas temo que um certo PSD, que de vez em quando se esquece da sua dignidade - apesar de arrotar honrarias a Sá Carneiro - fique refém de jogos de bastidores protagonizados por crápulas que andam a fazer tudo para serem de novo candidatos a deputados em 2019 e alguns deles também influenciados pela ambição de certos tachos na política e que o poder pode propiciar apenas a quem lá anda.
E ao mesmo tempo que se afasto do PSD estarei disponível para combater politicamente essa corja de bandalhos. E tudo isto porque estatutariamente ninguém pode ser filiado no PSD-Madeira sem ser filiado obrigatório do PSD nacional.
Nunca admitirei que estes refinados crápulas que abandalharam o país e perseguiram e humilharam os portugueses andem a boicotar Rui Rio, apesar das suas fragilidades, tudo por causa de ambições pessoais desmedidas de um idiota de merda que foi um dos grandes responsáveis por várias situações com as quais nos confrontamos na Madeira, tudo isto devido ao espírito mesquinho e de vingança que o caracteriza e a um doentio desejo de ajuste de contas pessoais com Alberto João Jardim que, reconheço, também se pôs a jeito para que ele o amordaçasse quase por completo. O PAEF, em Janeiro de 2012, foi a expressão máxima desse ajuste de contas que começou antes das eleições regionais de 2011. Esses bandalhos comigo não contam. Nunca mais (LFM)

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