Se os viúvos e as viúvas do Passos Coelho tomarem de
novo o controlo do PSD e o partido de assalto, com a cumplicidade de bases manipuladas
para as "directas" - como sempre acontece nos partidos – e de
dirigentes distritais que são os exemplo do que há de maior oportunismo numa estrutura partidária, colando-se a quem lhes oferece mais, eu abandono imediata
e definitivamente a filiação do PSD, onde me encontro desde 1974. Prefiro
defender a minha dignidade do que ser cúmplice de golpadas palacianas e das
máfias de uma corja de bandalhos que se julgam donos de um partido que tenta
recuperar a sua dignidade e o seu espaço.Falo de uma escumalha de patifes que
olham para o país e que só concebem um Portugal com austeridade permanente e os cidadãos
esmagados nos seus direitos. Uma corja de bandalhos que garante, sempre
garantiu, milhares de milhões para os bancos e que fazem negociatas vergonhosas
com o capital estrangeiro, negócios formalizados quando sabiam que iam ser
jogados do poder, como foi o caso gritante da TAP. Esses bandalhos não merecem
uma segunda oportunidade.
Mas temo que um certo PSD, que de vez em quando se
esquece da sua dignidade - apesar de arrotar honrarias a Sá Carneiro - fique
refém de jogos de bastidores protagonizados por crápulas que andam a fazer tudo
para serem de novo candidatos a deputados em 2019 e alguns deles também influenciados pela ambição de certos tachos na política e que o poder pode propiciar apenas a
quem lá anda.
E ao mesmo tempo que se afasto do PSD estarei disponível
para combater politicamente essa corja de bandalhos. E tudo isto porque
estatutariamente ninguém pode ser filiado no PSD-Madeira sem ser filiado
obrigatório do PSD nacional.
Nunca admitirei que estes refinados crápulas que
abandalharam o país e perseguiram e humilharam os portugueses andem a boicotar
Rui Rio, apesar das suas fragilidades, tudo por causa de ambições pessoais
desmedidas de um idiota de merda que foi um dos grandes responsáveis por várias
situações com as quais nos confrontamos na Madeira, tudo isto devido ao
espírito mesquinho e de vingança que o caracteriza e a um doentio desejo de ajuste
de contas pessoais com Alberto João Jardim que, reconheço, também se pôs a
jeito para que ele o amordaçasse quase por completo. O PAEF, em Janeiro de
2012, foi a expressão máxima desse ajuste de contas que começou antes das
eleições regionais de 2011. Esses bandalhos comigo não contam. Nunca mais (LFM)
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